A Escola EB 2,3 de Valongo vai ter de continuar a esperar até ver resolvido o seu problema de sobrelotação: são 1010 os alunos que a frequentam, quando a sua capacidade é de apenas 600. O projecto de remodelação e ampliação desta escola, que tinha arranque previsto até final de 2009, continua na "lista de primeira prioridade das requalificações das escolas básicas", mas aguarda ainda que "haja meios financeiros para o realizar", garante o Ministério da Educação, em resposta a um requerimento feito pelo deputado do PCP eleito pelo distrito do Porto, Honório Novo. O deputado comunista pretendia averiguar as razões que impedem o projecto de avançar.
Gonçalo Rocha, do gabinete de imprensa da Direcção Regional do Norte (DREN), diz esperar-se apenas que seja aprovado o "programa de financiamento para a requalificação de escolas básicas 2,3" para que a obra se inicie, embora não adiante uma data para essa aprovação. No entanto, a vereadora da Câmara de Valongo, Maria Trindade Vale, garante que o problema já se arrasta desde 2007 e adianta os seus números, "42 turmas existentes quando a lotação é de 24", para justificar a sua preocupação.
A autarquia não tem poderes para intervir neste caso, mas a vereadora mantém contacto com o Agrupamento Vertical Vallis Longus e com a associação de pais da escola no sentido de exigir à DREN que avance com a obra. Em Junho último, tinha recebido garantias de que o projecto se concretizaria, mas "as espectativas não se concretizaram", lamenta. Entretanto, a vereadora voltou a enviar, no passado dia 30 de Setembro, uma carta à DREN para lembrar o assunto. Mas ainda aguarda resposta.
Para Honório Novo, a explicação do Ministério da Educação significa que "os cortes no investimento chegaram a um nível tal que atingiram aquilo que era a menina dos olhos do engenheiro Sócrates - o investimento no Parque de Escolas". Garantiu ainda que o PCP irá avançar com propostas para o próximo Orçamento do Estado em que "os assuntos da educação estarão em destaque".
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A Escola EB 2,3 de Valongo vai ter de continuar a esperar até ver resolvido o seu problema de sobrelotação: são 1010 os alunos que a frequentam, quando a sua capacidade é de apenas 600. O projecto de remodelação e ampliação desta escola, que tinha arranque previsto até final de 2009, continua na "lista de primeira prioridade das requalificações das escolas básicas", mas aguarda ainda que "haja meios financeiros para o realizar", garante o Ministério da Educação, em resposta a um requerimento feito pelo deputado do PCP eleito pelo distrito do Porto, Honório Novo. O deputado comunista pretendia averiguar as razões que impedem o projecto de avançar.
Gonçalo Rocha, do gabinete de imprensa da Direcção Regional do Norte (DREN), diz esperar-se apenas que seja aprovado o "programa de financiamento para a requalificação de escolas básicas 2,3" para que a obra se inicie, embora não adiante uma data para essa aprovação. No entanto, a vereadora da Câmara de Valongo, Maria Trindade Vale, garante que o problema já se arrasta desde 2007 e adianta os seus números, "42 turmas existentes quando a lotação é de 24", para justificar a sua preocupação.
A autarquia não tem poderes para intervir neste caso, mas a vereadora mantém contacto com o Agrupamento Vertical Vallis Longus e com a associação de pais da escola no sentido de exigir à DREN que avance com a obra. Em Junho último, tinha recebido garantias de que o projecto se concretizaria, mas "as espectativas não se concretizaram", lamenta. Entretanto, a vereadora voltou a enviar, no passado dia 30 de Setembro, uma carta à DREN para lembrar o assunto. Mas ainda aguarda resposta.
Para Honório Novo, a explicação do Ministério da Educação significa que "os cortes no investimento chegaram a um nível tal que atingiram aquilo que era a menina dos olhos do engenheiro Sócrates - o investimento no Parque de Escolas". Garantiu ainda que o PCP irá avançar com propostas para o próximo Orçamento do Estado em que "os assuntos da educação estarão em destaque".