Judiciária afasta hipótese de ligação da ETA ao roubo de explosivos em Nelas

18-06-2010
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A empresa de Canas de Senhorim, no concelho de Nelas, onde foram roubados 500 quilos de gelamonite e cordão detonante no domingo passado arrisca o pagamento de uma coima oscilando entre os 1500 e os 30 mil euros por não possuir vigilância permanente. A punição está prevista na legislação que regula o armazenamento de explosivos e a ausência de segurança no perímetro das instalações de uma das filiais da Moura Silva, com sede no concelho de Póvoa de Lanhoso, terá facilitado o roubo, consumado com o arrombamento da entrada do paiol onde estavam guardados aqueles e outros explosivos.

Os dados recolhidos pelos investigadores da Unidade Nacional contra o Terrorismo Polícia Judiciária (PJ) excluem a hipótese do roubo ter sido consumado por elementos da ETA, organização terrorista basca, que recorre àquele crime, tanto em França como em Espanha, para fabricar depois os engenhos explosivos usados nos seus atentados. Apesar de ter sido excluído o envolvimento da ETA, o roubo daquela apreciável quantidade de gelamonite foi comunicado às autoridades espanholas envolvidas na luta contra o terrorismo.

Trata-se de um procedimento previsto na cooperação policial luso-espanhola, que se tem vindo a incrementar nos últimos anos com benefícios mútuos. Ainda ontem, no Parlamento, o ministro da Administração Interna disse que está "em contacto permanente" com o seu homólogo espanhol, Perez Rubalcaba, o qual, anteontem, assegurou interesse em saber se "foi um roubo comum ou se tem alguma relação com a ETA".

Também o PSD, pela voz do deputado Fernando Negrão, quer que o ministro da Justiça dê "uma explicação urgente" sobre o assunto. "Uma vez que estamos a falar de eventual acção de terrorismo, a tutela é do ministro da Justiça", disse Negrão citado pela Lusa.

A empresa de Canas de Senhorim, no concelho de Nelas, onde foram roubados 500 quilos de gelamonite e cordão detonante no domingo passado arrisca o pagamento de uma coima oscilando entre os 1500 e os 30 mil euros por não possuir vigilância permanente. A punição está prevista na legislação que regula o armazenamento de explosivos e a ausência de segurança no perímetro das instalações de uma das filiais da Moura Silva, com sede no concelho de Póvoa de Lanhoso, terá facilitado o roubo, consumado com o arrombamento da entrada do paiol onde estavam guardados aqueles e outros explosivos.

Os dados recolhidos pelos investigadores da Unidade Nacional contra o Terrorismo Polícia Judiciária (PJ) excluem a hipótese do roubo ter sido consumado por elementos da ETA, organização terrorista basca, que recorre àquele crime, tanto em França como em Espanha, para fabricar depois os engenhos explosivos usados nos seus atentados. Apesar de ter sido excluído o envolvimento da ETA, o roubo daquela apreciável quantidade de gelamonite foi comunicado às autoridades espanholas envolvidas na luta contra o terrorismo.

Trata-se de um procedimento previsto na cooperação policial luso-espanhola, que se tem vindo a incrementar nos últimos anos com benefícios mútuos. Ainda ontem, no Parlamento, o ministro da Administração Interna disse que está "em contacto permanente" com o seu homólogo espanhol, Perez Rubalcaba, o qual, anteontem, assegurou interesse em saber se "foi um roubo comum ou se tem alguma relação com a ETA".

Também o PSD, pela voz do deputado Fernando Negrão, quer que o ministro da Justiça dê "uma explicação urgente" sobre o assunto. "Uma vez que estamos a falar de eventual acção de terrorismo, a tutela é do ministro da Justiça", disse Negrão citado pela Lusa.

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