CIDADANIA LX: EPUL nega acusações de PND sobre venda de terrenos

26-01-2011
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IN Diário DIgital 22-06-2007"O presidente da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) esclareceu hoje que a empresa participa em salões imobiliários internacionais a nível institucional e não para vender terrenos, contrariando declarações do candidato do PND à autarquia. O esclarecimento do responsável da EPUL, João Teixeira, surge na sequência de uma entrevista quarta-feira à TSF do candidato do Partido Nova Democracia (PND) à Câmara de Lisboa, Manuel Monteiro, em que afirmava que a empresa participou há dois anos numa feira internacional em Espanha para tentar vender terrenos em Lisboa destinados à habitação social.Manuel Monteiro adiantou que a denúncia foi feita durante uma reunião que teve com a Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE). Contactado pela agência Lusa, o presidente da EPUL adiantou hoje que a empresa participa em feiras internacionais sempre que é convidado pela Câmara Municipal de Lisboa, a única accionista da empresa, para promover a cidade.«A participação da empresa é de natureza institucional, não para vender terrenos, mas sim para mostrar o trabalho passado, presente e futuro da empresa», sublinhou João Teixeira (...)«Todas as pessoas que vão a salões internacionais sabem que há stands institucionais que não se destinam à venda de terreno, mas para promover Lisboa no âmbito da competitividade internacional entre cidades», acrescentou. (...)Confrontado pela Lusa sobre o esclarecimento de João Teixeira, Manuel Monteiro disse que mantinha tudo o que disse à TSF, nomeadamente que a “EPUL está a fazer concorrência desleal” com os industriais da construção portugueses.«Não tenho motivos para duvidar da informação que tive da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE)», sublinhou o candidato do PND. Em declarações à TSF, a presidente da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios, Maria Teresa Ramos Pinto, contou que a EPUL esteve num salão imobiliário há dois anos e concluiu que pretendesse vender terrenos em Espanha.«Há dois anos tivemos oportunidade de ver que estava lá a Câmara Municipal de Lisboa com uma maquete lindíssima e um stand da EPUL com várias maquetes dos terrenos do Vale de Santo António e foi isso que eu disse ao Dr. Manuel Monteiro», adiantou.Questionada por Manuel Monteiro se os terrenos eram para vender em Espanha, Maria Teresa Ramos explicou-lhe que «se uma entidade leva um produto a uma feira para o mostrar com certeza era na tentativa de o vender».«Se uma empresa de urbanização vai promover empreendimentos no estrangeiro é para chamar investidores estrangeiros», sublinhou Manuel Monteiro à Lusa.O candidato pergunta ainda à EPUL «se é verdade ou mentira que os antigos terrenos do Benfica foram promovidos pela EPUL primeiro em Barcelona, depois em Cannes e só por último em Portugal». «É concorrência desleal com os construtores portugueses promover primeiro no exterior, pondo em causa a sua capacidade de resposta», frisou.


IN Diário DIgital 22-06-2007"O presidente da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) esclareceu hoje que a empresa participa em salões imobiliários internacionais a nível institucional e não para vender terrenos, contrariando declarações do candidato do PND à autarquia. O esclarecimento do responsável da EPUL, João Teixeira, surge na sequência de uma entrevista quarta-feira à TSF do candidato do Partido Nova Democracia (PND) à Câmara de Lisboa, Manuel Monteiro, em que afirmava que a empresa participou há dois anos numa feira internacional em Espanha para tentar vender terrenos em Lisboa destinados à habitação social.Manuel Monteiro adiantou que a denúncia foi feita durante uma reunião que teve com a Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE). Contactado pela agência Lusa, o presidente da EPUL adiantou hoje que a empresa participa em feiras internacionais sempre que é convidado pela Câmara Municipal de Lisboa, a única accionista da empresa, para promover a cidade.«A participação da empresa é de natureza institucional, não para vender terrenos, mas sim para mostrar o trabalho passado, presente e futuro da empresa», sublinhou João Teixeira (...)«Todas as pessoas que vão a salões internacionais sabem que há stands institucionais que não se destinam à venda de terreno, mas para promover Lisboa no âmbito da competitividade internacional entre cidades», acrescentou. (...)Confrontado pela Lusa sobre o esclarecimento de João Teixeira, Manuel Monteiro disse que mantinha tudo o que disse à TSF, nomeadamente que a “EPUL está a fazer concorrência desleal” com os industriais da construção portugueses.«Não tenho motivos para duvidar da informação que tive da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE)», sublinhou o candidato do PND. Em declarações à TSF, a presidente da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios, Maria Teresa Ramos Pinto, contou que a EPUL esteve num salão imobiliário há dois anos e concluiu que pretendesse vender terrenos em Espanha.«Há dois anos tivemos oportunidade de ver que estava lá a Câmara Municipal de Lisboa com uma maquete lindíssima e um stand da EPUL com várias maquetes dos terrenos do Vale de Santo António e foi isso que eu disse ao Dr. Manuel Monteiro», adiantou.Questionada por Manuel Monteiro se os terrenos eram para vender em Espanha, Maria Teresa Ramos explicou-lhe que «se uma entidade leva um produto a uma feira para o mostrar com certeza era na tentativa de o vender».«Se uma empresa de urbanização vai promover empreendimentos no estrangeiro é para chamar investidores estrangeiros», sublinhou Manuel Monteiro à Lusa.O candidato pergunta ainda à EPUL «se é verdade ou mentira que os antigos terrenos do Benfica foram promovidos pela EPUL primeiro em Barcelona, depois em Cannes e só por último em Portugal». «É concorrência desleal com os construtores portugueses promover primeiro no exterior, pondo em causa a sua capacidade de resposta», frisou.

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