O Arquivo: Emprego: Incentivos a contratos sem termo dividem parceiros

03-08-2010
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Os incentivos à contratação sem termo, previstos nas políticas activas de emprego, dividiu hoje confederações patronais e sindicais, mas o Governo garante que o objectivo é a redução da precariedade, pelo que só estes contratos podem ser apoiados.«O objectivo é a redução da precariedade. São estes contratos [contratos sem termo] que devem ser apoiados», afirmou o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Fernando Medina, após uma reunião de concertação social para discutir a reforma das políticas activas de emprego. A proposta apresentada pelo Governo prevê a concessão de incentivos às empresas que contratem jovens, idosos ou desempregados de longa duração, mediante a celebração de um contrato sem termo e a tempo inteiro. O presidente da CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, José António Silva, considerou que não «parece adequado que estes incentivos só sejam aplicados aos contratos sem termo», acrescentando que estas condições não estão de acordo com as condições dos empregadores. «Queremos que estas medidas tenham sucesso, mas é preciso que os incentivos sejam suficientemente forte para que as empresas contratem nestas condições«, frisou José António Silva. Pelo contrário, o secretário-geral da UGT, João Proença, defendeu que os incentivos não devem favorecer a precariedade, mas sim os contratos permanentes. José Ernesto Cartaxo, da CGTP, viu como positiva os apoios dados apenas à contratação sem termo, mas alertou que a aplicação destas medidas tem que ser acompanhadas. Diário Digital / Lusa


Os incentivos à contratação sem termo, previstos nas políticas activas de emprego, dividiu hoje confederações patronais e sindicais, mas o Governo garante que o objectivo é a redução da precariedade, pelo que só estes contratos podem ser apoiados.«O objectivo é a redução da precariedade. São estes contratos [contratos sem termo] que devem ser apoiados», afirmou o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Fernando Medina, após uma reunião de concertação social para discutir a reforma das políticas activas de emprego. A proposta apresentada pelo Governo prevê a concessão de incentivos às empresas que contratem jovens, idosos ou desempregados de longa duração, mediante a celebração de um contrato sem termo e a tempo inteiro. O presidente da CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, José António Silva, considerou que não «parece adequado que estes incentivos só sejam aplicados aos contratos sem termo», acrescentando que estas condições não estão de acordo com as condições dos empregadores. «Queremos que estas medidas tenham sucesso, mas é preciso que os incentivos sejam suficientemente forte para que as empresas contratem nestas condições«, frisou José António Silva. Pelo contrário, o secretário-geral da UGT, João Proença, defendeu que os incentivos não devem favorecer a precariedade, mas sim os contratos permanentes. José Ernesto Cartaxo, da CGTP, viu como positiva os apoios dados apenas à contratação sem termo, mas alertou que a aplicação destas medidas tem que ser acompanhadas. Diário Digital / Lusa

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