Rumo a Bombordo: Enviaram-me este texto com o pedido da sua publicação

24-05-2011
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AOS PORTUGUESES- Ao publicar este texto vou arriscar-me a perder amigos, o emprego e, até ficar de relações alteradas ou cortadas com elementos da minha própria família. Mesmo assim, por justiça a um homem que a merece, e porque me preocupo e gosto do meu país, não hesitei em fazê-lo.Não tenho o objectivo de manipular as pessoas e nem estou a ser paga ou pressionada para o fazer. Trata-se, apenas, de alertar e apelar ao bom senso, lucidez e inteligência dos portugueses para uma situação muito séria para o nosso país e para todos nós.Mesmo respeitando a ideologia e forma de estar na vida de cada um, devemos de o exercer com consciência, responsabilidade e, volto a repetir, lucidez. É nessa base que o faço porque no fundo, todos nós contribuímos para o país que temos nem que seja, apenas, num pequeno gesto de civismo no mesmo quotidiano. Em conjunto, nós somos o “cartão de visita” da nossa sociedade.Sempre tive uma noção muito firme do que deve ser o dever, comportamento e responsabilidade de um político, acima de qualquer outra pessoa. Afinal, o bem-estar de um povo, de um país e, no seu todo, do mundo está nas suas mãos. O seu cargo exige um exercício de funções honesto, determinado, empenhado, transparente e interessado no desenvolvimento do país e condições de vida do seu povo, acima de interesses pessoais.Ao longo da vida fui observando e contando que o exercício dos políticos, na sua maioria, não corresponde ao padrão ideal. Decepcionam pelo seu mau ou péssimo desempenho do cargo e, muitos deles, com agravante de se deixarem corromper por interesses indignos, o que tem originado num justificado descrédito, generalizado, pela classe.Tudo isto levou a concluir, entre outros casos, que a maioria deles ingressam na política pela ambição do estatuto, privilégios e outras coisas… e não por “vocação” ou interesse pelo próximo. Mas, como em tudo na vida há excepções!Quando há quatro anos se aproximaram as eleições legislativas eu encontrava-me numa fase de grande decepção e desmotivação. Todos nós nos apercebíamos que o país se encontrava numa estagnação e inércia impressionante, sem perspectivas, mais precisamente “afundado”.Fui assistindo a toda a campanha eleitoral e escolhi o meu eleito. Apercebi-me que se tratava de um político correcto, honesto, firme, determinado, corajoso e lutador, ou seja, o perfil do homem que o país precisava. A minha decisão estava tomada. Logo de início tive a percepção de que ia ganhar com maioria absoluta. Abençoada maioria! Muitos de nós não terão noção do valioso contributo que deram ao país com o vosso voto.Depois do governo estruturado e composto por elementos muito bem escolhidos, a acção passou à prática, sempre com o mesmo empenho, interesse e determinação, tendo como objectivo melhorar as condições de vida dos portugueses, procurando saídas e alternativas para os problemas existentes e os que vão surgindo e, em simultâneo, tomando medidas para modernizar, reestruturar e promover o país, em todas as áreas, no território e além fronteiras.Ao contrário de muitos políticos, o nosso governante não tem decepcionado, tem-se mostrado à altura do seu cargo, mantendo as qualidades que vi nele como pessoa, político e, acima de tudo, governante.O nosso primeiro-ministro e o seu governo têm demonstrado e exercido todas as suas capacidades de políticos e executivos “vocacionados”, pelas qualidades já referidas e por tomarem as melhores medidas para o país, algumas até impopulares, sujeitando-se a criar numa ala considerável de inimigos e pondo em causa a sua própria popularidade a bem da Nação, das quais cito, entre outras, talvez, as mais marcantes:a) A liquidação das dividas ao Fisco – que sabia bem a muita gente, mas estava a danificar as finanças do Estado, contribuído para o desequilíbrio e “afundamento” do país.b) A avaliação dos professores – que é mais do que evidente – NÃO QUEREM SER AVALIADOS. A relutância desde o início, as alternativas apresentadas pela classe, sem nexo, a agressividade e espírito vingativo denuncia isso. Para muitos, os mais convencidos e/ou inseguros, uma avaliação representa uma afronta ao seu ego, uma humilhação ao seu estatuto, é essa a base do conflito, embora não queiram