Rumo a Bombordo: CM Seixal leva trabalhadores dos Espaços Verdes a gastar mais dinheiro por dia

21-05-2011
marcar artigo


«Os trabalhadores dos EV – Espaços Verdes (jardineiros) foram alvo de uma mudança radical ao nível dos transportes/deslocações para o seu local de trabalho. Antigamente pegavam todos ao serviço no estaleiro municipal «Cucena» depois eram transportados em viaturas municipais para os vários locais (jardins) de trabalho. Agora vão directos de casa para o seu local de trabalho.Este acto de gestão é possível e legal por parte dos serviços Camarários, mas os trabalhadores não podem sair prejudicados. Senão vejamos, do que os trabalhadores se queixam e depois vamos ver se eles têm ou não têm razão.A autarquia para levar a cabo a sua intenção, alugou umas garagens, que se situam perto dos locais de trabalho e é nesses espaços que os trabalhadores se vestem; comem; (alguns) porque nem todos se sujeitam às condições existentes, se guardam ferramentas, e os mais variados produtos.Para percebermos bem a situação basta analisar alguns factos: As distâncias entre a residência dos trabalhadores e os seus locais de trabalho as refeições e as condições de trabalho. Por exemplo um trabalhador que viva na Torre da Marinha e se desloque de transportes públicos e que vá pegar ao trabalho no estaleiro municipal «Cucena» tem que comprar um passe que custa Y se pegar ao trabalho no Miratejo, tem que comprar outro passe que é mais caro. Neste exemplo são lesados de duas formas, tempo e dinheiro. Da mesma forma que os que se desloquem em viatura própria, são lesados de duas formas, gastam o dobro do combustível e tempo. Depois como estão deslocados não usufruem do refeitório/bar municipal que se situa no estaleiro municipal «Cucena». Têm duas alternativas: Ou levam de casa e andam com a lancheira atrás, como antigamente ou então vão comer ao restaurante/café. Resultado gastam mais dinheiro. As garagens, são para carros, não são os locais mais indicados para trabalhadores se vestirem, comerem e guardarem ferramentas e produtos.A Câmara por seu lado não vai economizar, pelo contrário, vai gastar mais por que tem que pagar o aluguer das garagens. Podemos concluir que a Câmara Municipal do Seixal, quando tomou a decisão não ponderou bem, e fez mal as contas, não teve em conta os prejuízos que advinham para os trabalhadores. Era preferível para todos revogar a decisão ou então melhorar alguns aspectos.»[Anibal Moreira, 11.04.2008, in Comércio do Seixal]Nota: Este facto parece algo irrelevante, mas são coisas como esta que fazem o dia-a-dia da gestão das Câmaras Municipais. Pode não parecer, mas a sua importância é grande.


«Os trabalhadores dos EV – Espaços Verdes (jardineiros) foram alvo de uma mudança radical ao nível dos transportes/deslocações para o seu local de trabalho. Antigamente pegavam todos ao serviço no estaleiro municipal «Cucena» depois eram transportados em viaturas municipais para os vários locais (jardins) de trabalho. Agora vão directos de casa para o seu local de trabalho.Este acto de gestão é possível e legal por parte dos serviços Camarários, mas os trabalhadores não podem sair prejudicados. Senão vejamos, do que os trabalhadores se queixam e depois vamos ver se eles têm ou não têm razão.A autarquia para levar a cabo a sua intenção, alugou umas garagens, que se situam perto dos locais de trabalho e é nesses espaços que os trabalhadores se vestem; comem; (alguns) porque nem todos se sujeitam às condições existentes, se guardam ferramentas, e os mais variados produtos.Para percebermos bem a situação basta analisar alguns factos: As distâncias entre a residência dos trabalhadores e os seus locais de trabalho as refeições e as condições de trabalho. Por exemplo um trabalhador que viva na Torre da Marinha e se desloque de transportes públicos e que vá pegar ao trabalho no estaleiro municipal «Cucena» tem que comprar um passe que custa Y se pegar ao trabalho no Miratejo, tem que comprar outro passe que é mais caro. Neste exemplo são lesados de duas formas, tempo e dinheiro. Da mesma forma que os que se desloquem em viatura própria, são lesados de duas formas, gastam o dobro do combustível e tempo. Depois como estão deslocados não usufruem do refeitório/bar municipal que se situa no estaleiro municipal «Cucena». Têm duas alternativas: Ou levam de casa e andam com a lancheira atrás, como antigamente ou então vão comer ao restaurante/café. Resultado gastam mais dinheiro. As garagens, são para carros, não são os locais mais indicados para trabalhadores se vestirem, comerem e guardarem ferramentas e produtos.A Câmara por seu lado não vai economizar, pelo contrário, vai gastar mais por que tem que pagar o aluguer das garagens. Podemos concluir que a Câmara Municipal do Seixal, quando tomou a decisão não ponderou bem, e fez mal as contas, não teve em conta os prejuízos que advinham para os trabalhadores. Era preferível para todos revogar a decisão ou então melhorar alguns aspectos.»[Anibal Moreira, 11.04.2008, in Comércio do Seixal]Nota: Este facto parece algo irrelevante, mas são coisas como esta que fazem o dia-a-dia da gestão das Câmaras Municipais. Pode não parecer, mas a sua importância é grande.

marcar artigo