A equipa de André Villas-Boas impôs-se ao vice-campeão e ainda ganhou pontos ao Sporting e Benfica nesta jornada
a Grandes golos. Um jogo intenso. Com um estádio do Dragão cheio. Um espectáculo raro. Foi assim o primeiro confronto da temporada entre candidatos ao título. Os três pontos acabaram por sorrir ao FC Porto (3-2) frente a um Sp. Braga que parece estar melhor que na última época e disputou o resultado até ao derradeiro segundo. Mas perdeu e deixou o FC Porto cada vez mais só no topo da tabela. Muito por culpa do genial Hulk.
Este Sp. Braga, definitivamente, não é uma formação qualquer e teve o merecido respeito do FC Porto. Tirou mesmo partido de um disparate de André Villas-Boas que anulou Hulk, no início, quando o colocou sobre a esquerda, frente ao jovem internacional Sílvio, com Varela, que marcou dois golos, na direita, incapaz de causar mossa no lateral Elderson. A isto juntou-se um Sp. Braga tacticamente perfeito. Sem dar espaços no meio-campo portista. Com Moutinho tolhido por Leandro Salino (que esteve sempre muito bem no jogo) e a dupla Fernando-Belluschi incapazes de colocarem em campo a agressividade necessária. Permitindo à formação de Domingos uma tranquilidade surpreendente, tanto a defender, como a sair para o ataque.
O prémio surgiu (aos 15") com um golo notável de Luis Aguiar, de livre, com a bola a passar sobre a barreira sem defesa para Helton.
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A perder, Villas-Boas passou finalmente Hulk para a direita e Varela para a esquerda. O ataque portista transfigurou-se. Com o brasileiro a surgir como grande figura e a ter ainda o condão de impedir as subidas de Paulo César, que se viu obrigado a funcionar quase como segundo lateral esquerdo, nas dobras a Elderson. O brasileiro deu o primeiro sinal de que poderia marcar a diferença quando (19") marcou um livre que levou a bola à barra. E, aos 33", passou por toda a gente e arrancou o cruzamento tenso para Varela fazer o empate de cabeça.
Mesmo com o empate, os forasteiros continuaram a ter um futebol mais colectivo, sem medo, enquanto os homens da casa viviam de desequilíbrios individuais, sobretudo por intermédio de Hulk. Só na segunda parte é que o FC Porto encostou de alguma forma o Sp. Braga. Aos 60", porém, Lima apanhou uma bola no meio-campo adversário, deu dois ou três passos e arrancou um remate notável de pé direito para um golo espectacular. Mas há sempre o FC Hulk e, aos 63", Falcao tocou em habilidade, Elderson escorregou e o brasileiro fuzilou Felipe.
O golo da vitória apareceu, aos 70", num lance em que Falcao ganhou a Moisés, caiu na área e a bola sobrou para Varela que encheu o pé. E garantiu os três pontos.
A equipa de André Villas-Boas impôs-se ao vice-campeão e ainda ganhou pontos ao Sporting e Benfica nesta jornada
a Grandes golos. Um jogo intenso. Com um estádio do Dragão cheio. Um espectáculo raro. Foi assim o primeiro confronto da temporada entre candidatos ao título. Os três pontos acabaram por sorrir ao FC Porto (3-2) frente a um Sp. Braga que parece estar melhor que na última época e disputou o resultado até ao derradeiro segundo. Mas perdeu e deixou o FC Porto cada vez mais só no topo da tabela. Muito por culpa do genial Hulk.
Este Sp. Braga, definitivamente, não é uma formação qualquer e teve o merecido respeito do FC Porto. Tirou mesmo partido de um disparate de André Villas-Boas que anulou Hulk, no início, quando o colocou sobre a esquerda, frente ao jovem internacional Sílvio, com Varela, que marcou dois golos, na direita, incapaz de causar mossa no lateral Elderson. A isto juntou-se um Sp. Braga tacticamente perfeito. Sem dar espaços no meio-campo portista. Com Moutinho tolhido por Leandro Salino (que esteve sempre muito bem no jogo) e a dupla Fernando-Belluschi incapazes de colocarem em campo a agressividade necessária. Permitindo à formação de Domingos uma tranquilidade surpreendente, tanto a defender, como a sair para o ataque.
O prémio surgiu (aos 15") com um golo notável de Luis Aguiar, de livre, com a bola a passar sobre a barreira sem defesa para Helton.
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A perder, Villas-Boas passou finalmente Hulk para a direita e Varela para a esquerda. O ataque portista transfigurou-se. Com o brasileiro a surgir como grande figura e a ter ainda o condão de impedir as subidas de Paulo César, que se viu obrigado a funcionar quase como segundo lateral esquerdo, nas dobras a Elderson. O brasileiro deu o primeiro sinal de que poderia marcar a diferença quando (19") marcou um livre que levou a bola à barra. E, aos 33", passou por toda a gente e arrancou o cruzamento tenso para Varela fazer o empate de cabeça.
Mesmo com o empate, os forasteiros continuaram a ter um futebol mais colectivo, sem medo, enquanto os homens da casa viviam de desequilíbrios individuais, sobretudo por intermédio de Hulk. Só na segunda parte é que o FC Porto encostou de alguma forma o Sp. Braga. Aos 60", porém, Lima apanhou uma bola no meio-campo adversário, deu dois ou três passos e arrancou um remate notável de pé direito para um golo espectacular. Mas há sempre o FC Hulk e, aos 63", Falcao tocou em habilidade, Elderson escorregou e o brasileiro fuzilou Felipe.
O golo da vitória apareceu, aos 70", num lance em que Falcao ganhou a Moisés, caiu na área e a bola sobrou para Varela que encheu o pé. E garantiu os três pontos.