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10-06-2011
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Derrota abre discussão interna no Bloco de Esquerda fraco resultado eleitoral do BE, que diminui para metade o número de deputados na Assembleia da República, abriu um debate interno no partido. Clique para visitar o dossiê Portugal 2011 do, que diminui parao número dena, abriu umno Lusa ontem às 11:52 O dirigente do BE Fernando Rosas anunciou hoje que a comissão política decidiu não convocar uma convenção extraordinária, garantindo que será feito um debate interno alargado com início na mesa nacional marcada para 18 de junho.

Clique para aceder ao índice do dossiê Portugal 2011

Enquanto porta-voz da comissão política que ainda decorre na sede do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas afirmou que o partido "vai fazer o seu debate interno como sempre fez a seguir às grandes campanhas eleitorais" e que este será feito "alargadamente e democraticamente, a partir da convocação de uma mesa nacional" para o próximo dia 18 de junho.

"Iniciaremos aí um processo de grande debate interno, acerca do balanço eleitoral, acerca da nova situação política interna, acerca das perspetivas do nosso trabalho. A comissão política deixou bem claro que os 'timings', o processo e a metodologia desse debate interno é fixado pelos órgãos democraticamente eleitos em convenção do Bloco de Esquerda e não por qualquer pressão mediática ou outra que se faça sobre o normal funcionamento da democracia interna", disse. Enquanto porta-voz da comissão política que ainda decorre na sede do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas afirmou que o partido "vai fazer o seu debate interno como sempre fez a seguir às grandes campanhas eleitorais" e que este será feito "alargadamente e democraticamente, a partir da convocação de uma mesa nacional" para o próximo dia 18 de junho."Iniciaremos aí um processo de grande debate interno, acerca do balanço eleitoral, acerca da nova situação política interna, acerca das perspetivas do nosso trabalho. A comissão política deixou bem claro que os 'timings', o processo e a metodologia desse debate interno é fixado pelos órgãos democraticamente eleitos em convenção do Bloco de Esquerda e não por qualquer pressão mediática ou outra que se faça sobre o normal funcionamento da democracia interna", disse. Fernando Rosas justificou assim o porquê de não "convocar qualquer convenção extraordinária como nalguns jornais algumas pessoas pedem", recordando que a "tendência da FER dentro do Bloco já em tempos propôs isso e essa proposta foi recusada na convenção".

Daniel Oliveira propôs convenção extraordinária

"Vi na RTP - porque ele nunca o fez dentro do Bloco - que o Daniel Oliveira propôs uma convenção extraordinária ao mesmo tempo que pede o seu resultado, ou seja, uma convenção extraordinária que deve decidir demitir a direção. Acho que isto não é uma proposta séria", condenou.

Segundo o ex-deputado bloquista "aqueles sábios e aquelas pitonisas que anunciavam que o Bloco ia desaparecer enganaram-se" porque apesar do "mau resultado eleitoral está solidamente enraizado na sociedade portuguesa".

Reconhecendo que "nada fica igual depois de uma derrota" e que esta "implica mudanças de política e tática", Rosas explicou que a comissão política concluiu que "houve uma maciça deslocação do voto popular para a direita (...) que penalizou fortemente as propostas de uma esquerda alternativa que se colocava fora do acordo do FMI".

"Vi na RTP - porque ele nunca o fez dentro do Bloco - que o Daniel Oliveira propôs uma convenção extraordinária ao mesmo tempo que pede o seu resultado, ou seja, uma convenção extraordinária que deve decidir demitir a direção. Acho que isto não é uma proposta séria", condenou.Segundo o ex-deputado bloquista "aqueles sábios e aquelas pitonisas que anunciavam que o Bloco ia desaparecer enganaram-se" porque apesar do "mau resultado eleitoral está solidamente enraizado na sociedade portuguesa".Reconhecendo que "nada fica igual depois de uma derrota" e que esta "implica mudanças de política e tática", Rosas explicou que a comissão política concluiu que "houve uma maciça deslocação do voto popular para a direita (...) que penalizou fortemente as propostas de uma esquerda alternativa que se colocava fora do acordo do FMI". BE terá que se adaptar à nova situação

"Não fomos capazes de contrariar essa tendência de voto. Isso exigiria uma grande aliança à esquerda que foi inviabilizada pela posição do Partido Socialista que ele próprio alinhou nesta negociação com a 'troika'", defendeu.

Questionado sobre o porquê da CDU não ter caído, o dirigente bloquista justificou que esta "tem quase 100 anos de existência e tem um eleitorado fixo, tradicional que é enquadrado por um aparelho sindical, autárquico", e por isso aguentou "melhor este embate".

Antecipando que o Bloco terá que adaptar a política à nova situação existente, Rosas explicou que o resultado eleitoral "não quer dizer" que o partido não tenha razão mas sim "que essa mensagem não foi agarrada pelas pessoas". "Não fomos capazes de contrariar essa tendência de voto. Isso exigiria uma grande aliança à esquerda que foi inviabilizada pela posição do Partido Socialista que ele próprio alinhou nesta negociação com a 'troika'", defendeu.Questionado sobre o porquê da CDU não ter caído, o dirigente bloquista justificou que esta "tem quase 100 anos de existência e tem um eleitorado fixo, tradicional que é enquadrado por um aparelho sindical, autárquico", e por isso aguentou "melhor este embate".Antecipando que o Bloco terá que adaptar a política à nova situação existente, Rosas explicou que o resultado eleitoral "não quer dizer" que o partido não tenha razão mas sim "que essa mensagem não foi agarrada pelas pessoas". Palavras-chave 5 de junho, Assembleia da República, eleições, governo, legislativas, Parlamento, Portugal 2011

Derrota abre discussão interna no Bloco de Esquerda fraco resultado eleitoral do BE, que diminui para metade o número de deputados na Assembleia da República, abriu um debate interno no partido. Clique para visitar o dossiê Portugal 2011 do, que diminui parao número dena, abriu umno Lusa ontem às 11:52 O dirigente do BE Fernando Rosas anunciou hoje que a comissão política decidiu não convocar uma convenção extraordinária, garantindo que será feito um debate interno alargado com início na mesa nacional marcada para 18 de junho.

