Abrangente

19-12-2009
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os "cavaglieri" lusitanos. Muito engomadinhos e pomposos nesse estilode compromisso entre o vendedor de Alfa Romeos e o estagiário pretensiosode firma chique de advogados..." Assim começa, Fernando Rosas, o seu registode hoje no "Público", sobre a "A direita lusitana e o 25 de Abril", que me parecebem na sua análise, depois que observei a imagem de Paulo Portas e seus"cavaglieri", publicada na página 12 do mesmo jornal. Real retrato de estagiários.puxou para a direita a direitaportuguesa. Uns e outros levaram o país, o país que trabalha, que estuda, queensina, que cria, a uma das piores crises da sua história recente". Neste registo,Fernando Rosas, perde o mérito que lhe reconheci anteriormente. Porque faz odiscurso dinossauro de há 30 anos... O tempo mudou e as pessoas tambem;falar em esquerda e direita, ainda por cima chamar a esta "trauliteira", não meparece inteligente, nem corresponde à realidade actual. Fernando Rosas, comestas "cachimbadas" espontâneas, torna o seu discurso desapropriado parao tempo e as condições em que vivemos. O discurso antiquado, já não colhe., em oposição à regionalização, vai levaro país para a implosão da sua matriz administrativa. Não vejo como se podeaceitar que, Tras-os-Montes e Alto Douro, sejam divididos, fragmentados emduas ou tres comunidades municipais, ficando alguns concelhos por fora, semque haja alguém com bom senso, para se opôr a tamanho irrealismo. Nuncao Governo se devia demitir de gerir a criação das referidas comunidades. Estenovo mapa administrativo do país, é tarefa do Governo, nunca de autarcas,entre os quais existem profundas animosidades. Este trabalho é para políticosvisionários, como Fontes Pereira de Melo, Pombal ou Duarte Pacheco. Ondeestão os políticos, capazes de acabar com a descaracterização deste país?Jorge Sampaio está a fazer à Noruega,acompanhado de cerca de 70 empresários, sentiu-se um lamento da parte dosindustriais do bacalhau, por não terem sido convidados... Estes importadoresdo "fiel amigo", ainda pensam estar a viver nos anos 60 do século passado,quando Portugal pescava nas águas do Norte e importava bacalhau a pataco.O que se pretende, nestas viagens, é levar e dar a conhecer o que se faz emPortugal, no comércio, na indústria, na investigação, no ensino, nas artes. Nósprecisamos de vender, exportando o que produzimos, para maior riqueza nossa., pela mini-coligação que fez a guerrado Iraque, com o pretexto de que lá havia "armas de destruição maciça", quepoderiam ser activadas em 45 minutos, estão agora a estilhaçar na boca de todosquantos apostaram na sua "veracidade". Tony Blair, foi a primeira vítima dassuas mentiras; já foi acossado, mas o pior está para vir. George Bush, fez o quequalquer "cow-boy" faria: atirou as culpas para os serviços secretos, pedindoum inquérito independente. Esta situação, deixou embaraçados todos os políticosque acreditaram em George Bush, obrigando agora estes, a fazer o mesmo:Blair pediu um inquérito independente. Na Austrália, John Howard, é pressionadono mesmo sentido; em Espanha, Aznar está de saída, mas tambem poderá serobrigado a fazer o mesmo. E por cá, que certezas tem Durão e Paulo Portas?

os "cavaglieri" lusitanos. Muito engomadinhos e pomposos nesse estilode compromisso entre o vendedor de Alfa Romeos e o estagiário pretensiosode firma chique de advogados..." Assim começa, Fernando Rosas, o seu registode hoje no "Público", sobre a "A direita lusitana e o 25 de Abril", que me parecebem na sua análise, depois que observei a imagem de Paulo Portas e seus"cavaglieri", publicada na página 12 do mesmo jornal. Real retrato de estagiários.puxou para a direita a direitaportuguesa. Uns e outros levaram o país, o país que trabalha, que estuda, queensina, que cria, a uma das piores crises da sua história recente". Neste registo,Fernando Rosas, perde o mérito que lhe reconheci anteriormente. Porque faz odiscurso dinossauro de há 30 anos... O tempo mudou e as pessoas tambem;falar em esquerda e direita, ainda por cima chamar a esta "trauliteira", não meparece inteligente, nem corresponde à realidade actual. Fernando Rosas, comestas "cachimbadas" espontâneas, torna o seu discurso desapropriado parao tempo e as condições em que vivemos. O discurso antiquado, já não colhe., em oposição à regionalização, vai levaro país para a implosão da sua matriz administrativa. Não vejo como se podeaceitar que, Tras-os-Montes e Alto Douro, sejam divididos, fragmentados emduas ou tres comunidades municipais, ficando alguns concelhos por fora, semque haja alguém com bom senso, para se opôr a tamanho irrealismo. Nuncao Governo se devia demitir de gerir a criação das referidas comunidades. Estenovo mapa administrativo do país, é tarefa do Governo, nunca de autarcas,entre os quais existem profundas animosidades. Este trabalho é para políticosvisionários, como Fontes Pereira de Melo, Pombal ou Duarte Pacheco. Ondeestão os políticos, capazes de acabar com a descaracterização deste país?Jorge Sampaio está a fazer à Noruega,acompanhado de cerca de 70 empresários, sentiu-se um lamento da parte dosindustriais do bacalhau, por não terem sido convidados... Estes importadoresdo "fiel amigo", ainda pensam estar a viver nos anos 60 do século passado,quando Portugal pescava nas águas do Norte e importava bacalhau a pataco.O que se pretende, nestas viagens, é levar e dar a conhecer o que se faz emPortugal, no comércio, na indústria, na investigação, no ensino, nas artes. Nósprecisamos de vender, exportando o que produzimos, para maior riqueza nossa., pela mini-coligação que fez a guerrado Iraque, com o pretexto de que lá havia "armas de destruição maciça", quepoderiam ser activadas em 45 minutos, estão agora a estilhaçar na boca de todosquantos apostaram na sua "veracidade". Tony Blair, foi a primeira vítima dassuas mentiras; já foi acossado, mas o pior está para vir. George Bush, fez o quequalquer "cow-boy" faria: atirou as culpas para os serviços secretos, pedindoum inquérito independente. Esta situação, deixou embaraçados todos os políticosque acreditaram em George Bush, obrigando agora estes, a fazer o mesmo:Blair pediu um inquérito independente. Na Austrália, John Howard, é pressionadono mesmo sentido; em Espanha, Aznar está de saída, mas tambem poderá serobrigado a fazer o mesmo. E por cá, que certezas tem Durão e Paulo Portas?

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