PS com forte espírito de união em torno das medidas

03-10-2010
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O porta-voz do PS afirmou hoje que nas reuniões do Secretariado e da Comissão Política dos socialistas se verificou «um forte espírito de união» em torno das medidas de redução do défice tomadas pelo Governo.

Fernando Medina falava aos jornalistas a meio da reunião da Comissão Política do PS, que foi alargada à bancada socialista e que se destina a discutir as medidas de redução do défice aprovadas pelo Governo na quarta-feira.

«Há nesta reunião um grande espírito de união por parte do PS relativamente às medidas, que são consideradas absolutamente essenciais para fazer face aos desafios com que estamos colectivamente confrontados», declarou o secretário de Estado do Executivo de Sócrates.

Questionado sobre se todos os dirigentes socialistas aceitaram as medidas do Governo, Fernando Medina deu uma resposta prudente, alegando que o PS «é um partido amplo e plural».

E voltou a insistir que a reunião do Secretariado Nacional do PS (que antecedeu a reunião da Comissão Política) «foi marcada por um forte sentido de união em torno destas medidas, que são exigentes».

Segundo o porta-voz do PS, na Comissão Política Nacional «ficou a ideia de que o Governo tudo está a fazer para cumprir as responsabilidades» externas do país.

«Apresentamos ao país e aos mercados financeiros um plano particularmente exigente para todos os portugueses, com medidas corajosas, centradas na redução da despesa, mas também com uma parte de aumento da receita», começou por responder o porta-voz socialista, antes de lançar um desafio às forças da oposição.

«Como o Governo não dispõe de maioria absoluta, está na altura dos restantes partidos assumirem as suas responsabilidades», disse.

Nas declarações que fez aos jornalistas, Fernando Medina salientou que as medidas tomadas pelo Governo «são essenciais para assegurar que os juros não subam e que as empresas têm financiamento para investir e para dar emprego».

Interrogado sobre a posição do ministro das Obras Públicas, António Mendonça, que tem defendido a necessidade de investimentos públicos como o TGV - e que agora é confrontado com medidas de cortes de investimento -, Fernando Medina procurou secundarizar a questão.

«A questão política essencial é que hoje foi dada aos mercados financeiros e ao país a nossa total determinação em apresentarmos um Orçamento do Estado que assegure o cumprimento das nossas metas. Isso é da maior importância para assegurar o financiamento externo da nossa economia», respondeu.

Lusa / SOL

O porta-voz do PS afirmou hoje que nas reuniões do Secretariado e da Comissão Política dos socialistas se verificou «um forte espírito de união» em torno das medidas de redução do défice tomadas pelo Governo.

Fernando Medina falava aos jornalistas a meio da reunião da Comissão Política do PS, que foi alargada à bancada socialista e que se destina a discutir as medidas de redução do défice aprovadas pelo Governo na quarta-feira.

«Há nesta reunião um grande espírito de união por parte do PS relativamente às medidas, que são consideradas absolutamente essenciais para fazer face aos desafios com que estamos colectivamente confrontados», declarou o secretário de Estado do Executivo de Sócrates.

Questionado sobre se todos os dirigentes socialistas aceitaram as medidas do Governo, Fernando Medina deu uma resposta prudente, alegando que o PS «é um partido amplo e plural».

E voltou a insistir que a reunião do Secretariado Nacional do PS (que antecedeu a reunião da Comissão Política) «foi marcada por um forte sentido de união em torno destas medidas, que são exigentes».

Segundo o porta-voz do PS, na Comissão Política Nacional «ficou a ideia de que o Governo tudo está a fazer para cumprir as responsabilidades» externas do país.

«Apresentamos ao país e aos mercados financeiros um plano particularmente exigente para todos os portugueses, com medidas corajosas, centradas na redução da despesa, mas também com uma parte de aumento da receita», começou por responder o porta-voz socialista, antes de lançar um desafio às forças da oposição.

«Como o Governo não dispõe de maioria absoluta, está na altura dos restantes partidos assumirem as suas responsabilidades», disse.

Nas declarações que fez aos jornalistas, Fernando Medina salientou que as medidas tomadas pelo Governo «são essenciais para assegurar que os juros não subam e que as empresas têm financiamento para investir e para dar emprego».

Interrogado sobre a posição do ministro das Obras Públicas, António Mendonça, que tem defendido a necessidade de investimentos públicos como o TGV - e que agora é confrontado com medidas de cortes de investimento -, Fernando Medina procurou secundarizar a questão.

«A questão política essencial é que hoje foi dada aos mercados financeiros e ao país a nossa total determinação em apresentarmos um Orçamento do Estado que assegure o cumprimento das nossas metas. Isso é da maior importância para assegurar o financiamento externo da nossa economia», respondeu.

Lusa / SOL

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