PSD quer inquérito do Ministério Público a alegada oferta de cargo a Vítor Baptista

16-10-2010
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“O Estado não pode ficar cego, surdo e mudo relativamente a uma situação da maior gravidade, que foi denunciada por um titular de um órgão de soberania, que é um deputado”, afirmou à Lusa o deputado e vice-presidente da bancada do PSD Fernando Negrão.

O deputado socialista Vítor Baptista acusou o chefe de gabinete do secretário-geral do PS de o ter tentado afastar da corrida à presidência da Federação de Coimbra com um cargo “de gestor público no Metro, na CP ou na REFER, com um vencimento de 15 mil euros mensais”, uma acusação que foi negada por André Figueiredo.

Baptista, que perdeu a eleição para presidente da Federação de Coimbra para Mário Ruivo, contestou a legalidade da vitória do seu adversário e requereu a repetição do acto eleitoral, algo que esteve para acontecer mas que a Comissão Nacional de Jurisdição do PS já anulou, por unanimidade.

Fernando Negrão assinalou que as afirmações de Vítor Baptista “podem configurar uma situação de crime de tráfico de influências”. “Quando diz que foi aliciado para, em troca do exercício de um cargo de natureza partidária poder vir a ser titular de uma empresa pública com um vencimento elevado, isto pode configurar uma situação de tráfico de influências”, disse.

O deputado social-democrata defendeu que “é fundamental que o Ministério Público abra um inquérito de natureza criminal porque, para além do mais, trata-se de um crime de natureza pública”. “O PSD quer acreditar que o Ministério Público já tem notícia deste crime e já abriu um inquérito, a corrupção tem de ser combatida e tem de começar com aqueles que fazem as denúncias”, considerou.

“O Estado não pode ficar cego, surdo e mudo relativamente a uma situação da maior gravidade, que foi denunciada por um titular de um órgão de soberania, que é um deputado”, afirmou à Lusa o deputado e vice-presidente da bancada do PSD Fernando Negrão.

O deputado socialista Vítor Baptista acusou o chefe de gabinete do secretário-geral do PS de o ter tentado afastar da corrida à presidência da Federação de Coimbra com um cargo “de gestor público no Metro, na CP ou na REFER, com um vencimento de 15 mil euros mensais”, uma acusação que foi negada por André Figueiredo.

Baptista, que perdeu a eleição para presidente da Federação de Coimbra para Mário Ruivo, contestou a legalidade da vitória do seu adversário e requereu a repetição do acto eleitoral, algo que esteve para acontecer mas que a Comissão Nacional de Jurisdição do PS já anulou, por unanimidade.

Fernando Negrão assinalou que as afirmações de Vítor Baptista “podem configurar uma situação de crime de tráfico de influências”. “Quando diz que foi aliciado para, em troca do exercício de um cargo de natureza partidária poder vir a ser titular de uma empresa pública com um vencimento elevado, isto pode configurar uma situação de tráfico de influências”, disse.

O deputado social-democrata defendeu que “é fundamental que o Ministério Público abra um inquérito de natureza criminal porque, para além do mais, trata-se de um crime de natureza pública”. “O PSD quer acreditar que o Ministério Público já tem notícia deste crime e já abriu um inquérito, a corrupção tem de ser combatida e tem de começar com aqueles que fazem as denúncias”, considerou.

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