"No, we can"t" é o novo slogan dos republicanos, diz Obama

10-10-2010
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Presidente cruza o país para apoiar candidatos democratas e evitar perda da maioria no Congresso

São três dias para atravessar os EUA de costa a costa e dar novo ânimo à campanha democrata para as eleições de Novembro. Com o desemprego a subir e a economia longe da retoma prevista, o partido prepara-se para perder a maioria no Congresso, mas Barack Obama decidiu sair para a estrada antes das férias, apelando aos eleitores que "não cedam ao medo" e "recusem as velhas políticas que deixaram o país num caos".

Depois de um fim-de-semana relâmpago na Florida - que incluiu um mergulho no golfo do México e promessas de ajuda aos pescadores afectados pela maré negra -, o Presidente norte-americano esteve segunda-feira no Wisconsin (Norte) para apoiar o mayor de Milwaukee na candidatura a governador e voou depois para Los Angeles para apoiar os democratas que lutam por lugares na Câmara dos Representantes. Ontem esteve em Seatle para apoiar a recandidatura da senadora democrata e o dia de hoje está reservado a dois Estados estratégicos (Ohio e Florida) para a manutenção da maioria no Senado.

etapas que servem para angariar fundos - só no jantar em Los Angeles reuniu um milhão de dólares -, mas também para afinar a estratégia a seguir nos próximos dois meses e meio. Um objectivo que ficou claro em Milwaukee, quando acusou os republicanos de alinharem com a "América das corporações" para obstruir todos os seus projectos, fossem eles a reforma da saúde, a regulação dos mercados financeiros ou o pacote de estímulo à economia. "Quando eu era candidato tinha o slogan "Yes, we can". O slogan destes tipos é "No, we can"t"[Não, não podemos]", ironizou Obama.

"A Casa Branca parece acreditar que as pessoas vão manter-se com os democratas, se a escolha for definida entre os que querem agir e os que tentam obstruir", escreveu a AP. Mas a aposta é arriscada: A Administração alega que os estímulos à economia evitaram a depressão, mas são ainda pouco visíveis os seus frutos e "a maioria dos americanos acha hoje que o Governo está a fazer coisas de mais", notou o Financial Times. Sentimento que explica o crescimento da direita mais conservadora (que destronou vários candidatos do mainstream nas primárias republicanas) e que, prevêem os analistas, obrigará Obama a radicalizar também o seu discurso.

Presidente cruza o país para apoiar candidatos democratas e evitar perda da maioria no Congresso

São três dias para atravessar os EUA de costa a costa e dar novo ânimo à campanha democrata para as eleições de Novembro. Com o desemprego a subir e a economia longe da retoma prevista, o partido prepara-se para perder a maioria no Congresso, mas Barack Obama decidiu sair para a estrada antes das férias, apelando aos eleitores que "não cedam ao medo" e "recusem as velhas políticas que deixaram o país num caos".

Depois de um fim-de-semana relâmpago na Florida - que incluiu um mergulho no golfo do México e promessas de ajuda aos pescadores afectados pela maré negra -, o Presidente norte-americano esteve segunda-feira no Wisconsin (Norte) para apoiar o mayor de Milwaukee na candidatura a governador e voou depois para Los Angeles para apoiar os democratas que lutam por lugares na Câmara dos Representantes. Ontem esteve em Seatle para apoiar a recandidatura da senadora democrata e o dia de hoje está reservado a dois Estados estratégicos (Ohio e Florida) para a manutenção da maioria no Senado.

etapas que servem para angariar fundos - só no jantar em Los Angeles reuniu um milhão de dólares -, mas também para afinar a estratégia a seguir nos próximos dois meses e meio. Um objectivo que ficou claro em Milwaukee, quando acusou os republicanos de alinharem com a "América das corporações" para obstruir todos os seus projectos, fossem eles a reforma da saúde, a regulação dos mercados financeiros ou o pacote de estímulo à economia. "Quando eu era candidato tinha o slogan "Yes, we can". O slogan destes tipos é "No, we can"t"[Não, não podemos]", ironizou Obama.

"A Casa Branca parece acreditar que as pessoas vão manter-se com os democratas, se a escolha for definida entre os que querem agir e os que tentam obstruir", escreveu a AP. Mas a aposta é arriscada: A Administração alega que os estímulos à economia evitaram a depressão, mas são ainda pouco visíveis os seus frutos e "a maioria dos americanos acha hoje que o Governo está a fazer coisas de mais", notou o Financial Times. Sentimento que explica o crescimento da direita mais conservadora (que destronou vários candidatos do mainstream nas primárias republicanas) e que, prevêem os analistas, obrigará Obama a radicalizar também o seu discurso.

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