Mais pelo Minho: Pela estrada fora, eu vou, eu vou...

21-05-2011
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A minha memória já não é o que era, mas tenho a vaga ideia que o título do post é parte integrante duma música de “O Capuchinho Vermelho”. De qualquer das formas tenho quase a certeza de que se trata de uma música infantil. Talvez por isso, ainda hoje, muitas das nossas crianças e jovens a coloquem em prática todos os dias, a caminho da escola, pela estrada fora, porque passeios não existem.Passa-se em muitos locais, e passa-se também no nosso concelho. Veja-se, por exemplo, o acesso à Escola EB 2.3/S de Paredes de Coura, ali a partir do pontão na saída do túnel, até à zona escolar. Sem passeios, aquele que é, provavelmente, o principal acesso àquela escola, é percorrido todos os dias por algumas dezenas de crianças que arriscam a caminhada pela berma da estrada.Poderão dizer, como eu também eu o disse já, que a maior parte dos alunos daquela escola utilizam os transportes públicos e que por isso a construção de passeios naquele acesso não é uma prioridade. Mas, e questiono eu também, será que os passeios em Resende, na estrada que liga Coura aos Arcos de Valdevez, são mais importantes? É que lá, onde serão muito menos as pessoas a passar a pé, estão a fazer passeios. Só lá.E depois também não faltará quem diga que esta questão dos passeios é de menor importância, quando comparada com outras que afectam os alunos do concelho, e não só. Pois! Têm razão, infelizmente. Por Paredes de Coura, só para dar um exemplo, é mais preocupante (pelo menos para mim) ver crianças de 6/7 anos sozinhas à espera do autocarro nas freguesias, ou sozinhas à porta da escola, ali deixadas (sabe-se lá com que custo) pelos pais muito antes do horário de abertura. Mas, creio eu, é mais fácil resolver a questão dos passeios do que a das mentalidades ou dos horários de trabalho.Por último, haverá também quem, como eu, lembre que noutros tempos não havia passeios e que muitos de nós tivemos de ir a pé para a escola, sozinhos, à chuva e ao frio. Pois! Mas haverá também, sempre, quem nos diga que temos de procurar um futuro melhor para as gerações futuras.


A minha memória já não é o que era, mas tenho a vaga ideia que o título do post é parte integrante duma música de “O Capuchinho Vermelho”. De qualquer das formas tenho quase a certeza de que se trata de uma música infantil. Talvez por isso, ainda hoje, muitas das nossas crianças e jovens a coloquem em prática todos os dias, a caminho da escola, pela estrada fora, porque passeios não existem.Passa-se em muitos locais, e passa-se também no nosso concelho. Veja-se, por exemplo, o acesso à Escola EB 2.3/S de Paredes de Coura, ali a partir do pontão na saída do túnel, até à zona escolar. Sem passeios, aquele que é, provavelmente, o principal acesso àquela escola, é percorrido todos os dias por algumas dezenas de crianças que arriscam a caminhada pela berma da estrada.Poderão dizer, como eu também eu o disse já, que a maior parte dos alunos daquela escola utilizam os transportes públicos e que por isso a construção de passeios naquele acesso não é uma prioridade. Mas, e questiono eu também, será que os passeios em Resende, na estrada que liga Coura aos Arcos de Valdevez, são mais importantes? É que lá, onde serão muito menos as pessoas a passar a pé, estão a fazer passeios. Só lá.E depois também não faltará quem diga que esta questão dos passeios é de menor importância, quando comparada com outras que afectam os alunos do concelho, e não só. Pois! Têm razão, infelizmente. Por Paredes de Coura, só para dar um exemplo, é mais preocupante (pelo menos para mim) ver crianças de 6/7 anos sozinhas à espera do autocarro nas freguesias, ou sozinhas à porta da escola, ali deixadas (sabe-se lá com que custo) pelos pais muito antes do horário de abertura. Mas, creio eu, é mais fácil resolver a questão dos passeios do que a das mentalidades ou dos horários de trabalho.Por último, haverá também quem, como eu, lembre que noutros tempos não havia passeios e que muitos de nós tivemos de ir a pé para a escola, sozinhos, à chuva e ao frio. Pois! Mas haverá também, sempre, quem nos diga que temos de procurar um futuro melhor para as gerações futuras.

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