Há muitas semelhanças entre as duas - foram a alma mater de grandes personalidades, dividem prémios Nobel e estão sediadas em cidades com o mesmo nome. Mas acontecimento inédito desde que o ranking foi criado, em 2004, Cambridge destronou Harvard, tornando-se na primeira instituição britânica a liderar a lista das melhores universidades do mundo.
Os EUA continuam a dominar o ranking: a Ivy League ocupa seis dos dez primeiros lugares da lista e 31 das cem melhores universidades são americanas. E só o Reino Unido consegue imiscuir-se no top ten de uma lista que integra universidades de 22 países, 15 delas asiáticas. Nenhuma universidade portuguesa foi incluída.
Para a elaboração da lista, a empresa de aconselhamento de carreiras QS tem em conta factores como a reputação da universidade, a investigação que produz ou a facilidade com que os seus alunos se empregam. E apesar de Harvard se manter como a preferida dos cinco mil empregadores questionados, Cambridge distingue-se pela qualidade da sua produção académica (quantificada pelo número de vezes que os seus trabalhos são citados).
Cambridge saudou a distinção, mas o grupo de universidades de elite a que pertence avisou que a excelência do ensino superior britânico pode ser posto em causa pelos cortes orçamentais (1200 milhões de euros até 2013) e ser ultrapassado por países como "a China e a Coreia", que estão a investir milhões nas suas universidades. Outro ranking será publicado dentro de dias pela revista Times Higher Education.
Há muitas semelhanças entre as duas - foram a alma mater de grandes personalidades, dividem prémios Nobel e estão sediadas em cidades com o mesmo nome. Mas acontecimento inédito desde que o ranking foi criado, em 2004, Cambridge destronou Harvard, tornando-se na primeira instituição britânica a liderar a lista das melhores universidades do mundo.
Os EUA continuam a dominar o ranking: a Ivy League ocupa seis dos dez primeiros lugares da lista e 31 das cem melhores universidades são americanas. E só o Reino Unido consegue imiscuir-se no top ten de uma lista que integra universidades de 22 países, 15 delas asiáticas. Nenhuma universidade portuguesa foi incluída.
Para a elaboração da lista, a empresa de aconselhamento de carreiras QS tem em conta factores como a reputação da universidade, a investigação que produz ou a facilidade com que os seus alunos se empregam. E apesar de Harvard se manter como a preferida dos cinco mil empregadores questionados, Cambridge distingue-se pela qualidade da sua produção académica (quantificada pelo número de vezes que os seus trabalhos são citados).
Cambridge saudou a distinção, mas o grupo de universidades de elite a que pertence avisou que a excelência do ensino superior britânico pode ser posto em causa pelos cortes orçamentais (1200 milhões de euros até 2013) e ser ultrapassado por países como "a China e a Coreia", que estão a investir milhões nas suas universidades. Outro ranking será publicado dentro de dias pela revista Times Higher Education.