Casa comprada com urgência em Famalicão ficou devoluta

05-04-2010
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A Câmara de Famalicão ainda não definiu o futuro de uma casa do século XI pela qual pagou 900 mil euros em 2003. A autarquia evocou, então, urgência na concretização do negócio, mas o imóvel, no centro da cidade, mantém-se devoluto. Militantes socialistas querem instalar aí uma Casa da Cidadania.

O edifício, onde durante anos funcionou o Colégio Camilo Castelo Branco, foi comprado para acolher serviços municipais que estão dispersos, em espaços arrendados. Essas rendas custam seis mil euros mensais, o que levou o município a evocar urgência na compra.

A aquisição foi aprovada por maioria pela câmara em Novembro de 2002, apenas com um voto contra, do ex-vereador do PS Fernando Moniz, actual governador civil de Braga, que fez então uma declaração de voto na qual afirmava que o negócio remetia "os interesses públicos para plano secundário", por ter sido feito com base numa única avaliação que representava mais do dobro do valor que a autarquia teria que desembolsar, caso expropriasse o edifício. Mas esse expediente foi abandonado em nome da urgência na compra.

Fonte do gabinete do presidente da Câmara de Famalicão, Armindo Costa, refere que o negócio só deixou de ser urgente porque no final de 2003 foi acordada com o Governo a construção do Palácio da Justiça, que retirou o tribunal dos paços do concelho, libertando uma ala. O gabinete de Armindo Costa garante que a compra do Colégio Camilo Castelo Branco foi boa para o município. "Só enriqueceu o seu património. O terreno vale hoje, com toda a certeza, mais do que aquilo que pagámos por ele",

A Câmara de Famalicão ainda não definiu o futuro de uma casa do século XI pela qual pagou 900 mil euros em 2003. A autarquia evocou, então, urgência na concretização do negócio, mas o imóvel, no centro da cidade, mantém-se devoluto. Militantes socialistas querem instalar aí uma Casa da Cidadania.

O edifício, onde durante anos funcionou o Colégio Camilo Castelo Branco, foi comprado para acolher serviços municipais que estão dispersos, em espaços arrendados. Essas rendas custam seis mil euros mensais, o que levou o município a evocar urgência na compra.

A aquisição foi aprovada por maioria pela câmara em Novembro de 2002, apenas com um voto contra, do ex-vereador do PS Fernando Moniz, actual governador civil de Braga, que fez então uma declaração de voto na qual afirmava que o negócio remetia "os interesses públicos para plano secundário", por ter sido feito com base numa única avaliação que representava mais do dobro do valor que a autarquia teria que desembolsar, caso expropriasse o edifício. Mas esse expediente foi abandonado em nome da urgência na compra.

Fonte do gabinete do presidente da Câmara de Famalicão, Armindo Costa, refere que o negócio só deixou de ser urgente porque no final de 2003 foi acordada com o Governo a construção do Palácio da Justiça, que retirou o tribunal dos paços do concelho, libertando uma ala. O gabinete de Armindo Costa garante que a compra do Colégio Camilo Castelo Branco foi boa para o município. "Só enriqueceu o seu património. O terreno vale hoje, com toda a certeza, mais do que aquilo que pagámos por ele",

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