Rumo a Bombordo: Jornal do Seixal

20-05-2011
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Aqui fica extracto da reportagem publicada no Jornal do Seixal referente à Sessão de Câmara realizada no passado dia 11. "No período antes da Ordem do Dia o vereador Samuel Cruz do PS colocou a questão de um pedido do Sintap (Sindicato os trabalhadores da autarquia afecto à UGT) que havia pedido autorização para um plenário e não obtivera resposta, sabendo que o STAL (Sindicato afecto à CGTP) o havia formulado depois e já obtivera a resposta. A vereadora Corália garantiu que efectivamente lhe havia chegado um pedido do Sintap que tinha despachado favoravelmente, ficando de averiguar o que se passou.Samuel Cruz colocou ainda outra questão relativamente a uma queixa do Grupo Flamingo a quem teria sido impedido de fazer circular um abaixo-assinado sobre o Sapal de Corroios, na Feira da Terra.Alfredo Monteiro e Carlos Mateus esclareceram que a iniciativa saia fora do contexto da actividade a qual eticamente não seria muito correcta, numa actividade de parceriacom a Câmara, recolher assinaturas num abaixo-assinado contra a Câmara. Samuel Cruz,disse considerar-se “esclarecido, mas não convencido” e ir guardar esta questão paraquando se promovam parcerias de outras actividades com a Câmara e possam surgir subscrições sobre assuntos alheios a essa actividade, “como já tem acontecido”.Actas blogs e jornaisSamuel Cruz pediu à Câmara que a acta da anterior sessão fosse descritiva e não interpretativa, percebendo-se que pretende que aí figure a troca de animosidades que Joaquim Santos lhe proferiu na anterior sessão. Foi possivelmente o ponto mais delicado da sessão, onde Alfredo Monteiro propôs uma solução intermédia para superar a questão. Jorge Silva que assumiu estar a fazer um esforço para não se pronunciar, acabou por trazer à liça o seu desapontamento e mágoa por ver no blog do vereador Rumo a bom bordo) e reproduzidoem jornais, terminologias também insultuosas e até ofensivas da sua pessoa e da autarquia, numa prática que não condiz com a cortesia com que usa tratar as relações com as outras pessoas, sejam ou não adversários políticos.Os restantes pontos da Ordem de trabalhos foram (até porque o relógio não parava)aprovados por unanimidade sem grande discussão. Com excepção da aceitação de peças rectificadas e abertura para discussão pública do Plano de Pormenor de Vale de Chixaros, sobre a qual Samuel Cruz levantou a questão de a empresa parceira no plano URBANGOL, ter sede em Gibraltar (zona offshore) e ser das maiores empresas com dividas ao fisco, desprovida de credibilidade para ter protocolo com a autarquia. Alfredo Monteiro e Jorge Silva esclareceram que se trata para já apenas de uma fase preliminar do processo, cabendo na fase seguinte a averiguação dessas situações e a devida apreciação.Os vereadores do PS, no entanto, votaram contra."Algumas notas apenas:- O título da notícia é "Uma rapidinha pelo Europeu", pela minha parte e como se pode constatar pelo teor da notícia, tal não aconteceu.- Quanto ao triste acontecimento que envolveu o Grupo Flamingo já aqui o relatei mais pormenorizadamente.- No que respeita ao Plano de Pormenor de Vale de Chícharos (vulgarmente conhecido como Bairro da Jamaica) o PS absteve-se, e fê-lo porque reconhece a necessidade de resolver aquele verdadeiro cancro do concelho do Seixal e a decisão a tomar era apenas a de se iniciar o período de discussão pública. Pesando do lado negativo o facto de se tratar de uma empresa Off-shore (de fachada), com elevadas dívidas ao fisco e que ainda não cumpriu o protocolo celebrado com a Câmara. Recordo que em consequência deste protocolo a autarquia isentou esta empresa do pagamento de bem mais de 500.000 (quinhentos mil euros)em taxas urbanísticas.Terminei a minha intervenção dizendo que esta empresa é representada pelo cidadão Carlos Ramildes, ex-deputado eleito pelo PCP e ex-membro da Comissão Política e do Comité Central deste Partido.


