Mais pelo Minho: O fim das taxas, o aumento das tarifas

22-05-2011
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No dia do Consumidor, o Partido Socialista quis dar um agrado de boca aos portugueses, talvez para fazer esquecer outros assuntos, e vá de apresentar uma proposta de lei no sentido de acabar com as taxas fixas dos serviços considerados públicos e essenciais. Seria o fim da assinatura do telefone e do aluguer dos contadores de água, luz e gás. Iuuuppi! Finalmente liberdade. Se gastar, pago. Se não gastar, não preciso de pagar.É claro que a proposta ainda não foi aprovada. O meu entusiasmo será, por isso mesmo, prematuro e, porventura, infundado. Isto porque, mesmo sem estar aprovada, já houve quem viesse a público dizer que não seria bem assim.Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, não gostou de ver o Governo mexer nas receitas das autarquias e já avisou que, se as taxas de aluguer caírem haverá uma subida das tarifas cobradas pelos municípios. Mais uma? Depois dos aumentos que se têm visto de cada vez que uma câmara entrega a concessão das redes de água e saneamento a privados? Lembre-se, a título de exemplo, o caso de Paredes de Coura, que há três anos, por uma questão de uniformizar as tarifas dos vários municípios servidos pela Águas do Minho e Lima, aumentou a factura da água em mais de cem por cento.Já agora, e por falar em água, tenho ouvido algumas pessoas a queixarem-se da má qualidade da água de Coura nos últimos tempos, nomeadamente no que respeita ao seu sabor “a lixívia”. As mesmas pessoas que dizem que antes das Águas do Minho e Lima a água era muito melhor, quase comparável à agua engarrafada. É certo que o sabor a desinfectante é sinónimo de tratamento, mas certamente haverá outros processos menos “saborosos” de dar qualidade à água da torneira.


No dia do Consumidor, o Partido Socialista quis dar um agrado de boca aos portugueses, talvez para fazer esquecer outros assuntos, e vá de apresentar uma proposta de lei no sentido de acabar com as taxas fixas dos serviços considerados públicos e essenciais. Seria o fim da assinatura do telefone e do aluguer dos contadores de água, luz e gás. Iuuuppi! Finalmente liberdade. Se gastar, pago. Se não gastar, não preciso de pagar.É claro que a proposta ainda não foi aprovada. O meu entusiasmo será, por isso mesmo, prematuro e, porventura, infundado. Isto porque, mesmo sem estar aprovada, já houve quem viesse a público dizer que não seria bem assim.Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, não gostou de ver o Governo mexer nas receitas das autarquias e já avisou que, se as taxas de aluguer caírem haverá uma subida das tarifas cobradas pelos municípios. Mais uma? Depois dos aumentos que se têm visto de cada vez que uma câmara entrega a concessão das redes de água e saneamento a privados? Lembre-se, a título de exemplo, o caso de Paredes de Coura, que há três anos, por uma questão de uniformizar as tarifas dos vários municípios servidos pela Águas do Minho e Lima, aumentou a factura da água em mais de cem por cento.Já agora, e por falar em água, tenho ouvido algumas pessoas a queixarem-se da má qualidade da água de Coura nos últimos tempos, nomeadamente no que respeita ao seu sabor “a lixívia”. As mesmas pessoas que dizem que antes das Águas do Minho e Lima a água era muito melhor, quase comparável à agua engarrafada. É certo que o sabor a desinfectante é sinónimo de tratamento, mas certamente haverá outros processos menos “saborosos” de dar qualidade à água da torneira.

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