Projecto de Carrilho da Graça distinguido com o Piranesi Prix de Rome

14-09-2010
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O trabalho de Carrilho da Graça (de que é co-autor o arquitecto paisagista João Gomes da Silva) foi seleccionado entre um grupo de 18 obras nomeadas, do qual constavam projectos de Rafael Moneo, Gigon & Guyer, Vasquez Consuegra, Paredes & Pedrosa. O núcleo arqueológico reúne vestígios de três épocas muito diferentes: o período islâmico, do qual existem duas casas, a Idade do Ferro (do século VII a.C ao século III a.C.) e ainda as ruínas do Palácio dos condes de Santiago (século XV a XVIII), que ruiu com o terramoto de 1755. Na zona das casas islâmicas a opção do arquitecto foi criar uma estrutura de casa, com dimensão aproximada à que teriam as originais, mas com um sistema que não toca nas ruínas, não interferindo portanto com o material arqueológico.

O Piranesi Prix de Rome, adianta ainda o comunicado, foi criado em 2003 “como reconhecimento à alta formação clássica e em continuidade com a experiência académica francesa do Grand Prix de Rome (criado inicialmente para pintores e escultores, em França, no século XVII) – e este ano, pela primeira vez, foi dedicado a projectos de arquitectura construídos. Um dos objectivos é distinguir trabalhos de valorização do património arqueológico através de um projecto contemporâneo. O prémio não tem valor monetário.

O trabalho de Carrilho da Graça (de que é co-autor o arquitecto paisagista João Gomes da Silva) foi seleccionado entre um grupo de 18 obras nomeadas, do qual constavam projectos de Rafael Moneo, Gigon & Guyer, Vasquez Consuegra, Paredes & Pedrosa. O núcleo arqueológico reúne vestígios de três épocas muito diferentes: o período islâmico, do qual existem duas casas, a Idade do Ferro (do século VII a.C ao século III a.C.) e ainda as ruínas do Palácio dos condes de Santiago (século XV a XVIII), que ruiu com o terramoto de 1755. Na zona das casas islâmicas a opção do arquitecto foi criar uma estrutura de casa, com dimensão aproximada à que teriam as originais, mas com um sistema que não toca nas ruínas, não interferindo portanto com o material arqueológico.

O Piranesi Prix de Rome, adianta ainda o comunicado, foi criado em 2003 “como reconhecimento à alta formação clássica e em continuidade com a experiência académica francesa do Grand Prix de Rome (criado inicialmente para pintores e escultores, em França, no século XVII) – e este ano, pela primeira vez, foi dedicado a projectos de arquitectura construídos. Um dos objectivos é distinguir trabalhos de valorização do património arqueológico através de um projecto contemporâneo. O prémio não tem valor monetário.

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