a-sul: LER PARA COMPREENDER

25-01-2011
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« O livro Os Donos de Portugal expõe a história da burguesia, e do seu processo de acumulação de capital, no período de cem anos, compreendido entre 1910 e 2010.Se, por um lado, são abordados os recentes escândalos associados ao BCP, BPN e BPP, os autores procuram abordar as origens das grandes fortunas, nascidas “da protecção: pelas pautas alfandegárias contra a concorrência, pela ditadura contra as classes populares, pela liberalização contra a democracia na economia”, e demonstram “como os donos de Portugal se instalam sobre o privilégio e o favorecimento” »“Este é um ensaio sobre os últimos 100 anos de luta entre o poder económico e o poder político”. Foi desta forma que Fernando Rosas resumiu o livro “Os donos de Portugal”,o livro chega até à actualidade e mostra que “ao longo dos últimos anos, o Estado ajudou a criar os grandes grupos económicos existentes em Portugal”.Francisco Louça, que falou aos jornalistas antes da apresentação, garante que “o problema de Portugal são os donos do país”, fazendo referência às grandes famílias que detêm o poder económico em Portugal. “Descobrimos que os Mello e Champallimaud são a mesma família, que também se cruzam com os Espírito Santo, com os Pinto Basto, com os Ulrich”, acrescentando que nos últimos trinta anos de governo, “um em cada cinco dos ministros e dos secretários de Estado no poder passou pelo BCP e um em cada dez pelo BES”. “Estas são famílias que detêm o essencial do poder económico português”, garante ainda Fernando Rosas.“O que fracassa em Portugal é o privilégio de alguns que acaba por levar à falta de ambição”, garante o líder bloquista, Francisco Louçã.» ( i )_______________________________________________________E agora, acrescento eu, ainda se está para fazer a História das novas oligarquias e "monarquias" nascidas dos arrivistas e oportunistas da Democracia , as linhagens de deputados , de ministros e Secretários de Estado, de Acessores e de Autarcas , em certas carreiras profissionais , que beneficiando-se a si próprios e à sua prole, excluem todos os outros , desprezando o melhor que Portugal tem.O meu pai sempre disse que este país era de meia dúzia , infelizmente assim continua .Dos Filhos de Algo aos Filhos da ... outra , em 36 anos pouco se mudou , em alguns casos até se piorou, a Cunha, o Compadrio muitas das vezes à custa do erário público nunca antes atingiu os patamares do presente , das autarquias que nos rodeiam às altas esferas do Estado.Houve moscas que mudaram , houve moscas que voltaram, houve moscas que despontaram e houve moscas que sempre por aí andaram... o esterco , em grande parte continua a ser o mesmo .


« O livro Os Donos de Portugal expõe a história da burguesia, e do seu processo de acumulação de capital, no período de cem anos, compreendido entre 1910 e 2010.Se, por um lado, são abordados os recentes escândalos associados ao BCP, BPN e BPP, os autores procuram abordar as origens das grandes fortunas, nascidas “da protecção: pelas pautas alfandegárias contra a concorrência, pela ditadura contra as classes populares, pela liberalização contra a democracia na economia”, e demonstram “como os donos de Portugal se instalam sobre o privilégio e o favorecimento” »“Este é um ensaio sobre os últimos 100 anos de luta entre o poder económico e o poder político”. Foi desta forma que Fernando Rosas resumiu o livro “Os donos de Portugal”,o livro chega até à actualidade e mostra que “ao longo dos últimos anos, o Estado ajudou a criar os grandes grupos económicos existentes em Portugal”.Francisco Louça, que falou aos jornalistas antes da apresentação, garante que “o problema de Portugal são os donos do país”, fazendo referência às grandes famílias que detêm o poder económico em Portugal. “Descobrimos que os Mello e Champallimaud são a mesma família, que também se cruzam com os Espírito Santo, com os Pinto Basto, com os Ulrich”, acrescentando que nos últimos trinta anos de governo, “um em cada cinco dos ministros e dos secretários de Estado no poder passou pelo BCP e um em cada dez pelo BES”. “Estas são famílias que detêm o essencial do poder económico português”, garante ainda Fernando Rosas.“O que fracassa em Portugal é o privilégio de alguns que acaba por levar à falta de ambição”, garante o líder bloquista, Francisco Louçã.» ( i )_______________________________________________________E agora, acrescento eu, ainda se está para fazer a História das novas oligarquias e "monarquias" nascidas dos arrivistas e oportunistas da Democracia , as linhagens de deputados , de ministros e Secretários de Estado, de Acessores e de Autarcas , em certas carreiras profissionais , que beneficiando-se a si próprios e à sua prole, excluem todos os outros , desprezando o melhor que Portugal tem.O meu pai sempre disse que este país era de meia dúzia , infelizmente assim continua .Dos Filhos de Algo aos Filhos da ... outra , em 36 anos pouco se mudou , em alguns casos até se piorou, a Cunha, o Compadrio muitas das vezes à custa do erário público nunca antes atingiu os patamares do presente , das autarquias que nos rodeiam às altas esferas do Estado.Houve moscas que mudaram , houve moscas que voltaram, houve moscas que despontaram e houve moscas que sempre por aí andaram... o esterco , em grande parte continua a ser o mesmo .

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