Clique para aceder ao índice do dossiê Portugal 2011

Enquanto porta-voz da comissão política que ainda decorre na sede do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas afirmou que o partido "vai fazer o seu debate interno como sempre fez a seguir às grandes campanhas eleitorais" e que este será feito "alargadamente e democraticamente, a partir da convocação de uma mesa nacional" para o próximo dia 18 de junho.

"Iniciaremos aí um processo de grande debate interno, acerca do balanço eleitoral, acerca da nova situação política interna, acerca das perspetivas do nosso trabalho. A comissão política deixou bem claro que os 'timings', o processo e a metodologia desse debate interno é fixado pelos órgãos democraticamente eleitos em convenção do Bloco de Esquerda e não por qualquer pressão mediática ou outra que se faça sobre o normal funcionamento da democracia interna", disse. Enquanto porta-voz da comissão política que ainda decorre na sede do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas afirmou que o partido "vai fazer o seu debate interno como sempre fez a seguir às grandes campanhas eleitorais" e que este será feito "alargadamente e democraticamente, a partir da convocação de uma mesa nacional" para o próximo dia 18 de junho."Iniciaremos aí um processo de grande debate interno, acerca do balanço eleitoral, acerca da nova situação política interna, acerca das perspetivas do nosso trabalho. A comissão política deixou bem claro que os 'timings', o processo e a metodologia desse debate interno é fixado pelos órgãos democraticamente eleitos em convenção do Bloco de Esquerda e não por qualquer pressão mediática ou outra que se faça sobre o normal funcionamento da democracia interna", disse. Fernando Rosas justificou assim o porquê de não "convocar qualquer convenção extraordinária como nalguns jornais algumas pessoas pedem", recordando que a "tendência da FER dentro do Bloco já em tempos propôs isso e essa proposta foi recusada na convenção".

Daniel Oliveira propôs convenção extraordinária

"Vi na RTP - porque ele nunca o fez dentro do Bloco - que o Daniel Oliveira propôs uma convenção extraordinária ao mesmo tempo que pede o seu resultado, ou seja, uma convenção extraordinária que deve decidir demitir a direção. Acho que isto não é uma proposta séria", condenou.

Segundo o ex-deputado bloquista "aqueles sábios e aquelas pitonisas que anunciavam que o Bloco ia desaparecer enganaram-se" porque apesar do "mau resultado eleitoral está solidamente enraizado na sociedade portuguesa".

Reconhecendo que "nada fica igual depois de uma derrota" e que esta "implica mudanças de política e tática", Rosas explicou que a comissão política concluiu que "houve uma maciça deslocação do voto popular para a direita (...) que penalizou fortemente as propostas de uma esquerda alternativa que se colocava fora do acordo do FMI".

"Vi na RTP - porque ele nunca o fez dentro do Bloco - que o Daniel Oliveira propôs uma convenção extraordinária ao mesmo tempo que pede o seu resultado, ou seja, uma convenção extraordinária que deve decidir demitir a direção. Acho que isto não é uma proposta séria", condenou.Segundo o ex-deputado bloquista "aqueles sábios e aquelas pitonisas que anunciavam que o Bloco ia desaparecer enganaram-se" porque apesar do "mau resultado eleitoral está solidamente enraizado na sociedade portuguesa".Reconhecendo que "nada fica igual depois de uma derrota" e que esta "implica mudanças de política e tática", Rosas explicou que a comissão política concluiu que "houve uma maciça deslocação do voto popular para a direita (...) que penalizou fortemente as propostas de uma esquerda alternativa que se colocava fora do acordo do FMI". BE terá que se adaptar à nova situação

"Não fomos capazes de contrariar essa tendência de voto. Isso exigiria uma grande aliança à esquerda que foi inviabilizada pela posição do Partido Socialista que ele próprio alinhou nesta negociação com a 'troika'", defendeu.

Questionado sobre o porquê da CDU não ter caído, o dirigente bloquista justificou que esta "tem quase 100 anos de existência e tem um eleitorado fixo, tradicional que é enquadrado por um aparelho sindical, autárquico", e por isso aguentou "melhor este embate".

Antecipando que o Bloco terá que adaptar a política à nova situação existente, Rosas explicou que o resultado eleitoral "não quer dizer" que o partido não tenha razão mas sim "que essa mensagem não foi agarrada pelas pessoas". "Não fomos capazes de contrariar essa tendência de voto. Isso exigiria uma grande aliança à esquerda que foi inviabilizada pela posição do Partido Socialista que ele próprio alinhou nesta negociação com a 'troika'", defendeu.Questionado sobre o porquê da CDU não ter caído, o dirigente bloquista justificou que esta "tem quase 100 anos de existência e tem um eleitorado fixo, tradicional que é enquadrado por um aparelho sindical, autárquico", e por isso aguentou "melhor este embate".Antecipando que o Bloco terá que adaptar a política à nova situação existente, Rosas explicou que o resultado eleitoral "não quer dizer" que o partido não tenha razão mas sim "que essa mensagem não foi agarrada pelas pessoas". Palavras-chave 5 de junho, Assembleia da República, eleições, governo, legislativas, Parlamento, Portugal 2011

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