“Mesmo que seja um [caso], deve imediatamente ser posto em causa e devidamente investigado, portanto, quem denuncia uma situação dessa natureza tem obrigação e exigência de apresentar as respectivas provas”, disse Fernando Negrão, contactado pela agência Lusa.
“Não o fazendo, é melhor não referir nada, porque é o mesmo que nada”, frisou o deputado, afirmando que as declarações de João Correia causam “uma imensa preocupação” ao PSD, especialmente por se viver “num momento de grandes acusações mútuas e recíprocas entre o poder político e o poder judicial”.
No entender de Fernando Negrão, o secretário de Estado manifestou “alguma falta de cálculo relativamente às consequências do que foi dito, porque põe em causa a separação de poderes e faz uma acusação sem apresentar as respectivas provas”.
Em declarações à Rádio Renascença, João Correia referiu hoje que, como advogado, teve “indícios” de influências políticas na Justiça, mas nunca “provas”.
Mais tarde, e face a várias reacções de desagrado, nomeadamente do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, referiu à Lusa que a “circunstância de haver casos pontuais onde se indicia a existência de contaminação” política do Ministério Público (MP) “não permite” tirar a conclusão de que há contaminação política do MP.
João Correia considerou que houve uma “subversão total” daquilo que disse à Rádio Renascença sobre a eventual contaminação política do MP.
Categorias
Entidades
“Mesmo que seja um [caso], deve imediatamente ser posto em causa e devidamente investigado, portanto, quem denuncia uma situação dessa natureza tem obrigação e exigência de apresentar as respectivas provas”, disse Fernando Negrão, contactado pela agência Lusa.
“Não o fazendo, é melhor não referir nada, porque é o mesmo que nada”, frisou o deputado, afirmando que as declarações de João Correia causam “uma imensa preocupação” ao PSD, especialmente por se viver “num momento de grandes acusações mútuas e recíprocas entre o poder político e o poder judicial”.
No entender de Fernando Negrão, o secretário de Estado manifestou “alguma falta de cálculo relativamente às consequências do que foi dito, porque põe em causa a separação de poderes e faz uma acusação sem apresentar as respectivas provas”.
Em declarações à Rádio Renascença, João Correia referiu hoje que, como advogado, teve “indícios” de influências políticas na Justiça, mas nunca “provas”.
Mais tarde, e face a várias reacções de desagrado, nomeadamente do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, referiu à Lusa que a “circunstância de haver casos pontuais onde se indicia a existência de contaminação” política do Ministério Público (MP) “não permite” tirar a conclusão de que há contaminação política do MP.
João Correia considerou que houve uma “subversão total” daquilo que disse à Rádio Renascença sobre a eventual contaminação política do MP.