Plano Nacional de Barragens reduz entrada de 3,3 milhões de barris de petróleo, diz ministra do Ambiente

26-08-2010
marcar artigo

Em declarações à agência Lusa, Dulce Álvaro Pássaro sublinhou que essa redução, além de ser de grande importância para a balança de pagamentos do país ao longo da década, "tem enorme impacto em termos ambientais, dada a forte redução de Co2 que lhe está associada, cerca de 500 mil toneladas por ano".

A governante falava em Vieira do Minho, distrito de Braga, à margem da sessão de lançamento, pela EDP, da "primeira pedra" da nova central hidroeléctrica Venda Nova III, uma instalação subterrânea que tira partido das albufeiras criadas pelas barragens de Venda Nova e Salamonde, onde estiveram também o primeiro-ministro, José Sócrates, o secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, o Governador Civil de Braga, Fernando Moniz, o presidente da Câmara, Jorge Dantas e o presidente da EDP, António Mexia.

Dulce Álvaro Pássaro acrescentou que aos 3,3 milhões barris de petróleo poupados pela energia hídrica que vier a ser produzida pelas barragens, haverá, ainda, que somar os barris que não será preciso importar devido ao reforço de potência de quatro barragens que a EDP já tem em curso.

A ministra salientou que as novas barragens - a construir pela EDP e pelas espanholas Iberdrola e Endesa que investirão três mil milhões de euros - "vão aumentar o aproveitamento do potencial hidroeléctrico nacional, que passará dos 46 por cento actuais para 76 por cento".

Este salto percentual - vincou - "corresponderá a um aumento de 50 por cento da produção energética nacional, num total de mais 2.500 megawatts por ano".

"Damos assim um importante passo no domínio do combate às alterações climáticas e recorrendo a energias renováveis", frisou, lembrando que Portugal é já o segundo país do mundo com maior peso de energia eólica no total da energia consumida.

Dulce Pássaro sublinhou que o Plano Nacional de Construção de Barragens de elevado potencial hidroeléctrico escolheu dez entre 20 localizações possíveis, por razões de carácter ambiental: "o método de selecção usado foi inovador em termos mundiais e garante que todas as barragens serão construídas com estudos de impacte ambiental aprovados e numa óptica de desenvolvimento sustentável", referiu.

Em sua opinião, a execução das barragens permite, também, a Portugal "dar um grande salto" no cumprimento das suas obrigações internacionais em matéria de combate às alterações climáticas.

O projecto hoje lançado, que implica um investimento de cerca de 349 milhões de euros, na prática consiste em turbinar a água da albufeira da Venda Nova para a de Salamonde e alternadamente, a bombagem, em sentido oposto, aproveitando os preços mais baixos da energia nas horas de vazio.

Em declarações à agência Lusa, Dulce Álvaro Pássaro sublinhou que essa redução, além de ser de grande importância para a balança de pagamentos do país ao longo da década, "tem enorme impacto em termos ambientais, dada a forte redução de Co2 que lhe está associada, cerca de 500 mil toneladas por ano".

A governante falava em Vieira do Minho, distrito de Braga, à margem da sessão de lançamento, pela EDP, da "primeira pedra" da nova central hidroeléctrica Venda Nova III, uma instalação subterrânea que tira partido das albufeiras criadas pelas barragens de Venda Nova e Salamonde, onde estiveram também o primeiro-ministro, José Sócrates, o secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, o Governador Civil de Braga, Fernando Moniz, o presidente da Câmara, Jorge Dantas e o presidente da EDP, António Mexia.

Dulce Álvaro Pássaro acrescentou que aos 3,3 milhões barris de petróleo poupados pela energia hídrica que vier a ser produzida pelas barragens, haverá, ainda, que somar os barris que não será preciso importar devido ao reforço de potência de quatro barragens que a EDP já tem em curso.

A ministra salientou que as novas barragens - a construir pela EDP e pelas espanholas Iberdrola e Endesa que investirão três mil milhões de euros - "vão aumentar o aproveitamento do potencial hidroeléctrico nacional, que passará dos 46 por cento actuais para 76 por cento".

Este salto percentual - vincou - "corresponderá a um aumento de 50 por cento da produção energética nacional, num total de mais 2.500 megawatts por ano".

"Damos assim um importante passo no domínio do combate às alterações climáticas e recorrendo a energias renováveis", frisou, lembrando que Portugal é já o segundo país do mundo com maior peso de energia eólica no total da energia consumida.

Dulce Pássaro sublinhou que o Plano Nacional de Construção de Barragens de elevado potencial hidroeléctrico escolheu dez entre 20 localizações possíveis, por razões de carácter ambiental: "o método de selecção usado foi inovador em termos mundiais e garante que todas as barragens serão construídas com estudos de impacte ambiental aprovados e numa óptica de desenvolvimento sustentável", referiu.

Em sua opinião, a execução das barragens permite, também, a Portugal "dar um grande salto" no cumprimento das suas obrigações internacionais em matéria de combate às alterações climáticas.

O projecto hoje lançado, que implica um investimento de cerca de 349 milhões de euros, na prática consiste em turbinar a água da albufeira da Venda Nova para a de Salamonde e alternadamente, a bombagem, em sentido oposto, aproveitando os preços mais baixos da energia nas horas de vazio.

marcar artigo