O PSD anunciou esta quarta-feira, no Parlamento, que vai propor a criação de sanções para as famílias de alunos que agridam colegas, caso estas não assumam as suas responsabilidades, e de apoio especializado para as vítimas, escreve a Lusa.
Numa declaração política no plenário do Parlamento sobre a violência física ou psicológica reiterada em meio escolar, denominada «bullying», o deputado do PSD Emídio Guerreiro acusou os governos de José Sócrates de terem promovido um «clima de guerrilha permanente com os docentes» das escolas públicas que «não ajudou a combater estes fenómenos associados à indisciplina e violência».
«O PS e o Governo desvalorizaram sempre este assunto. Apesar de terem elogiado o relatório do grupo de trabalho criado na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, esqueceram-se de adoptar as medidas que o relatório propunha», alegou.
Emídio Guerreiro anunciou, em seguida, que o PSD vai recuperar a sua proposta de «criação de equipas multidisciplinares para intervirem no espaço escolar», no âmbito da revisão do Estatuto do Aluno, com o objectivo de combater a violência nas escolas.
«Consideramos ainda essencial alterar a abordagem que se dá ao papel das famílias, quer das vítimas, quer dos agressores. A vítima e a sua família, sempre que se justifique, têm de ter apoio especializado de imediato. A família do agressor não pode continuar a alhear-se da resolução do problema, tem de ser envolvida e, se não assumir as suas responsabilidades, têm de existir sanções para as mesmas. O PSD, também aqui, vai propor alterações significativas ao atual modelo de intervenção», acrescentou.
Quanto ao Estatuto do Aluno, Emídio Guerreiro disse que o PSD vai ainda propor alterações destinadas a «recuperar os valores de assiduidade, da disciplina, do rigor, da exigência e do trabalho».
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1Casa roubada, trancas à porta Pedro Miranda - 17 Mar 2010 | 20: 39 É pena que só agora tenham aberto os olhos para uma situação que tem pelo menos 30 anos. Enfim mais vale tarde do que nunca e dos senhores políticos não espero outra coisa. Não fazem ideia do que é prevenir, vamos ver se conhecem o significado da palavra remediar.
Na minha opinião não pode ser sequer admissivel um aluno levantar a voz a um professor. Obviamente o professor também tem que se dar ao respeito. Um professor é um mestre e deve ser respeitado como tal. Se as criancinhas querem ir para a escola causar disturbios, ameaças ou qualquer tipo de violência, deve ser castigado pelo menos um dos educadores e a criança. Com multas, serviço para a comunidade ou outro tipo de castigo, além do acompanhamento psicológico com metas e objectivos para o agressor. Mas façam qualquer coisa que trave esta tragédia que muitas crianças e adolescentes sofrem e muitas vezes trazem danos irreparáveis na sua formação como seres humanos.
Se os agressores repetirem a dose, expulsem-os. Custa-me que o dinheiro dos meus impostos ande a ser empregue em individuos com este comportamento, Senhores Deputados.
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O PSD anunciou esta quarta-feira, no Parlamento, que vai propor a criação de sanções para as famílias de alunos que agridam colegas, caso estas não assumam as suas responsabilidades, e de apoio especializado para as vítimas, escreve a Lusa.
Numa declaração política no plenário do Parlamento sobre a violência física ou psicológica reiterada em meio escolar, denominada «bullying», o deputado do PSD Emídio Guerreiro acusou os governos de José Sócrates de terem promovido um «clima de guerrilha permanente com os docentes» das escolas públicas que «não ajudou a combater estes fenómenos associados à indisciplina e violência».
«O PS e o Governo desvalorizaram sempre este assunto. Apesar de terem elogiado o relatório do grupo de trabalho criado na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, esqueceram-se de adoptar as medidas que o relatório propunha», alegou.
Emídio Guerreiro anunciou, em seguida, que o PSD vai recuperar a sua proposta de «criação de equipas multidisciplinares para intervirem no espaço escolar», no âmbito da revisão do Estatuto do Aluno, com o objectivo de combater a violência nas escolas.
«Consideramos ainda essencial alterar a abordagem que se dá ao papel das famílias, quer das vítimas, quer dos agressores. A vítima e a sua família, sempre que se justifique, têm de ter apoio especializado de imediato. A família do agressor não pode continuar a alhear-se da resolução do problema, tem de ser envolvida e, se não assumir as suas responsabilidades, têm de existir sanções para as mesmas. O PSD, também aqui, vai propor alterações significativas ao atual modelo de intervenção», acrescentou.
Quanto ao Estatuto do Aluno, Emídio Guerreiro disse que o PSD vai ainda propor alterações destinadas a «recuperar os valores de assiduidade, da disciplina, do rigor, da exigência e do trabalho».
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1Casa roubada, trancas à porta Pedro Miranda - 17 Mar 2010 | 20: 39 É pena que só agora tenham aberto os olhos para uma situação que tem pelo menos 30 anos. Enfim mais vale tarde do que nunca e dos senhores políticos não espero outra coisa. Não fazem ideia do que é prevenir, vamos ver se conhecem o significado da palavra remediar.
Na minha opinião não pode ser sequer admissivel um aluno levantar a voz a um professor. Obviamente o professor também tem que se dar ao respeito. Um professor é um mestre e deve ser respeitado como tal. Se as criancinhas querem ir para a escola causar disturbios, ameaças ou qualquer tipo de violência, deve ser castigado pelo menos um dos educadores e a criança. Com multas, serviço para a comunidade ou outro tipo de castigo, além do acompanhamento psicológico com metas e objectivos para o agressor. Mas façam qualquer coisa que trave esta tragédia que muitas crianças e adolescentes sofrem e muitas vezes trazem danos irreparáveis na sua formação como seres humanos.
Se os agressores repetirem a dose, expulsem-os. Custa-me que o dinheiro dos meus impostos ande a ser empregue em individuos com este comportamento, Senhores Deputados.