admitir, mesmo tendo em consideração qualquer alteração ou correcção que o próprio contexto de avaliação necessita. E, como sempre, esta e todas as outras situações que se apresentam, são aproveitadas e trabalhadas pelas forças da oposição.c) O combate à corrupção – numa “contrariedade” para muitos que vêm frustrados os seus “programas” para subirem na vida à custa de danificarem as dos outros.Esta é, sem dúvida, numa manifestação de coragem e competência de grandes governantes: “mexer” com pessoas que não querem ser “mexidas”.Ainda há muito para fazer, claro que há. O país está em crise, é evidente que está. Os nosso problemas já existentes, de há muito, e o programa de recuperação do governo foram agravados pelo “caos” que, entretanto, “explodiu” nas super potências com repercussões trágicas e gravíssimas para todo o mundo. Ainda estamos longe de condições de vida ideais para todos nós (se é que isso é possível em algum país), agora ainda mais.É necessário, contudo, que tenhamos consciência e uma pequena noção, que seja, da dimensão e tudo o que implica um projecto de reestruturação e modernização de um país que se encontrava na situação do nosso.É um processo demorado que exige medidas complexas, por vezes até, desagradáveis mas necessárias e que só podem ser conseguidas com um governo à altura, como este tem sido, e a colaboração e compreensão do povo.Tendo-me decepcionado com as manifestações de rua e outras que, embora próprias de um país livre e democrático, são injustas e instrumentalizadas pela oposição, não a bem da nação, mas por interesses partidários e/ou deles próprios. A falta de respeito, de consciência, de justiça e de reconhecimento por um governante e um governo que há quatro anos andam a lutar, arduamente, e a dar o seu melhor, pelo seu povo e pelo seu país, é lamentável. Neste período de governação já tanta coisa boa foi realizada! Tantas medidas já foram tomadas, umas grandes, outras pequenas, o que a conjuntura de um país em profundas mudanças permite. O que é possível fazer, mas que parte do povo insiste em não reconhecer, não valorizar. A todas as medidas que são tomadas e/ou postas em prática para beneficiar ou ajudar a vida dos portugueses, as reacções são sempre negativas, de crítica e insatisfação. Estarão longe de satisfazer as carências da maioria das famílias portuguesas, é certo, mas essas medidas ao serem tomadas, dentro das possibilidades do país, já denúncia o interesse, boa vontade e preocupação do seu governante, mesmo reconhecendo as situações de vida dramáticas de algum de vós.Sem menosprezar o que de bom tenha sido feito pelos anteriores governos, não tenho dúvidas ao afirmar: “o País está em boas mãos, no rumo certo e esta é a melhor governação de sempre!” Sejamos justos e gratos para com este governante que tomou a liderança de um país decadente e atrasado, em relação ao resto da Europa, empreendendo um projecto ambicioso, trabalhoso, de grande dimensão e valorização para o país – a sua modernização, reestruturação e dinâmica – que tanto precisava!Só ele teve essa coragem!Hoje já somos uma sociedade em desenvolvimento, em progresso, admirado e elogiado além fronteiras, pelos seus esforços e medidas correctas, certas e apropriadas que têm sido tomadas.Novas eleições se aproximam, para as quais aqui fica o meu apelo à vossa consciência cívica, ponderação e reflexão. Está em causa o presente e o futuro das nossas vidas e do nosso país.NÃO SE ILUDAM!- MAIS À “DIREITA”A “Direita” nunca serviu, serve ou servirá os interesses do povo. Ávidos pelo poder só têm como objectivo, acima de tudo, os interesses individuais e promover a ascensão oportunismo e mordomias da sua própria elite, que só se interessa por dinheiro, pela sua conta bancária, pelo seu capital e estatuto. Mais ainda, uma viragem dessas, nesta altura, ia ser um recuar no tempo, um desfazer do que está a ser bem feito (nem que fosse para pretenderam mostrar que são melhores), um “desastre” para o país. Até porque, nas oportunidades que já tiveram de governação não conseguiram fazer melhor, pelo contrário, a sua inércia e incompetência (entre outras coisas) contribuíram para o país que tínhamos. - Mais à “Esquerda”A sua ideologia bem intencionada, justa e humana, que eu própria partilho e concordo, não corresponde à realidade. Basta constarmos as péssimas condições de vida dos