A Fitch cortou o 'rating' de Portugal em dois níveis, de A+ para A-, devido às dificuldades na implementação de medidas e de financiamento após o chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento no Parlamento, com a consequente demissão do primeiro-ministro, José Sócrates.
Em conferência de imprensa, na Assembleia da República, o secretário de Estado da Economia, Fernando Medina, afirmou que o corte do “rating” de Portugal em dois níveis “é uma má notícia”.
“A descida do ‘rating’ é acompanhada da justificação da crise política que foi aberta na quarta-feira com a não aprovação de um programa de redução sustentada do défice. Menos de 24 horas depois do que foi uma decisão irresponsável e impensada do PSD e restantes partidos da oposição começamos já a ter as consequências”, acusou o secretário de Estado da Economia.
De acordo com Fernando Medina, as consequências da crise política serão pesadas, difíceis e tornarão difícil o trabalho de Portugal na presente conjuntura”.
“Há uma impreparação de dirigentes do PSD quando analisam a situação económica do país. Ainda hoje de manhã, o secretário-geral do PSD [Miguel Relvas] dizia que a crise política não teria impacto no financiamento da economia, mas não passaram poucas horas para termos a resposta”, afirmou.
Na perspectiva de Fernando Medina, nos próximos dias e semanas “teremos infelizmente o reafirmar das dificuldades derivadas da crise política irresponsável, que impede o país de ter um programa credível de redução do défice”.
O secretário de Estado da Economia negou depois haver contradição entre estas suas declarações e as que foram feitas pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, no final do Conselho de Ministros.
Pedro Silva Pereira afirmou que o Governo continua a considerar que é evitável o recurso de Portugal a um programa de ajuda externa.
Fernando Medina disse que, na sua perspectiva, o Governo fará tudo “para não recorrer à ajuda externa, mas não escondo que tudo hoje é muito mais complexo para evitar essa ajuda”.
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A Fitch cortou o 'rating' de Portugal em dois níveis, de A+ para A-, devido às dificuldades na implementação de medidas e de financiamento após o chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento no Parlamento, com a consequente demissão do primeiro-ministro, José Sócrates.
Em conferência de imprensa, na Assembleia da República, o secretário de Estado da Economia, Fernando Medina, afirmou que o corte do “rating” de Portugal em dois níveis “é uma má notícia”.
“A descida do ‘rating’ é acompanhada da justificação da crise política que foi aberta na quarta-feira com a não aprovação de um programa de redução sustentada do défice. Menos de 24 horas depois do que foi uma decisão irresponsável e impensada do PSD e restantes partidos da oposição começamos já a ter as consequências”, acusou o secretário de Estado da Economia.
De acordo com Fernando Medina, as consequências da crise política serão pesadas, difíceis e tornarão difícil o trabalho de Portugal na presente conjuntura”.
“Há uma impreparação de dirigentes do PSD quando analisam a situação económica do país. Ainda hoje de manhã, o secretário-geral do PSD [Miguel Relvas] dizia que a crise política não teria impacto no financiamento da economia, mas não passaram poucas horas para termos a resposta”, afirmou.
Na perspectiva de Fernando Medina, nos próximos dias e semanas “teremos infelizmente o reafirmar das dificuldades derivadas da crise política irresponsável, que impede o país de ter um programa credível de redução do défice”.
O secretário de Estado da Economia negou depois haver contradição entre estas suas declarações e as que foram feitas pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, no final do Conselho de Ministros.
Pedro Silva Pereira afirmou que o Governo continua a considerar que é evitável o recurso de Portugal a um programa de ajuda externa.
Fernando Medina disse que, na sua perspectiva, o Governo fará tudo “para não recorrer à ajuda externa, mas não escondo que tudo hoje é muito mais complexo para evitar essa ajuda”.