Sete arguidos são suspeitos de fraude fiscal

14-09-2010
marcar artigo

Arquitecto declarou 210 mil e recebeu 7,5 milhões

Eduardo Capinha Lopes, Manuel Pedro, Charles Smith, Carlos Guerra, João Cabral, José Manuel Marques e José Dias Inocêncio vão ser objecto de participações à Direcção-Geral dos Impostos para que seja apurada a eventual prática, por todos eles, do crime de fraude fiscal. A decisão de mandar extrair certidões dos autos com essa finalidade foi tomada devida às enormes divergências detectadas pelos peritos financeiros da Polícia Judiciária entre os rendimentos que declararam para efeitos de IRS e os montantes que foram depositados nas suas contas bancárias.

No caso do arquitecto Capinha Lopes, o mais flagrante, os rendimentos declarados entre 2002 e 2004 são de 210 mil euros, enquanto nas suas contas foram depositados 7,5 milhões. Grande parte deste valor resulta de transferências procedentes de contas do Banco Insular e do BPN nas ilhas Cayman, cujos titulares os investigadores não conseguiram apurar. Quanto a Manuel Pedro, o rendimento declarado entre 1999 e 2004 é de 307 mil euros e os depósitos bancários ascendem 1,9 milhões. No caso de Charles Smith, as declarações referem 179 mil entre 1999 e 2004 e as contas mostram 1,8 milhões. Já Carlos Guerra declarou 298 mil entre 1999 e 2003, enquanto que pelas suas contas passaram 726 mil euros. Relativamente aos arguidos João Cabral, José Inocêncio e José Manuel Marques, as diferenças detectadas são mais reduzidas. J.A.C.

Arquitecto declarou 210 mil e recebeu 7,5 milhões

Eduardo Capinha Lopes, Manuel Pedro, Charles Smith, Carlos Guerra, João Cabral, José Manuel Marques e José Dias Inocêncio vão ser objecto de participações à Direcção-Geral dos Impostos para que seja apurada a eventual prática, por todos eles, do crime de fraude fiscal. A decisão de mandar extrair certidões dos autos com essa finalidade foi tomada devida às enormes divergências detectadas pelos peritos financeiros da Polícia Judiciária entre os rendimentos que declararam para efeitos de IRS e os montantes que foram depositados nas suas contas bancárias.

No caso do arquitecto Capinha Lopes, o mais flagrante, os rendimentos declarados entre 2002 e 2004 são de 210 mil euros, enquanto nas suas contas foram depositados 7,5 milhões. Grande parte deste valor resulta de transferências procedentes de contas do Banco Insular e do BPN nas ilhas Cayman, cujos titulares os investigadores não conseguiram apurar. Quanto a Manuel Pedro, o rendimento declarado entre 1999 e 2004 é de 307 mil euros e os depósitos bancários ascendem 1,9 milhões. No caso de Charles Smith, as declarações referem 179 mil entre 1999 e 2004 e as contas mostram 1,8 milhões. Já Carlos Guerra declarou 298 mil entre 1999 e 2003, enquanto que pelas suas contas passaram 726 mil euros. Relativamente aos arguidos João Cabral, José Inocêncio e José Manuel Marques, as diferenças detectadas são mais reduzidas. J.A.C.

marcar artigo