Sol

18-12-2009
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O PS/Porto espera que as jornadas parlamentares socialistas, que arrancam esta noite em Beja e têm como tema o desenvolvimento regional, sejam um contributo positivo para que a regionalização regresse à agenda política nacional

O coordenador dos deputados do PS eleitos pelo círculo do Porto, Fernando Jesus, espera que o debate nas jornadas «seja frutuoso» já que este «é um tema muito caro ao Porto e ao Norte».

«Este processo já se arrasta há demasiado tempo na sociedade portuguesa», considerou o deputado, tendo acrescentado que «a regionalização ganhou entretanto muitos adeptos do PSD que na altura eram contra esta mudança».

«Espero que possamos sair destas jornadas com um calendário mais definido e mais concreto acerca dos passos a dar, no futuro, para que a regionalização seja uma realidade», sublinhou Fernando Jesus.

Também Renato Sampaio, líder da Federação do PS/Porto, se mostrou «totalmente de acordo com o tema escolhido» já que «o desenvolvimento regional e as assimetrias regionais são temáticas que preocupam o PS e todos os contributos que forem dados para resolver estas questões são bem recebidos».

«Queremos colocar na agenda política a regionalização que sempre foi uma bandeira política do PS», considerou Renato Sampaio, que acrescentou que o objectivo é «criar um grande consenso nacional para que a regionalização seja uma realidade».

Pedro Baptista, que nas últimas eleições para a distrital concorreu contra Renato Sampaio, afirmou que «é necessário redigir um novo projecto-lei para a regionalização e esperamos que isso seja feito com grande celeridade».

«Espero que o novo projecto-lei surja com a maior brevidade porque entendo a regionalização como uma forma fundamental para combater a crise económica, social e financeira», considerou Pedro Baptista que disse ainda esperar que «o grupo parlamentar não embarque de forma nenhuma na ideia peregrina e não fundamentada de que a regionalização deva ser referendada depois das presidenciais».

«Terá que haver um entendimento entre os partidos no sentido de, pelo menos e no mínimo, o referendo à regionalização seja feito nas mesmas condições de um outro qualquer referendo», salientou.

O líder da concelhia socialista do Porto, Orlando Soares Gaspar, julga que «está na altura de fazer contas aquilo que financeiramente a regionalização representará para que os resultados públicos sejam positivos e reais».

«Estamos a escolher algo que entendo que irá a beneficiar o país mas é fundamental reflectirmos e fazer as contas, não achando no entanto que esta deva ser uma mera decisão contabilística», considerou Orlando Soares Gaspar.

Já no sábado, o presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, disse à Lusa que «a escolha da regionalização como tema das Jornadas Parlamentares do PS mostra bem a diferença de atitude entre o partido e o PSD relativamente ao interesse geral do país».

Lusa / SOL

O PS/Porto espera que as jornadas parlamentares socialistas, que arrancam esta noite em Beja e têm como tema o desenvolvimento regional, sejam um contributo positivo para que a regionalização regresse à agenda política nacional

O coordenador dos deputados do PS eleitos pelo círculo do Porto, Fernando Jesus, espera que o debate nas jornadas «seja frutuoso» já que este «é um tema muito caro ao Porto e ao Norte».

«Este processo já se arrasta há demasiado tempo na sociedade portuguesa», considerou o deputado, tendo acrescentado que «a regionalização ganhou entretanto muitos adeptos do PSD que na altura eram contra esta mudança».

«Espero que possamos sair destas jornadas com um calendário mais definido e mais concreto acerca dos passos a dar, no futuro, para que a regionalização seja uma realidade», sublinhou Fernando Jesus.

Também Renato Sampaio, líder da Federação do PS/Porto, se mostrou «totalmente de acordo com o tema escolhido» já que «o desenvolvimento regional e as assimetrias regionais são temáticas que preocupam o PS e todos os contributos que forem dados para resolver estas questões são bem recebidos».

«Queremos colocar na agenda política a regionalização que sempre foi uma bandeira política do PS», considerou Renato Sampaio, que acrescentou que o objectivo é «criar um grande consenso nacional para que a regionalização seja uma realidade».

Pedro Baptista, que nas últimas eleições para a distrital concorreu contra Renato Sampaio, afirmou que «é necessário redigir um novo projecto-lei para a regionalização e esperamos que isso seja feito com grande celeridade».

«Espero que o novo projecto-lei surja com a maior brevidade porque entendo a regionalização como uma forma fundamental para combater a crise económica, social e financeira», considerou Pedro Baptista que disse ainda esperar que «o grupo parlamentar não embarque de forma nenhuma na ideia peregrina e não fundamentada de que a regionalização deva ser referendada depois das presidenciais».

«Terá que haver um entendimento entre os partidos no sentido de, pelo menos e no mínimo, o referendo à regionalização seja feito nas mesmas condições de um outro qualquer referendo», salientou.

O líder da concelhia socialista do Porto, Orlando Soares Gaspar, julga que «está na altura de fazer contas aquilo que financeiramente a regionalização representará para que os resultados públicos sejam positivos e reais».

«Estamos a escolher algo que entendo que irá a beneficiar o país mas é fundamental reflectirmos e fazer as contas, não achando no entanto que esta deva ser uma mera decisão contabilística», considerou Orlando Soares Gaspar.

Já no sábado, o presidente da Câmara de Baião, José Luís Carneiro, disse à Lusa que «a escolha da regionalização como tema das Jornadas Parlamentares do PS mostra bem a diferença de atitude entre o partido e o PSD relativamente ao interesse geral do país».

Lusa / SOL

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