25 de Abril: esquerda contra PEC e revisão constitucional > Política > TVI24

25-04-2011
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O PS defendeu este domingo que o Estado «tem de ser um instrumento ao serviço dos portugueses», enquanto o Bloco de Esquerda apelou à criação de uma «esquerda grande» e PCP e Verdes rejeitaram a revisão da Constituição, resume a Lusa.

Na sessão comemorativa do 36º aniversário do 25 de Abril na Assembleia da República, o deputado socialista João Soares sublinhou que o Estado «deve ser, tem de ser um instrumento ao serviços dos portugueses e onde Portugal observe um permanente processo de ganhos de eficiência, eficácia e equidade».

Apesar «do esforço continuado e tenaz do Governo», referiu João Soares, persiste «um Estado vocacionado em crescer em ineficiência, incomodidade, tantas vezes ampliando de forma irracional e destemperada custos acrescidos, que ameaçam a oportunidade da iniciativa e desenvolvimento individual dos portugueses».

«Abril não se fez para substituir um Estado autoritário por um Estado consumidor da energia e criatividade dos portugueses», sublinhou, num discurso em que citou Manuel Alegre e prestou homenagem ao seu pai, o antigo Presidente da República Mário Soares, momentos aplaudidos pela bancada socialista.

O deputado bloquista Fernando Rosas reiterou as críticas ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que considerou «uma agressão brutal, inútil e injusta contra os assalariados, os desempregados, os pensionistas, os jovens», e defendeu que «o país não se pode deixar vergar pela campanha de intimidação com que o actual Governo e os seus aliados à direita tentam impor o PEC».

«A urgência do momento presente é a de criar as condições, à esquerda, para uma mudança de estratégia na resposta à crise a partir de um novo sujeito político e social de transformação. É hora de redefinir à esquerda a política e o governo do país. A ciência e a arte que hoje desafiam o combate da esquerda são a de saber construir essa esquerda grande, plural, popular e socialista capaz de se constituir como alternativa de poder ao desastre económico e social que o PEC representa», afirmou.

PCP e Verdes apontaram as críticas à proposta de revisão de Constituição, defendida pelo novo líder do PSD, Pedro Passos Coelho.

O deputado comunista José Soeiro sustentou que «os problemas gravíssimos que afectam o país não resultam da natureza progressista da Constituição da República, da existência constitucional de um sector público na economia, da salvaguarda de direitos sociais fundamentais dos trabalhadores e das populações e do modelo de representação, partilha e interdependência do poder institucional», mas antes «são resultado do incumprimento da Constituição».

«É tempo de retomar e cumprir Abril, é tempo de respeitar, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República e não de pensar na sua subversão», referiu.

Pelo Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV), Heloísa Apolónia considerou que «só a ânsia de continuar as más políticas sem obstáculos à frente é que pode justificar a descabida proposta de reformulação ou de revisão da Constituição, como se o problema do país fosse a Constituição».

«A quem nos quer tornar menos democráticos, retirando-nos a preciosa Constituição que temos, restringindo a representação dos cidadãos ou retirando direitos às pessoas, ou alienando todo o nosso património colectivo, nós dizemos não, diremos sempre não», sublinhou.

O PS defendeu este domingo que o Estado «tem de ser um instrumento ao serviço dos portugueses», enquanto o Bloco de Esquerda apelou à criação de uma «esquerda grande» e PCP e Verdes rejeitaram a revisão da Constituição, resume a Lusa.

Na sessão comemorativa do 36º aniversário do 25 de Abril na Assembleia da República, o deputado socialista João Soares sublinhou que o Estado «deve ser, tem de ser um instrumento ao serviços dos portugueses e onde Portugal observe um permanente processo de ganhos de eficiência, eficácia e equidade».

Apesar «do esforço continuado e tenaz do Governo», referiu João Soares, persiste «um Estado vocacionado em crescer em ineficiência, incomodidade, tantas vezes ampliando de forma irracional e destemperada custos acrescidos, que ameaçam a oportunidade da iniciativa e desenvolvimento individual dos portugueses».

«Abril não se fez para substituir um Estado autoritário por um Estado consumidor da energia e criatividade dos portugueses», sublinhou, num discurso em que citou Manuel Alegre e prestou homenagem ao seu pai, o antigo Presidente da República Mário Soares, momentos aplaudidos pela bancada socialista.

O deputado bloquista Fernando Rosas reiterou as críticas ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), que considerou «uma agressão brutal, inútil e injusta contra os assalariados, os desempregados, os pensionistas, os jovens», e defendeu que «o país não se pode deixar vergar pela campanha de intimidação com que o actual Governo e os seus aliados à direita tentam impor o PEC».

«A urgência do momento presente é a de criar as condições, à esquerda, para uma mudança de estratégia na resposta à crise a partir de um novo sujeito político e social de transformação. É hora de redefinir à esquerda a política e o governo do país. A ciência e a arte que hoje desafiam o combate da esquerda são a de saber construir essa esquerda grande, plural, popular e socialista capaz de se constituir como alternativa de poder ao desastre económico e social que o PEC representa», afirmou.

PCP e Verdes apontaram as críticas à proposta de revisão de Constituição, defendida pelo novo líder do PSD, Pedro Passos Coelho.

O deputado comunista José Soeiro sustentou que «os problemas gravíssimos que afectam o país não resultam da natureza progressista da Constituição da República, da existência constitucional de um sector público na economia, da salvaguarda de direitos sociais fundamentais dos trabalhadores e das populações e do modelo de representação, partilha e interdependência do poder institucional», mas antes «são resultado do incumprimento da Constituição».

«É tempo de retomar e cumprir Abril, é tempo de respeitar, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República e não de pensar na sua subversão», referiu.

Pelo Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV), Heloísa Apolónia considerou que «só a ânsia de continuar as más políticas sem obstáculos à frente é que pode justificar a descabida proposta de reformulação ou de revisão da Constituição, como se o problema do país fosse a Constituição».

«A quem nos quer tornar menos democráticos, retirando-nos a preciosa Constituição que temos, restringindo a representação dos cidadãos ou retirando direitos às pessoas, ou alienando todo o nosso património colectivo, nós dizemos não, diremos sempre não», sublinhou.

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