A Arte da Fuga: Casas decimais significativas

28-12-2009
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Para efectuar medições de uma qualquer grandeza, é essencial ter noção da precisão com que se faz essa medição.Por exemplo, se quisermos medir um défice orçamental de Portugal, em condições úteis ao Governo, podemos chegar a valores "certos" de 7%, ou 6.8% ou 6.83%.A última casa decimal encerra informação, e define a precisão com que se fez a medição. Um défice de 7% quer dizer que a precisão é baixa: 0,5% para cima ou para baixo. Um défice calculado de 6,83% quer dizer que a precisão é muito alta: o valor poderá variar entre 0,005%, que o resultado é o mesmo.Pelos arredondamentos perde-se informação (por exemplo de 6,83% para 7%), o que pode ser admissível em função do uso subsequente, mas é errado acrescentar zeros ao arredondamento (de 7% para 7,00%), porque induz em erro quanto à precisão do número. De um valor de aproximadamente 7% dizer que é 6,83%, mesmo que o arredondamento seja igual, é simplesmente grosseiro e desonesto.Dentro da lógica "é fazer as contas", 6,83% "é igual" a 6,72%. Da mesma maneira que os seus arredondamentos, 6,8% e 6,7% são "iguais", porque ambos arredondam para 7%. Politicamente, "é uma incorrecção". Tecnicamente é uma demissão intelectual. A propagação dos erros nas contas públicas começou ao mais alto nível.

Para efectuar medições de uma qualquer grandeza, é essencial ter noção da precisão com que se faz essa medição.Por exemplo, se quisermos medir um défice orçamental de Portugal, em condições úteis ao Governo, podemos chegar a valores "certos" de 7%, ou 6.8% ou 6.83%.A última casa decimal encerra informação, e define a precisão com que se fez a medição. Um défice de 7% quer dizer que a precisão é baixa: 0,5% para cima ou para baixo. Um défice calculado de 6,83% quer dizer que a precisão é muito alta: o valor poderá variar entre 0,005%, que o resultado é o mesmo.Pelos arredondamentos perde-se informação (por exemplo de 6,83% para 7%), o que pode ser admissível em função do uso subsequente, mas é errado acrescentar zeros ao arredondamento (de 7% para 7,00%), porque induz em erro quanto à precisão do número. De um valor de aproximadamente 7% dizer que é 6,83%, mesmo que o arredondamento seja igual, é simplesmente grosseiro e desonesto.Dentro da lógica "é fazer as contas", 6,83% "é igual" a 6,72%. Da mesma maneira que os seus arredondamentos, 6,8% e 6,7% são "iguais", porque ambos arredondam para 7%. Politicamente, "é uma incorrecção". Tecnicamente é uma demissão intelectual. A propagação dos erros nas contas públicas começou ao mais alto nível.

Para efectuar medições de uma qualquer grandeza, é essencial ter noção da precisão com que se faz essa medição.Por exemplo, se quisermos medir um défice orçamental de Portugal, em condições úteis ao Governo, podemos chegar a valores "certos" de 7%, ou 6.8% ou 6.83%.A última casa decimal encerra informação, e define a precisão com que se fez a medição. Um défice de 7% quer dizer que a precisão é baixa: 0,5% para cima ou para baixo. Um défice calculado de 6,83% quer dizer que a precisão é muito alta: o valor poderá variar entre 0,005%, que o resultado é o mesmo.Pelos arredondamentos perde-se informação (por exemplo de 6,83% para 7%), o que pode ser admissível em função do uso subsequente, mas é errado acrescentar zeros ao arredondamento (de 7% para 7,00%), porque induz em erro quanto à precisão do número. De um valor de aproximadamente 7% dizer que é 6,83%, mesmo que o arredondamento seja igual, é simplesmente grosseiro e desonesto.Dentro da lógica "é fazer as contas", 6,83% "é igual" a 6,72%. Da mesma maneira que os seus arredondamentos, 6,8% e 6,7% são "iguais", porque ambos arredondam para 7%. Politicamente, "é uma incorrecção". Tecnicamente é uma demissão intelectual. A propagação dos erros nas contas públicas começou ao mais alto nível.

Para efectuar medições de uma qualquer grandeza, é essencial ter noção da precisão com que se faz essa medição.Por exemplo, se quisermos medir um défice orçamental de Portugal, em condições úteis ao Governo, podemos chegar a valores "certos" de 7%, ou 6.8% ou 6.83%.A última casa decimal encerra informação, e define a precisão com que se fez a medição. Um défice de 7% quer dizer que a precisão é baixa: 0,5% para cima ou para baixo. Um défice calculado de 6,83% quer dizer que a precisão é muito alta: o valor poderá variar entre 0,005%, que o resultado é o mesmo.Pelos arredondamentos perde-se informação (por exemplo de 6,83% para 7%), o que pode ser admissível em função do uso subsequente, mas é errado acrescentar zeros ao arredondamento (de 7% para 7,00%), porque induz em erro quanto à precisão do número. De um valor de aproximadamente 7% dizer que é 6,83%, mesmo que o arredondamento seja igual, é simplesmente grosseiro e desonesto.Dentro da lógica "é fazer as contas", 6,83% "é igual" a 6,72%. Da mesma maneira que os seus arredondamentos, 6,8% e 6,7% são "iguais", porque ambos arredondam para 7%. Politicamente, "é uma incorrecção". Tecnicamente é uma demissão intelectual. A propagação dos erros nas contas públicas começou ao mais alto nível.

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