CIDADANIA LX: Nova ponte vai trazer 69 mil veículos por dia para a capital

28-12-2009
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In Jornal de Notícias (18/1/2008)Bruno Simões Castanheira «Costa quer Governo a pagar remodelação na rede viáriaO presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), vai debater com o Governo as intervenções que a localização do novo aeroporto e da nova ponte implicam na capital, sobretudo na rede rodoviária. "Há um conjunto de intervenções que têm de ser feitas para suportar estas novas infra-estruturas", explicou António Costa no final de uma reunião do Executivo municipal convocada para discutir a localização do novo aeroporto de Lisboa e a nova travessia do Tejo, realizada anteontem à noite.Na mesma reunião, estiveram presentes o presidente do Laboratório Nacional de Engenheira Civil (LNEC) e dois engenheiros que coordenaram o estudo que sustentou a decisão do Governo de localizar o novo aeroporto na zona do campo de tiro de Alcochete.O presidente e elementos do conselho de administração da RAVE - empresa pública que gere o projecto do comboio de alta velocidade (TGV) - também estiveram na reunião para a apresentar o projecto da ponte Chelas-Barreiro, que integrará aquele transporte."Os 69 mil veículos diários que se estima para a nova travessia, distribuir-se-ão depois pelo conjunto da cidade. A intervenção não se esgota na ligação da ponte à cidade", sublinhou António Costa. Para o autarca, "a única forma que existe de reestruturar a malha viária da cidade é ter um conjunto de vias circulares e evitar o congestionamento do centro".António Costa ainda não contabilizou quanto vão custar estas intervenções mas sublinhou que "são custos que estes projectos [aeroporto e ponte] têm que incorporar".Entretanto, o Bloco de Esquerda exigiu ontem ao Governo que resgate os contratos de concessão das travessias do Tejo à empresa Lusoponte, afirmando que o Estado português tem sido o principal perdedor.Numa declaração política lida no plenário da Assembleia da República, a deputada bloquista Helena Pinto afirmou que o negócio de concessão da ponte Vasco da Gama à Lusoponte é "inaceitável", porque quem ficou a perder foi o Estado. "O Estado deve resgatar e não renegociar a concessão, seguindo o parecer da Procuradoria-Geral da República que põe em causa a exclusividade da Lusoponte sobre as travessias do Tejo", defendeu.»Este é um tema que será objecto, espero, de um movimento de cidadania de dimensões assinaláveis e que, espero outra vez, impeça o pior. Que comece já hoje! Aceitam-se contributos!S.F.F. Mandem-nos as vossas ideias!


In Jornal de Notícias (18/1/2008)Bruno Simões Castanheira «Costa quer Governo a pagar remodelação na rede viáriaO presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS), vai debater com o Governo as intervenções que a localização do novo aeroporto e da nova ponte implicam na capital, sobretudo na rede rodoviária. "Há um conjunto de intervenções que têm de ser feitas para suportar estas novas infra-estruturas", explicou António Costa no final de uma reunião do Executivo municipal convocada para discutir a localização do novo aeroporto de Lisboa e a nova travessia do Tejo, realizada anteontem à noite.Na mesma reunião, estiveram presentes o presidente do Laboratório Nacional de Engenheira Civil (LNEC) e dois engenheiros que coordenaram o estudo que sustentou a decisão do Governo de localizar o novo aeroporto na zona do campo de tiro de Alcochete.O presidente e elementos do conselho de administração da RAVE - empresa pública que gere o projecto do comboio de alta velocidade (TGV) - também estiveram na reunião para a apresentar o projecto da ponte Chelas-Barreiro, que integrará aquele transporte."Os 69 mil veículos diários que se estima para a nova travessia, distribuir-se-ão depois pelo conjunto da cidade. A intervenção não se esgota na ligação da ponte à cidade", sublinhou António Costa. Para o autarca, "a única forma que existe de reestruturar a malha viária da cidade é ter um conjunto de vias circulares e evitar o congestionamento do centro".António Costa ainda não contabilizou quanto vão custar estas intervenções mas sublinhou que "são custos que estes projectos [aeroporto e ponte] têm que incorporar".Entretanto, o Bloco de Esquerda exigiu ontem ao Governo que resgate os contratos de concessão das travessias do Tejo à empresa Lusoponte, afirmando que o Estado português tem sido o principal perdedor.Numa declaração política lida no plenário da Assembleia da República, a deputada bloquista Helena Pinto afirmou que o negócio de concessão da ponte Vasco da Gama à Lusoponte é "inaceitável", porque quem ficou a perder foi o Estado. "O Estado deve resgatar e não renegociar a concessão, seguindo o parecer da Procuradoria-Geral da República que põe em causa a exclusividade da Lusoponte sobre as travessias do Tejo", defendeu.»Este é um tema que será objecto, espero, de um movimento de cidadania de dimensões assinaláveis e que, espero outra vez, impeça o pior. Que comece já hoje! Aceitam-se contributos!S.F.F. Mandem-nos as vossas ideias!

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