Alhos Vedros ao Poder !: Iliteracia galopante

28-05-2010
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Na Grande Loja do Queijo Limiano desmontaram-se os dois grandes destaques dados pelo Público e pelo Diário de Notícias ao (alegado) facto de um terço das adolescentes portuguesas entre os 15 e os 19 anos usarem a chamada "pílula do dia seguinte".Afinal é apenas um terço das que têm relações sexuais (que são cerca de 16,7%), o que dá apenas pouco mais de 5% do total de adolescentes.Ambos os jornais erraram por preguiça mental e iliteracia funcional dos(as) seus(uas) jornalistas, incapazes de ir além do que parece mais óbvio e de fazerem mais do que transcrever acriticamente os textos que lhes chegam.Se é verdade que nem todos têm o dever de ser especialistas em cálculo mental e expressão escrita, pelo menos espera-se que malta com formação universitária tenha um mínimo de requisitos nestas áreas.Afinal terão andado nos bancos da escola mais de década e meia, no mínimo.Infelizmente, não é isso que se passa e os efeitos do mais absoluto desleixo na nossa Educação começam a atingir severamente o topo do sistema educativo.O mais grave é que, perante tais dislates, normalmente os culpados em vez de reconhecerem o erro, ripostam com ar de quem lhes está a ofender os pergaminhos até à última geração.Se tivermos direito a mais Benavente e Ciª no Ministério da Educação daqui a meia dúzia de anos, só o pessoal com mais de 50 anos estará em condições de ler (e perceber) qualquer coisa mais complexa. Foi à força de reguada, mas funcionou.


Na Grande Loja do Queijo Limiano desmontaram-se os dois grandes destaques dados pelo Público e pelo Diário de Notícias ao (alegado) facto de um terço das adolescentes portuguesas entre os 15 e os 19 anos usarem a chamada "pílula do dia seguinte".Afinal é apenas um terço das que têm relações sexuais (que são cerca de 16,7%), o que dá apenas pouco mais de 5% do total de adolescentes.Ambos os jornais erraram por preguiça mental e iliteracia funcional dos(as) seus(uas) jornalistas, incapazes de ir além do que parece mais óbvio e de fazerem mais do que transcrever acriticamente os textos que lhes chegam.Se é verdade que nem todos têm o dever de ser especialistas em cálculo mental e expressão escrita, pelo menos espera-se que malta com formação universitária tenha um mínimo de requisitos nestas áreas.Afinal terão andado nos bancos da escola mais de década e meia, no mínimo.Infelizmente, não é isso que se passa e os efeitos do mais absoluto desleixo na nossa Educação começam a atingir severamente o topo do sistema educativo.O mais grave é que, perante tais dislates, normalmente os culpados em vez de reconhecerem o erro, ripostam com ar de quem lhes está a ofender os pergaminhos até à última geração.Se tivermos direito a mais Benavente e Ciª no Ministério da Educação daqui a meia dúzia de anos, só o pessoal com mais de 50 anos estará em condições de ler (e perceber) qualquer coisa mais complexa. Foi à força de reguada, mas funcionou.

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