Aqui fica extracto da reportagem publicada no Jornal do Seixal referente à Sessão de Câmara realizada no passado dia 11. "No período antes da Ordem do Dia o vereador Samuel Cruz do PS colocou a questão de um pedido do Sintap (Sindicato os trabalhadores da autarquia afecto à UGT) que havia pedido autorização para um plenário e não obtivera resposta, sabendo que o STAL (Sindicato afecto à CGTP) o havia formulado depois e já obtivera a resposta. A vereadora Corália garantiu que efectivamente lhe havia chegado um pedido do Sintap que tinha despachado favoravelmente, ficando de averiguar o que se passou.Samuel Cruz colocou ainda outra questão relativamente a uma queixa do Grupo Flamingo a quem teria sido impedido de fazer circular um abaixo-assinado sobre o Sapal de Corroios, na Feira da Terra.Alfredo Monteiro e Carlos Mateus esclareceram que a iniciativa saia fora do contexto da actividade a qual eticamente não seria muito correcta, numa actividade de parceriacom a Câmara, recolher assinaturas num abaixo-assinado contra a Câmara. Samuel Cruz,disse considerar-se “esclarecido, mas não convencido” e ir guardar esta questão paraquando se promovam parcerias de outras actividades com a Câmara e possam surgir subscrições sobre assuntos alheios a essa actividade, “como já tem acontecido”.Actas blogs e jornaisSamuel Cruz pediu à Câmara que a acta da anterior sessão fosse descritiva e não interpretativa, percebendo-se que pretende que aí figure a troca de animosidades que Joaquim Santos lhe proferiu na anterior sessão. Foi possivelmente o ponto mais delicado da sessão, onde Alfredo Monteiro propôs uma solução intermédia para superar a questão. Jorge Silva que assumiu estar a fazer um esforço para não se pronunciar, acabou por trazer à liça o seu desapontamento e mágoa por ver no blog do vereador Rumo a bom bordo) e reproduzidoem jornais, terminologias também insultuosas e até ofensivas da sua pessoa e da autarquia, numa prática que não condiz com a cortesia com que usa tratar as relações com as outras pessoas, sejam ou não adversários políticos.Os restantes pontos da Ordem de trabalhos foram (até porque o relógio não parava)aprovados por unanimidade sem grande discussão. Com excepção da aceitação de peças rectificadas e abertura para discussão pública do Plano de Pormenor de Vale de Chixaros, sobre a qual Samuel Cruz levantou a questão de a empresa parceira no plano URBANGOL, ter sede em Gibraltar (zona offshore) e ser das maiores empresas com dividas ao fisco, desprovida de credibilidade para ter protocolo com a autarquia. Alfredo Monteiro e Jorge Silva esclareceram que se trata para já apenas de uma fase preliminar do processo, cabendo na fase seguinte a averiguação dessas situações e a devida apreciação.Os vereadores do PS, no entanto, votaram contra."Algumas notas apenas:- O título da notícia é "Uma rapidinha pelo Europeu", pela minha parte e como se pode constatar pelo teor da notícia, tal não aconteceu.- Quanto ao triste acontecimento que envolveu o Grupo Flamingo já aqui o relatei mais pormenorizadamente.- No que respeita ao Plano de Pormenor de Vale de Chícharos (vulgarmente conhecido como Bairro da Jamaica) o PS absteve-se, e fê-lo porque reconhece a necessidade de resolver aquele verdadeiro cancro do concelho do Seixal e a decisão a tomar era apenas a de se iniciar o período de discussão pública. Pesando do lado negativo o facto de se tratar de uma empresa Off-shore (de fachada), com elevadas dívidas ao fisco e que ainda não cumpriu o protocolo celebrado com a Câmara. Recordo que em consequência deste protocolo a autarquia isentou esta empresa do pagamento de bem mais de 500.000 (quinhentos mil euros)em taxas urbanísticas.Terminei a minha intervenção dizendo que esta empresa é representada pelo cidadão Carlos Ramildes, ex-deputado eleito pelo PCP e ex-membro da Comissão Política e do Comité Central deste Partido.

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