Santana Nunca! Por Portugal!: Governo? Que governo?

16-10-2009
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O mais triste de toda esta crise política é que nem nos podemos agarrar à esperança de Santana vir a surpreender. A sua manifesta incapacidade de fazer o que quer que seja enquanto primeiro-ministro ficou, desde logo, patente na apresentação do seu governo. O que é isto? A equipa/organização que nos foi apresentada só pode ser produto de uma profunda demência, se não, vejamos:
 
- Dezanove, repito, dezanove ministérios?
- O emprego separado da segurança social e junto à economia?
- Cidades e administração local em ministério separado do ordenamento do território?
 
- Um ministro apontado pelo menor partido da coligação na pasta das finanças, uma das mais importantes, senão a mais importante, do governo?
- Um diplomata, cuja função profissional é executar as directrizes do governo, no Ministério dos Negócios Estrangeiros? Lembremo-nos que este Ministério já não se limita a gerir as relações bilaterais, mas sim toda a política europeia, precisando, para tal, de um perfil de político decisor e não de um mero executor.
- Luís Nobre Guedes na pasta do ambiente (ou em qualquer pasta)?
- Telmo Correia no turismo? Porquê? O que sabe fazer este homem, além de proferir lugares comuns e frases feitas (que deve ter aprendido com o seu iluminado líder) na Assembleia da República? Se é assim, também o Boneco “Donalty” de José Freixo poderia ter assumido a pasta...
- Fernando Negrão, antigo magistrado (provavelmente competente) e perito em divulgar escândalos “modernos”, na Segurança Social?
- Uma professora universitária de economia, sem outra experiência no ensino que não essa, no Ministério da Educação que já não tem ensino superior?
- Santana Lopes primeiro-ministro?????
 
Se ainda tive a ilusão que tudo não passava de este governo ser assim por ausência de nomes de peso, eis que Santana nos diz que a decisão política pode ficar nas mãos de quem não tenha características técnicas. Alguém deveria dizer a Santana que essa visão era actual nos tempos dos governos minimalistas do período liberal. Actualmente, e desde o desenvolvimento do Estado Social, há dois tipos de ministérios: os técnicos e os políticos. Santana cometeu quatro erros: num ministério político, como os Negócios Estrangeiros, colocou um técnico (um diplomata). Em ministérios técnicos, ou colocou políticos, como Nobre Guedes, ou colocou técnicos nos lugares errados, como Negrão. Por fim, nomeou inexistências intelectuais, como Telmo Correia, ministros.   

O mais triste de toda esta crise política é que nem nos podemos agarrar à esperança de Santana vir a surpreender. A sua manifesta incapacidade de fazer o que quer que seja enquanto primeiro-ministro ficou, desde logo, patente na apresentação do seu governo. O que é isto? A equipa/organização que nos foi apresentada só pode ser produto de uma profunda demência, se não, vejamos:
 
- Dezanove, repito, dezanove ministérios?
- O emprego separado da segurança social e junto à economia?
- Cidades e administração local em ministério separado do ordenamento do território?
 
- Um ministro apontado pelo menor partido da coligação na pasta das finanças, uma das mais importantes, senão a mais importante, do governo?
- Um diplomata, cuja função profissional é executar as directrizes do governo, no Ministério dos Negócios Estrangeiros? Lembremo-nos que este Ministério já não se limita a gerir as relações bilaterais, mas sim toda a política europeia, precisando, para tal, de um perfil de político decisor e não de um mero executor.
- Luís Nobre Guedes na pasta do ambiente (ou em qualquer pasta)?
- Telmo Correia no turismo? Porquê? O que sabe fazer este homem, além de proferir lugares comuns e frases feitas (que deve ter aprendido com o seu iluminado líder) na Assembleia da República? Se é assim, também o Boneco “Donalty” de José Freixo poderia ter assumido a pasta...
- Fernando Negrão, antigo magistrado (provavelmente competente) e perito em divulgar escândalos “modernos”, na Segurança Social?
- Uma professora universitária de economia, sem outra experiência no ensino que não essa, no Ministério da Educação que já não tem ensino superior?
- Santana Lopes primeiro-ministro?????
 
Se ainda tive a ilusão que tudo não passava de este governo ser assim por ausência de nomes de peso, eis que Santana nos diz que a decisão política pode ficar nas mãos de quem não tenha características técnicas. Alguém deveria dizer a Santana que essa visão era actual nos tempos dos governos minimalistas do período liberal. Actualmente, e desde o desenvolvimento do Estado Social, há dois tipos de ministérios: os técnicos e os políticos. Santana cometeu quatro erros: num ministério político, como os Negócios Estrangeiros, colocou um técnico (um diplomata). Em ministérios técnicos, ou colocou políticos, como Nobre Guedes, ou colocou técnicos nos lugares errados, como Negrão. Por fim, nomeou inexistências intelectuais, como Telmo Correia, ministros.   

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