Da Literatura: UMA CAMPANHA ALEGRE

28-05-2010
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O meu amigo Tomás Vasques resumiu bem a situação: «Manuel Alegre é o candidato que, objectivamente, serve a estratégia dos que sonham avançar sobre os escombros do PS. Por isso, grande parte dos socialistas não se revê nessa candidatura. [...] No passado, contra o PS nenhuma “esquerda” ganhou eleições presidenciais em Portugal. E a candidatura de Manuel Alegre integra-se numa estratégia política contra os socialistas.» Assino por baixo.Com perdão do Eça, digamos que o PS anda entretido numa Campanha Alegre... Cada grupo à vez, têm sido ouvidos dirigentes de vário grau, autarcas, sindicalistas afectos, etc. Ontem foi a vez dos deputados. Numa bancada de 97, um total de 76 não abriu a boca. Há silêncios eloquentes. Dos restantes 21, treze apoiaram Alegre, sete manifestaram-se contra ele, e um (o deputado Fernando Jesus) declarou que o PS não está obrigado a apoiar ninguém. Verdade que o PS não é o grupo parlamentar. Mas alguém duvida que a maioria silenciosa do PS recusará votar no candidato do BE?Não há saída? Há sempre saída. Faltam oito meses para as eleições presidenciais. Tempo suficiente para lançar uma candidatura susceptível de unir o partido. Estou a pensar em Eduardo Ferro Rodrigues, antigo líder e actual embaixador na OCDE. Se isso não for possível, o partido pode (e deve) dar liberdade de voto aos militantes. Tão simples como isto.Como homem de letras, Manuel Alegre merece a nossa admiração. Como combatente da liberdade, merece o respeito do país. Ponto.Etiquetas: Presidenciais 2011

O meu amigo Tomás Vasques resumiu bem a situação: «Manuel Alegre é o candidato que, objectivamente, serve a estratégia dos que sonham avançar sobre os escombros do PS. Por isso, grande parte dos socialistas não se revê nessa candidatura. [...] No passado, contra o PS nenhuma “esquerda” ganhou eleições presidenciais em Portugal. E a candidatura de Manuel Alegre integra-se numa estratégia política contra os socialistas.» Assino por baixo.Com perdão do Eça, digamos que o PS anda entretido numa Campanha Alegre... Cada grupo à vez, têm sido ouvidos dirigentes de vário grau, autarcas, sindicalistas afectos, etc. Ontem foi a vez dos deputados. Numa bancada de 97, um total de 76 não abriu a boca. Há silêncios eloquentes. Dos restantes 21, treze apoiaram Alegre, sete manifestaram-se contra ele, e um (o deputado Fernando Jesus) declarou que o PS não está obrigado a apoiar ninguém. Verdade que o PS não é o grupo parlamentar. Mas alguém duvida que a maioria silenciosa do PS recusará votar no candidato do BE?Não há saída? Há sempre saída. Faltam oito meses para as eleições presidenciais. Tempo suficiente para lançar uma candidatura susceptível de unir o partido. Estou a pensar em Eduardo Ferro Rodrigues, antigo líder e actual embaixador na OCDE. Se isso não for possível, o partido pode (e deve) dar liberdade de voto aos militantes. Tão simples como isto.Como homem de letras, Manuel Alegre merece a nossa admiração. Como combatente da liberdade, merece o respeito do país. Ponto.Etiquetas: Presidenciais 2011

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