chineses, cubanos, albaneses e outros, agravado com a brutal violação dos direitos humanos e democráticos para concluir que , na prática não funciona como seria de esperar. É uma ideologia bem intencionada, mas utópica.Cito uma frase do escritor brasileiro Augusto Cury, numa das suas obras: “O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças”, o que me parece não ser aplicável a esta ideologia pela incoerência entre a teoria e a prática por eles próprios praticada. Esse equilíbrio jamais será possível pela sua complexidade e pelas suas próprias características, tão diversas, do ser humano.O socialismo parece-me ser o ponto de equilíbrio político e social do interesse para qualquer país. Dado que parte do mundo já vive em democracia, as outras forças políticas serão necessárias para troca de ideais, pontos de vista, contrapor opiniões, de forma construtiva, positiva e útil, mas não para governação. É fundamental para o reequilíbrio do mundo que todas essas forças unam os seus esforços, de forma civilizada, superando as diferenças, isenta de egoísmo e interesses pessoais, tendo como objectivo comum e supremo – qualidade de vida, com tudo o que isso engloba, em todas as sociedades, para que possamos usufruir um mundo (lindo e fantástico que já é) saudável a todos os níveis e mais justo para todos.As próximas eleições “sem maioria” vai levar a alianças ou ingerências das outras forças politicas que se vão aproveitar para dificultar o bom rumo do programa do governo e criar instabilidade. Não é isso que nós queremos para o nosso País!Vamos dar ao Eng. José Sócrates um segundo voto de confiança, com a maioria que ele precisa para continuar a sua excelente e dinâmica governação, assim como do seu governo, como prova de gratidão e justiça para com este governante que tem lutado com “gana”, como ninguém, por todos nós. É a forma de lhe dizermos: “Obrigada/o Sr. Primeiro-Ministro!”Não posso terminar sem agradecer a todos os portugueses – seria injusto – que há quatro anos votaram em maioria absoluta, pelo valioso contributo que deram ao país e porque contribuíram, também, para que eu deixasse de sentir vergonha de ser portuguesa. Obrigada Portugueses! A cidadã, Maria Cristina Grácio


AOS PORTUGUESES- Ao publicar este texto vou arriscar-me a perder amigos, o emprego e, até ficar de relações alteradas ou cortadas com elementos da minha própria família. Mesmo assim, por justiça a um homem que a merece, e porque me preocupo e gosto do meu país, não hesitei em fazê-lo.Não tenho o objectivo de manipular as pessoas e nem estou a ser paga ou pressionada para o fazer. Trata-se, apenas, de alertar e apelar ao bom senso, lucidez e inteligência dos portugueses para uma situação muito séria para o nosso país e para todos nós.Mesmo respeitando a ideologia e forma de estar na vida de cada um, devemos de o exercer com consciência, responsabilidade e, volto a repetir, lucidez. É nessa base que o faço porque no fundo, todos nós contribuímos para o país que temos nem que seja, apenas, num pequeno gesto de civismo no mesmo quotidiano. Em conjunto, nós somos o “cartão de visita” da nossa sociedade.Sempre tive uma noção muito firme do que deve ser o dever, comportamento e responsabilidade de um político, acima de qualquer outra pessoa. Afinal, o bem-estar de um povo, de um país e, no seu todo, do mundo está nas suas mãos. O seu cargo exige um exercício de funções honesto, determinado, empenhado, transparente e interessado no desenvolvimento do país e condições de vida do seu povo, acima de interesses pessoais.Ao longo da vida fui observando e contando que o exercício dos políticos, na sua maioria, não corresponde ao padrão ideal. Decepcionam pelo seu mau ou péssimo desempenho do cargo e, muitos deles, com agravante de se deixarem corromper por interesses indignos, o que tem originado num justificado descrédito, generalizado, pela classe.Tudo isto levou a concluir, entre outros casos, que a maioria deles ingressam na política pela ambição do estatuto, privilégios e outras coisas… e não por “vocação” ou interesse pelo próximo. Mas, como em tudo na vida há excepções!Quando há quatro anos se aproximaram as eleições legislativas eu encontrava-me numa fase de grande decepção e desmotivação. Todos nós nos apercebíamos que o país se encontrava numa estagnação e inércia impressionante, sem perspectivas, mais