Mais pelo Minho: Inédito? Só se for em Valença!

20-05-2011
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A Câmara de Valença prepara-se para passar a aplicar uma taxa aos munícipes pela recolha de lixo. Uma medida com que a autarquia valenciana pretende compensar, ainda que em parte, o valor que vai receber a menos das transferências do orçamento de Estado. O presidente da Câmara de Valença diz mesmo que se trata de uma “medida inédita”. Mas, inédita? Só se for mesmo por lá! É que Valença só peca pelo atraso na criação desta taxa, já em vigor em muitos concelhos, incluindo nos vizinhos de Paredes de Coura e Monção. No primeiro caso a taxa vigora há já vários anos e é paga na factura da água. No caso de Monção, a autarquia local prepara-se até para aumentar o valor deste serviço. E em Monção, fala-se já na possibilidade de acabar com as isenções que são concedidas a várias instituições, nomeadamente às IPSS. Ou seja, se o nos cortam os fundos, vamos buscá-los a quem muito dificilmente os poderá pagar. Não sei porquê mas toda esta situação me traz à memória o procedimento dos bancos sempre que lhes resolvem aplicar um novo imposto e quem acaba por pagar são os clientes.


A Câmara de Valença prepara-se para passar a aplicar uma taxa aos munícipes pela recolha de lixo. Uma medida com que a autarquia valenciana pretende compensar, ainda que em parte, o valor que vai receber a menos das transferências do orçamento de Estado. O presidente da Câmara de Valença diz mesmo que se trata de uma “medida inédita”. Mas, inédita? Só se for mesmo por lá! É que Valença só peca pelo atraso na criação desta taxa, já em vigor em muitos concelhos, incluindo nos vizinhos de Paredes de Coura e Monção. No primeiro caso a taxa vigora há já vários anos e é paga na factura da água. No caso de Monção, a autarquia local prepara-se até para aumentar o valor deste serviço. E em Monção, fala-se já na possibilidade de acabar com as isenções que são concedidas a várias instituições, nomeadamente às IPSS. Ou seja, se o nos cortam os fundos, vamos buscá-los a quem muito dificilmente os poderá pagar. Não sei porquê mas toda esta situação me traz à memória o procedimento dos bancos sempre que lhes resolvem aplicar um novo imposto e quem acaba por pagar são os clientes.

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