Estamos Prontos
O que seria se, nas listas do PS, estivesse, em segundo lugar, uma rapariga sem qualquer experiência política, nunca aparecida, de quem não se conhece as suas ideias, o seu trajecto profissional, a sua capacidade de trabalho?
O que seria se o PS apresentasse uma cara para cartaz, em vez de uma pessoa para representar o país, remunerada justamente para tal, no mais importante parlamento de todos nós?
Foi isso que fez o Bloco. Desconheço profundamente os motivos pessoais de Miguel Portas para tal escolha: Marisa Matias tinha de ser profissionalmente questionada. Não, não era a Ana Drago, não era o Fernando Rosas, a Helena Pinto, a Alda Macedo, a Mariana Aiveca, o João Semedo… Alguém! Alguém daqueles que vimos diariamente tratar ministros e outros deputados como se fossem cães ao serviço dos interesses dos grupelhos em que se divide o Bloco. Já nem falo em Joana Amaral Dias, riscada da história e apagada dos vídeos de propaganda.
O Bloco usou a táctica que Berlusconi queria ter usado: miúdas giras é que o povo quer. Consistência, trajecto e capacidade política? Secundário. Vamos lá ver se Portas não se zanga com esta…
O que fizemos, nós eleitores? Prendámos o Bloco com esta verdadeira cuspidela na seriedade política. Votámos no populismo em estado puro. Aliás, como veremos nos próximos meses: a partir de agora não chega aparecerem nas manifestações, urrarem slogans e cristianizarem os acólitos. A partir de agora têm a responsabilidade de dizer como se faz. De mostrarem as vossas políticas alternativas. Não que a TVI e mesmo os eleitores mais distraídos queiram. Não, eles dão-se bem com as parangonas que regurgitam diariamente. Mas isto agora é a sério. Chega de mentiras e de gajas giras nos cartazes. Queremos saber verdadeiramente o que querem fazer no país. E vamos saber!
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Estamos Prontos
O que seria se, nas listas do PS, estivesse, em segundo lugar, uma rapariga sem qualquer experiência política, nunca aparecida, de quem não se conhece as suas ideias, o seu trajecto profissional, a sua capacidade de trabalho?
O que seria se o PS apresentasse uma cara para cartaz, em vez de uma pessoa para representar o país, remunerada justamente para tal, no mais importante parlamento de todos nós?
Foi isso que fez o Bloco. Desconheço profundamente os motivos pessoais de Miguel Portas para tal escolha: Marisa Matias tinha de ser profissionalmente questionada. Não, não era a Ana Drago, não era o Fernando Rosas, a Helena Pinto, a Alda Macedo, a Mariana Aiveca, o João Semedo… Alguém! Alguém daqueles que vimos diariamente tratar ministros e outros deputados como se fossem cães ao serviço dos interesses dos grupelhos em que se divide o Bloco. Já nem falo em Joana Amaral Dias, riscada da história e apagada dos vídeos de propaganda.
O Bloco usou a táctica que Berlusconi queria ter usado: miúdas giras é que o povo quer. Consistência, trajecto e capacidade política? Secundário. Vamos lá ver se Portas não se zanga com esta…
O que fizemos, nós eleitores? Prendámos o Bloco com esta verdadeira cuspidela na seriedade política. Votámos no populismo em estado puro. Aliás, como veremos nos próximos meses: a partir de agora não chega aparecerem nas manifestações, urrarem slogans e cristianizarem os acólitos. A partir de agora têm a responsabilidade de dizer como se faz. De mostrarem as vossas políticas alternativas. Não que a TVI e mesmo os eleitores mais distraídos queiram. Não, eles dão-se bem com as parangonas que regurgitam diariamente. Mas isto agora é a sério. Chega de mentiras e de gajas giras nos cartazes. Queremos saber verdadeiramente o que querem fazer no país. E vamos saber!