precisamente “afundado”.Fui assistindo a toda a campanha eleitoral e escolhi o meu eleito. Apercebi-me que se tratava de um político correcto, honesto, firme, determinado, corajoso e lutador, ou seja, o perfil do homem que o país precisava. A minha decisão estava tomada. Logo de início tive a percepção de que ia ganhar com maioria absoluta. Abençoada maioria! Muitos de nós não terão noção do valioso contributo que deram ao país com o vosso voto.Depois do governo estruturado e composto por elementos muito bem escolhidos, a acção passou à prática, sempre com o mesmo empenho, interesse e determinação, tendo como objectivo melhorar as condições de vida dos portugueses, procurando saídas e alternativas para os problemas existentes e os que vão surgindo e, em simultâneo, tomando medidas para modernizar, reestruturar e promover o país, em todas as áreas, no território e além fronteiras.Ao contrário de muitos políticos, o nosso governante não tem decepcionado, tem-se mostrado à altura do seu cargo, mantendo as qualidades que vi nele como pessoa, político e, acima de tudo, governante.O nosso primeiro-ministro e o seu governo têm demonstrado e exercido todas as suas capacidades de políticos e executivos “vocacionados”, pelas qualidades já referidas e por tomarem as melhores medidas para o país, algumas até impopulares, sujeitando-se a criar numa ala considerável de inimigos e pondo em causa a sua própria popularidade a bem da Nação, das quais cito, entre outras, talvez, as mais marcantes:a) A liquidação das dividas ao Fisco – que sabia bem a muita gente, mas estava a danificar as finanças do Estado, contribuído para o desequilíbrio e “afundamento” do país.b) A avaliação dos professores – que é mais do que evidente – NÃO QUEREM SER AVALIADOS. A relutância desde o início, as alternativas apresentadas pela classe, sem nexo, a agressividade e espírito vingativo denuncia isso. Para muitos, os mais convencidos e/ou inseguros, uma avaliação representa uma afronta ao seu ego, uma humilhação ao seu estatuto, é essa a base do conflito, embora não queiram admitir, mesmo tendo em consideração qualquer alteração ou correcção que o próprio contexto de avaliação necessita. E, como sempre, esta e todas as outras situações que se apresentam, são aproveitadas e trabalhadas pelas forças da oposição.c) O combate à corrupção – numa “contrariedade” para muitos que vêm frustrados os seus “programas” para subirem na vida à custa de danificarem as dos outros.Esta é, sem dúvida, numa manifestação de coragem e competência de grandes governantes: “mexer” com pessoas que não querem ser “mexidas”.Ainda há muito para fazer, claro que há. O país está em crise, é evidente que está. Os nosso problemas já existentes, de há muito, e o programa de recuperação do governo foram agravados pelo “caos” que, entretanto, “explodiu” nas super potências com repercussões trágicas e gravíssimas para todo o mundo. Ainda estamos longe de condições de vida ideais para todos nós (se é que isso é possível em algum país), agora ainda mais.É necessário, contudo, que tenhamos consciência e uma pequena noção, que seja, da dimensão e tudo o que implica um projecto de reestruturação e modernização de um país que se encontrava na situação do nosso.É um processo demorado que exige medidas complexas, por vezes até, desagradáveis mas necessárias e que só podem ser conseguidas com um governo à altura, como este tem sido, e a colaboração e compreensão do povo.Tendo-me decepcionado com as manifestações de rua e outras que, embora próprias de um país livre e democrático, são injustas e instrumentalizadas pela oposição, não a bem da nação, mas por interesses partidários e/ou deles próprios. A falta de respeito, de consciência, de justiça e de reconhecimento por um governante e um governo que há quatro anos andam a lutar, arduamente, e a dar o seu melhor, pelo seu povo e pelo seu país, é lamentável. Neste período de governação já tanta coisa boa foi realizada! Tantas medidas já foram tomadas, umas grandes, outras pequenas, o que a conjuntura de um país em profundas mudanças permite. O que é possível fazer, mas que parte do povo insiste em não reconhecer, não valorizar. A todas as medidas que são tomadas e/ou postas em prática para beneficiar ou ajudar a vida dos portugueses, as reacções são sempre negativas, de crítica e insatisfação. Estarão