A Ilusão da Visão: A fanfarra e a batata frita

28-05-2010
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Regicídio: as vergonhosas cerimónicas da CM Lisboa em 2006 [comparar com as de 2008]JMO parece ter ficado irritado pelo facto da Fanfarra do Exército e do Regimento de Lanceiros não ter ido tocar à cerimónia pública de evocação do Regicídio, organizada por associações monárquicas, vai daí escreveu ao Presidente da República a queixar-se. Também não deve ter ficado agradado pela rejeição do voto de pesar pela morte do então rei Carlos e príncipe Luís Filipe no Parlamento.Agora, num post que dirige a mim, para além de abordar estes e outros acontecimentos, mostra o seu descontentamento pela posição do Bloco e as minhas críticas às comemorações do centenário do regicídio promovidas pela Câmara Municipal de Aveiro. De tal forma, que teoriza que isto também será obra do deputado Fernando Rosas.Para JMO, é normal que o site da autarquia nos diga que o regicídio "[m]ais que um homicídio, tratou-se de um crime contra o Estado", mas não é. Esta é uma interpretação histórica que a CMA nos deu como História oficial. Não compete a órgãos públicos a escrita da História oficial, e muito menos reescreve-la aos olhos dos seus preceitos ideológicos. O relativismo desta questão é tal que, na mesma data, a CM de Castro Verde homenageou Alfredo Costa e Manuel Buíça (os regicídas). Há quem os considere vis assassínos, há quem os considere mártires da liberdade.Para JMO, é normal a CMA - através do museu - apresentar às crianças das escolas primárias do concelho a apresentação de nome "Infames, Infames! Que Matam o Rei!", não é. O próprio título foca o momento histórico na morte e atribui um valor moral aos regicídas (aliás, o mesmo adjectivo usado pela então raínha).De resto, JMO confunde interpretações históricas com artefactos históricos, mas o supra-sumo da sua argumentação é: «Já agora explica porque é que houve vândalos que tentaram estragar um Monumento Nacional - Igreja de São Vicente de Fora, com uma pichagem a dizer "Viva Buiça"... Seriam do BE?» O que me permite também dizer coisas idiotas e sem sentido como "vi um tipo a comer batata frita de pacote, seria monárquico?".Adenda [16 Fev]: ao contrário do que JMO diz «não me lembraria de atacar os serviços como o BE o fez», nem o BE nem eu alguma vez atacamos serviços da CMA nem nunca o faremos. Como é óbvio o destinatário da crítica é o poder político e eleito da CMA.Etiquetas: Aveiro, monarquia, relativismo histórico

Regicídio: as vergonhosas cerimónicas da CM Lisboa em 2006 [comparar com as de 2008]JMO parece ter ficado irritado pelo facto da Fanfarra do Exército e do Regimento de Lanceiros não ter ido tocar à cerimónia pública de evocação do Regicídio, organizada por associações monárquicas, vai daí escreveu ao Presidente da República a queixar-se. Também não deve ter ficado agradado pela rejeição do voto de pesar pela morte do então rei Carlos e príncipe Luís Filipe no Parlamento.Agora, num post que dirige a mim, para além de abordar estes e outros acontecimentos, mostra o seu descontentamento pela posição do Bloco e as minhas críticas às comemorações do centenário do regicídio promovidas pela Câmara Municipal de Aveiro. De tal forma, que teoriza que isto também será obra do deputado Fernando Rosas.Para JMO, é normal que o site da autarquia nos diga que o regicídio "[m]ais que um homicídio, tratou-se de um crime contra o Estado", mas não é. Esta é uma interpretação histórica que a CMA nos deu como História oficial. Não compete a órgãos públicos a escrita da História oficial, e muito menos reescreve-la aos olhos dos seus preceitos ideológicos. O relativismo desta questão é tal que, na mesma data, a CM de Castro Verde homenageou Alfredo Costa e Manuel Buíça (os regicídas). Há quem os considere vis assassínos, há quem os considere mártires da liberdade.Para JMO, é normal a CMA - através do museu - apresentar às crianças das escolas primárias do concelho a apresentação de nome "Infames, Infames! Que Matam o Rei!", não é. O próprio título foca o momento histórico na morte e atribui um valor moral aos regicídas (aliás, o mesmo adjectivo usado pela então raínha).De resto, JMO confunde interpretações históricas com artefactos históricos, mas o supra-sumo da sua argumentação é: «Já agora explica porque é que houve vândalos que tentaram estragar um Monumento Nacional - Igreja de São Vicente de Fora, com uma pichagem a dizer "Viva Buiça"... Seriam do BE?» O que me permite também dizer coisas idiotas e sem sentido como "vi um tipo a comer batata frita de pacote, seria monárquico?".Adenda [16 Fev]: ao contrário do que JMO diz «não me lembraria de atacar os serviços como o BE o fez», nem o BE nem eu alguma vez atacamos serviços da CMA nem nunca o faremos. Como é óbvio o destinatário da crítica é o poder político e eleito da CMA.Etiquetas: Aveiro, monarquia, relativismo histórico

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