Santerna: "Publicidade 'chocante' alvo de queixa" em Portugal

21-05-2011
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Como dá conta um artigo de Clara Vasconcelos, publicado no Jornal de Notícias de hoje "A Comissão para a Igualdade e Direitos da Mulher (CIDM) vai apresentar uma denúncia contra uma marca de automóveis que lançou uma campanha publicitária em que a mulher é apresentada como 'um objecto', que 'ora aparece como propriedade do marido, ora aparece como propriedade do pai'. Elza Pais, presidente da CIDM, considera que uma 'mensagem deste tipo é inadmissível no século XXI' e que 'há que denunciar este tipo de publicidade'.No anúncio em causa, um homem aparece com a mulher nos braços, toca à campainha de uma casa e devolve-a ao pai, dizendo que, ao fim de três dias de casamento, concluiu que aquela não era a mulher ideal para si. Tudo para afirmar que os carros daquela marca podem ser experimentados antes de serem adquiridos.Elza Pais pretende sobretudo 'consciencializar' para o facto daquele anúncio 'ser chocante". A verdade, porém, é que mais nada pode ser feito. 'Há países que têm mecanismos para obrigar à retirada dos anúncios, quando realmente se verifica que atentam contra os direitos humanos ou contra a dignidade da mulher', diz a presidente da Comissão para a Igualdade. Mas em Portugal, tal não se verifica. Elza Pais mostra-se esperançada de que , em breve, possa existir legislação que aponte nesse sentido. Enquanto isso não se verifica, resta denunciar e aguardar um comentário do Instituto do Consumidor." (As hiperligações foram acrescentadas)


Como dá conta um artigo de Clara Vasconcelos, publicado no Jornal de Notícias de hoje "A Comissão para a Igualdade e Direitos da Mulher (CIDM) vai apresentar uma denúncia contra uma marca de automóveis que lançou uma campanha publicitária em que a mulher é apresentada como 'um objecto', que 'ora aparece como propriedade do marido, ora aparece como propriedade do pai'. Elza Pais, presidente da CIDM, considera que uma 'mensagem deste tipo é inadmissível no século XXI' e que 'há que denunciar este tipo de publicidade'.No anúncio em causa, um homem aparece com a mulher nos braços, toca à campainha de uma casa e devolve-a ao pai, dizendo que, ao fim de três dias de casamento, concluiu que aquela não era a mulher ideal para si. Tudo para afirmar que os carros daquela marca podem ser experimentados antes de serem adquiridos.Elza Pais pretende sobretudo 'consciencializar' para o facto daquele anúncio 'ser chocante". A verdade, porém, é que mais nada pode ser feito. 'Há países que têm mecanismos para obrigar à retirada dos anúncios, quando realmente se verifica que atentam contra os direitos humanos ou contra a dignidade da mulher', diz a presidente da Comissão para a Igualdade. Mas em Portugal, tal não se verifica. Elza Pais mostra-se esperançada de que , em breve, possa existir legislação que aponte nesse sentido. Enquanto isso não se verifica, resta denunciar e aguardar um comentário do Instituto do Consumidor." (As hiperligações foram acrescentadas)

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