longe de satisfazer as carências da maioria das famílias portuguesas, é certo, mas essas medidas ao serem tomadas, dentro das possibilidades do país, já denúncia o interesse, boa vontade e preocupação do seu governante, mesmo reconhecendo as situações de vida dramáticas de algum de vós.Sem menosprezar o que de bom tenha sido feito pelos anteriores governos, não tenho dúvidas ao afirmar: “o País está em boas mãos, no rumo certo e esta é a melhor governação de sempre!” Sejamos justos e gratos para com este governante que tomou a liderança de um país decadente e atrasado, em relação ao resto da Europa, empreendendo um projecto ambicioso, trabalhoso, de grande dimensão e valorização para o país – a sua modernização, reestruturação e dinâmica – que tanto precisava!Só ele teve essa coragem!Hoje já somos uma sociedade em desenvolvimento, em progresso, admirado e elogiado além fronteiras, pelos seus esforços e medidas correctas, certas e apropriadas que têm sido tomadas.Novas eleições se aproximam, para as quais aqui fica o meu apelo à vossa consciência cívica, ponderação e reflexão. Está em causa o presente e o futuro das nossas vidas e do nosso país.NÃO SE ILUDAM!- MAIS À “DIREITA”A “Direita” nunca serviu, serve ou servirá os interesses do povo. Ávidos pelo poder só têm como objectivo, acima de tudo, os interesses individuais e promover a ascensão oportunismo e mordomias da sua própria elite, que só se interessa por dinheiro, pela sua conta bancária, pelo seu capital e estatuto. Mais ainda, uma viragem dessas, nesta altura, ia ser um recuar no tempo, um desfazer do que está a ser bem feito (nem que fosse para pretenderam mostrar que são melhores), um “desastre” para o país. Até porque, nas oportunidades que já tiveram de governação não conseguiram fazer melhor, pelo contrário, a sua inércia e incompetência (entre outras coisas) contribuíram para o país que tínhamos. - Mais à “Esquerda”A sua ideologia bem intencionada, justa e humana, que eu própria partilho e concordo, não corresponde à realidade. Basta constarmos as péssimas condições de vida dos chineses, cubanos, albaneses e outros, agravado com a brutal violação dos direitos humanos e democráticos para concluir que , na prática não funciona como seria de esperar. É uma ideologia bem intencionada, mas utópica.Cito uma frase do escritor brasileiro Augusto Cury, numa das suas obras: “O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças”, o que me parece não ser aplicável a esta ideologia pela incoerência entre a teoria e a prática por eles próprios praticada. Esse equilíbrio jamais será possível pela sua complexidade e pelas suas próprias características, tão diversas, do ser humano.O socialismo parece-me ser o ponto de equilíbrio político e social do interesse para qualquer país. Dado que parte do mundo já vive em democracia, as outras forças políticas serão necessárias para troca de ideais, pontos de vista, contrapor opiniões, de forma construtiva, positiva e útil, mas não para governação. É fundamental para o reequilíbrio do mundo que todas essas forças unam os seus esforços, de forma civilizada, superando as diferenças, isenta de egoísmo e interesses pessoais, tendo como objectivo comum e supremo – qualidade de vida, com tudo o que isso engloba, em todas as sociedades, para que possamos usufruir um mundo (lindo e fantástico que já é) saudável a todos os níveis e mais justo para todos.As próximas eleições “sem maioria” vai levar a alianças ou ingerências das outras forças politicas que se vão aproveitar para dificultar o bom rumo do programa do governo e criar instabilidade. Não é isso que nós queremos para o nosso País!Vamos dar ao Eng. José Sócrates um segundo voto de confiança, com a maioria que ele precisa para continuar a sua excelente e dinâmica governação, assim como do seu governo, como prova de gratidão e justiça para com este governante que tem lutado com “gana”, como ninguém, por todos nós. É a forma de lhe dizermos: “Obrigada/o Sr. Primeiro-Ministro!”Não posso terminar sem agradecer a todos os portugueses – seria injusto – que há quatro anos votaram em maioria absoluta, pelo valioso contributo que deram ao país e porque contribuíram, também, para que eu deixasse de sentir vergonha de ser portuguesa. Obrigada Portugueses! A cidadã, Maria Cristina Grácio

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