Quercus contesta abate de árvores protegidas para fazer o IC 9

15-09-2010
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A Quercus denunciou ontem a existência de ilegalidades na construção do Itinerário Complementar (IC) 9, no troço Ourém-Fátima, apontando a destruição de espécies florestais protegidas e a execução de um aterro em leito de cheia, onde está previsto um viaduto.

Em comunicado, divulgado pela Lusa, aquela associação ambientalista informa que "detectou a destruição de uma área de floresta mediterrânica dominada por azinhal na serra da Seara, num baldio no limite do concelho de Tomar, onde foram abatidas centenas de azinheiras, carrascos, aroeiras e outros arbustos típicos do Maciço Calcário Estremenho sem que existisse autorização".

Segundo a Quercus, "apenas tinha sido autorizado o abate de árvores dispersas, nomeadamente 84 sobreiros adultos e 215 jovens e seis azinheiras adultas e 40 jovens". Acrescenta que a concessionária "não requereu o abate das azinheiras" e acusa a Direcção Regional de Florestas de Lisboa e Vale do Tejo de ter deixado passar "esta grave situação", defendendo o apuramento de "responsabilidades".

Por outro lado, "está a ser aterrado o leito de cheia da ribeira de Seiça em Reserva Ecológica Nacional e em solos da Reserva Agrícola Nacional, situação que tinha sido condicionada pela declaração de impacte ambiental do Ministério do Ambiente" de forma a que o "projecto de execução apenas contemplasse um viaduto".

"A obra está a ser executada em manifesta violação da legalidade com a construção de um enorme aterro no vale da ribeira de Seiça", sustenta a associação que apela à intervenção da Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território, Autoridade Florestal Nacional e demais autoridades. Um dirigente da Quercus, Domingos Patacho, diz que a associação não está contra a execução da via, referindo que foi dado parecer positivo ao traçado em sede de avaliação de impacto ambiental.

A Quercus denunciou ontem a existência de ilegalidades na construção do Itinerário Complementar (IC) 9, no troço Ourém-Fátima, apontando a destruição de espécies florestais protegidas e a execução de um aterro em leito de cheia, onde está previsto um viaduto.

Em comunicado, divulgado pela Lusa, aquela associação ambientalista informa que "detectou a destruição de uma área de floresta mediterrânica dominada por azinhal na serra da Seara, num baldio no limite do concelho de Tomar, onde foram abatidas centenas de azinheiras, carrascos, aroeiras e outros arbustos típicos do Maciço Calcário Estremenho sem que existisse autorização".

Segundo a Quercus, "apenas tinha sido autorizado o abate de árvores dispersas, nomeadamente 84 sobreiros adultos e 215 jovens e seis azinheiras adultas e 40 jovens". Acrescenta que a concessionária "não requereu o abate das azinheiras" e acusa a Direcção Regional de Florestas de Lisboa e Vale do Tejo de ter deixado passar "esta grave situação", defendendo o apuramento de "responsabilidades".

Por outro lado, "está a ser aterrado o leito de cheia da ribeira de Seiça em Reserva Ecológica Nacional e em solos da Reserva Agrícola Nacional, situação que tinha sido condicionada pela declaração de impacte ambiental do Ministério do Ambiente" de forma a que o "projecto de execução apenas contemplasse um viaduto".

"A obra está a ser executada em manifesta violação da legalidade com a construção de um enorme aterro no vale da ribeira de Seiça", sustenta a associação que apela à intervenção da Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território, Autoridade Florestal Nacional e demais autoridades. Um dirigente da Quercus, Domingos Patacho, diz que a associação não está contra a execução da via, referindo que foi dado parecer positivo ao traçado em sede de avaliação de impacto ambiental.

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