Operação vantajosa

09-10-2010
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PT com estrutura menos complexa

Se o impacto para o Estado da transferência dos fundos de pensões da PT permanece por precisar, para a operadora as vantagens são evidentes. Não só ficará liberta do esforço de gestão e capitalização dos fundos, como passa a ter uma estrutura de balanço menos complexa, o que poderá ser valorizado pelos mercados. É também certo que a operadora de telecomunicações poderá voltar a contar com créditos fiscais decorrentes desta dotação do fundo, à semelhança do que tem acontecido em situações anteriores.

Os sindicatos reagiram positivamente à operação. Também a comissão de trabalhadores considera a medida positiva, "desde que os trabalhadores não vejam beliscados os direitos adquiridos", nem se aproveite a ocasião para "transferir unilateralmente para o regime geral os trabalhadores inscritos na CGA". "Não encaramos como negativa esta atitude. Aliás, era uma reivindicação antiga", afirmou à Lusa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom (STPT). Jorge Félix considera que "será sempre muito mais seguro para os trabalhadores, em termos futuros, que seja o Estado a responsabilizar-se pelo pagamento das suas pensões". Ana Brito

PT com estrutura menos complexa

Se o impacto para o Estado da transferência dos fundos de pensões da PT permanece por precisar, para a operadora as vantagens são evidentes. Não só ficará liberta do esforço de gestão e capitalização dos fundos, como passa a ter uma estrutura de balanço menos complexa, o que poderá ser valorizado pelos mercados. É também certo que a operadora de telecomunicações poderá voltar a contar com créditos fiscais decorrentes desta dotação do fundo, à semelhança do que tem acontecido em situações anteriores.

Os sindicatos reagiram positivamente à operação. Também a comissão de trabalhadores considera a medida positiva, "desde que os trabalhadores não vejam beliscados os direitos adquiridos", nem se aproveite a ocasião para "transferir unilateralmente para o regime geral os trabalhadores inscritos na CGA". "Não encaramos como negativa esta atitude. Aliás, era uma reivindicação antiga", afirmou à Lusa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom (STPT). Jorge Félix considera que "será sempre muito mais seguro para os trabalhadores, em termos futuros, que seja o Estado a responsabilizar-se pelo pagamento das suas pensões". Ana Brito

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