Negrão pede inquérito a notícia do PÚBLICO

12-03-2011
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PGR deixa assunto à consideração de Maria José Morgado, coordenadora do DIAP

O deputado do PSD Fernando Negrão defendeu durante a audição no Parlamento do procurador-geral da República que o "Ministério Público devia abrir um inquérito à notícia" da edição de ontem do PÚBLICO sobre as suspeitas do juiz Carlos Alexandre (na foto) de que já foi alvo de escutas ilegais. Pinto Monteiro respondeu que não tenciona mandar abrir um inquérito à notícia, já que entende que "não se devem abrir inquéritos por abrir", que os inquéritos só devem ser instaurados quando se admite que possam levar "a algum lugar". Admitiu, no entanto, que a coordenadora do Departamento de Investigação e Acção Penal, Maria José Morgado, "possa entender" fazê-lo, como já aconteceu com várias notícias de jornais. Na edição de ontem, o PÚBLICO revelou que, segundo colegas do juiz, este teria suspeitado estar a ser alvo de escutas ilegais durante a instrucção do processo Freeport. Segundo as mesmas fontes, Carlos Alexandre nunca conseguiu provar a existência dessas escutas, mas suspeitaria dos serviços secretos.

PGR deixa assunto à consideração de Maria José Morgado, coordenadora do DIAP

O deputado do PSD Fernando Negrão defendeu durante a audição no Parlamento do procurador-geral da República que o "Ministério Público devia abrir um inquérito à notícia" da edição de ontem do PÚBLICO sobre as suspeitas do juiz Carlos Alexandre (na foto) de que já foi alvo de escutas ilegais. Pinto Monteiro respondeu que não tenciona mandar abrir um inquérito à notícia, já que entende que "não se devem abrir inquéritos por abrir", que os inquéritos só devem ser instaurados quando se admite que possam levar "a algum lugar". Admitiu, no entanto, que a coordenadora do Departamento de Investigação e Acção Penal, Maria José Morgado, "possa entender" fazê-lo, como já aconteceu com várias notícias de jornais. Na edição de ontem, o PÚBLICO revelou que, segundo colegas do juiz, este teria suspeitado estar a ser alvo de escutas ilegais durante a instrucção do processo Freeport. Segundo as mesmas fontes, Carlos Alexandre nunca conseguiu provar a existência dessas escutas, mas suspeitaria dos serviços secretos.

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