ForEver PEMBA: Pesquisas sísmicas no parque das Quirimbas ????

03-08-2010
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Realização de pesquisa de hidrocarbonetos no parque das Quirimbas.Por temerem pela destruição de mais de 70 diferentes espécies de peixe e mangais, tartarugas marinhas e dugongos, as organizações ambientalistas moçambicana Impacto e sul-africana Mark Wood estão a desaconselhar a efectivação de pesquisas sísmicas visando a descoberta de hidrocarbonetos noParque Nacional das Quirimbas, na província nortenha de Cabo Delgado.Os trabalhos estão para ser executados pelo consórcio moçambicano/norueguês Hydro Oil & Gás Moçambique que ganhou o concurso público internacional lançado há cerca de dois anos pelo Governo para prospecção e produção dos hidrocarbonetos nos blocos 2 e 5 da Bacia do rio Rovuma.Previa-se que a primeira fase das pesquisas decorresse de Fevereiro corrente a Julho de 2007, segundo fonte competente do Ministério dos Recursos Minerais, ajuntando que as restantes arrancariam depois das análises da primeira, uma vez que o acordo prevê que cobrissem um período máximo de oito anos,segundo a mesma fonte, ouvida esta quarta-feira pelo Correio da Manhã.Aquelas duas organizações de defesa do meio ambiente sustentam a sua oposição lembrando que “existeno país um dispositivo legal que proíbe a efectivação de trabalhos de prospecção sísmica do petróleo e gás natural nas zonas do uso para parques nacionais”.Num extenso documento produzido após estudos do impacto ambiental, a Impacto e Mark Wood salientam que a prospecção do petróleo e gás natural na Bacia do Rovuma apenas deve circunscrever os blocos 2 e 5 autorizados pelo Governo e não o Parque Nacional das Quirimbas.“A pretensão não deve ser aceite para não serem devastadas as espécies marinhas que lá existem”, sublinham aquelas organizações ambientalistas no seu documento a ser depositado dentro em breve no Ministério para Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) após consulta pública a partir do dia 13 de Fevereiro corrente, nas cidades de Maputo e de Pemba.PistolasMas o consórcio justifica o alargamento da área a ser trabalhada dizendo que nas proximidades da ilha poderá ocorrer o petróleo e/ou o gás natural.Aquelas espécies marinhas iriam ser destruídas pelo som a ser produzido por disparos de pistolas em uso naquele tipo de pesquisas sísmicas visando a descoberta dos hidrocarbonetos.J. Ubisse - CORREIO DA MANHÃ - Maputo - 09.02.2007


Realização de pesquisa de hidrocarbonetos no parque das Quirimbas.Por temerem pela destruição de mais de 70 diferentes espécies de peixe e mangais, tartarugas marinhas e dugongos, as organizações ambientalistas moçambicana Impacto e sul-africana Mark Wood estão a desaconselhar a efectivação de pesquisas sísmicas visando a descoberta de hidrocarbonetos noParque Nacional das Quirimbas, na província nortenha de Cabo Delgado.Os trabalhos estão para ser executados pelo consórcio moçambicano/norueguês Hydro Oil & Gás Moçambique que ganhou o concurso público internacional lançado há cerca de dois anos pelo Governo para prospecção e produção dos hidrocarbonetos nos blocos 2 e 5 da Bacia do rio Rovuma.Previa-se que a primeira fase das pesquisas decorresse de Fevereiro corrente a Julho de 2007, segundo fonte competente do Ministério dos Recursos Minerais, ajuntando que as restantes arrancariam depois das análises da primeira, uma vez que o acordo prevê que cobrissem um período máximo de oito anos,segundo a mesma fonte, ouvida esta quarta-feira pelo Correio da Manhã.Aquelas duas organizações de defesa do meio ambiente sustentam a sua oposição lembrando que “existeno país um dispositivo legal que proíbe a efectivação de trabalhos de prospecção sísmica do petróleo e gás natural nas zonas do uso para parques nacionais”.Num extenso documento produzido após estudos do impacto ambiental, a Impacto e Mark Wood salientam que a prospecção do petróleo e gás natural na Bacia do Rovuma apenas deve circunscrever os blocos 2 e 5 autorizados pelo Governo e não o Parque Nacional das Quirimbas.“A pretensão não deve ser aceite para não serem devastadas as espécies marinhas que lá existem”, sublinham aquelas organizações ambientalistas no seu documento a ser depositado dentro em breve no Ministério para Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) após consulta pública a partir do dia 13 de Fevereiro corrente, nas cidades de Maputo e de Pemba.PistolasMas o consórcio justifica o alargamento da área a ser trabalhada dizendo que nas proximidades da ilha poderá ocorrer o petróleo e/ou o gás natural.Aquelas espécies marinhas iriam ser destruídas pelo som a ser produzido por disparos de pistolas em uso naquele tipo de pesquisas sísmicas visando a descoberta dos hidrocarbonetos.J. Ubisse - CORREIO DA MANHÃ - Maputo - 09.02.2007

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