Questão não é central, diz PSD

15-06-2010
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Para PS e PSD, a questão não é central

Até ao início do próximo ano lectivo, a Assembleia da República deverá discutir a redução do número máximo de alunos por turma, mas, para já, os partidos estão divididos quanto às vantagens da proposta. CDS-PP, PCP e Bloco de Esquerda mostram-se favoráveis ao princípio; PS e PSD defendem que esse não é, neste momento, o problema central do sistema de ensino.

Comunistas e bloquistas deverão mesmo apresentar iniciativas legislativas para serem discutidas juntamente com a petição do Movimento Escola Pública a favor da redução do número de alunos por turma, que reuniu 18 mil assinaturas.

Apesar de favorável a esta redução, a deputada do PCP, Rita Rato, considera que uma medida deste tipo nunca poderá ser aplicada de "forma isolada". "Seria necessário melhorar as condições das escolas e garantir mais funcionários e mais professores para fazer face ao maior número de turmas e de horários", exemplifica.

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Para o CDS-PP, os custos financeiros associados a uma redução do número máximo de alunos por turma devem ser alvo de reflexão, embora o partido se mostre favorável ao princípio da redução de alunos. "Sobretudo porque proporciona uma educação e uma aprendizagem mais individualizada e mais personalizada, o que produz benefícios em termos pedagógicos", justifica o deputado José Manuel Rodrigues.

PS e PSD consideram, no entanto, que o problema não é, neste momento, uma questão central do sistema educativo. A deputada socialista Paula Barros defende mesmo que a definição do número de alunos por turma "não deve ser objecto de uma lei" e acrescenta que, neste momento, "a esmagadora maioria das escolas tem as suas turmas constituídas com um número de alunos abaixo" do tecto máximo de 28 que é aconselhado pelo Ministério da Educação.

Por isso, neste momento, defende o deputado social-democrata Emídio Guerreiro, é "mais importante intervir especificamente nas escolas que não estão a conseguir cumprir estes requisitos porque simplesmente não têm condições para fazê-lo". André Jegundo

Para PS e PSD, a questão não é central

Até ao início do próximo ano lectivo, a Assembleia da República deverá discutir a redução do número máximo de alunos por turma, mas, para já, os partidos estão divididos quanto às vantagens da proposta. CDS-PP, PCP e Bloco de Esquerda mostram-se favoráveis ao princípio; PS e PSD defendem que esse não é, neste momento, o problema central do sistema de ensino.

Comunistas e bloquistas deverão mesmo apresentar iniciativas legislativas para serem discutidas juntamente com a petição do Movimento Escola Pública a favor da redução do número de alunos por turma, que reuniu 18 mil assinaturas.

Apesar de favorável a esta redução, a deputada do PCP, Rita Rato, considera que uma medida deste tipo nunca poderá ser aplicada de "forma isolada". "Seria necessário melhorar as condições das escolas e garantir mais funcionários e mais professores para fazer face ao maior número de turmas e de horários", exemplifica.

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Para o CDS-PP, os custos financeiros associados a uma redução do número máximo de alunos por turma devem ser alvo de reflexão, embora o partido se mostre favorável ao princípio da redução de alunos. "Sobretudo porque proporciona uma educação e uma aprendizagem mais individualizada e mais personalizada, o que produz benefícios em termos pedagógicos", justifica o deputado José Manuel Rodrigues.

PS e PSD consideram, no entanto, que o problema não é, neste momento, uma questão central do sistema educativo. A deputada socialista Paula Barros defende mesmo que a definição do número de alunos por turma "não deve ser objecto de uma lei" e acrescenta que, neste momento, "a esmagadora maioria das escolas tem as suas turmas constituídas com um número de alunos abaixo" do tecto máximo de 28 que é aconselhado pelo Ministério da Educação.

Por isso, neste momento, defende o deputado social-democrata Emídio Guerreiro, é "mais importante intervir especificamente nas escolas que não estão a conseguir cumprir estes requisitos porque simplesmente não têm condições para fazê-lo". André Jegundo

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