Norteamos: "Contrastes e banalidades"

28-05-2010
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Enquanto o jornalista Luís Costa escrevia no "Jornal de Notícias" do último sábado, em clarividente artigo de opinião factos como este:"Espécie de funcionário permanente do PS (Eduardo Cabrita), para fazer de conta que a estrutura orgânica dos socialistas portugueses quer mesmo descentralizar -embora não querendo - deu um contributo decisivo, nos idos de 1998 para a derrota do "SIM" no referendo da regionalização. Já nessa altura, foi ele a formiguinha que burilou na sombra de A. Guterres, o disparatado edifício regionalista que assentava em 8 regiões contranatura, que acabaria por transformar-se no enorme abismo em que se precipitou a regionalização por muitos e bons anos."outro "ilustre" portuense, de seu nome Vasco Graça Moura, rendido ao charme discreto da capital, no mesmo jornal e no mesmo dia, não resiste à banalidade com esta frase "previdente":"Excesso de bairrismo revela complexos de inferioridade". "Acredito na descentralização, mas não na regionalização. Poderíamos correr o risco de ver a coesão nacional diluir-se".Só esta "máxima" que titulou a entrevista bastou para me desinteressar completamente de a ler totalmente. Pasmou-me tanto ou mais, a rapidez do discurso ao melhor estilo politiqueiro e subserviente, como a brutal amnésia de factos reais e verdadeiramente objectivos como são a mais do que comprovada degradação económica e social da região e da cidade de onde este homem é natural. Pessoas assim, ex-políticos, que não conseguem resistir à vaidade pessoal e que ousam pronunciar-se desta forma tão vulgar e repetitiva sobre "excessos de bairrismo" já não estão cá no Norte e no Porto, mas talvez a interpretar um qualquer papel ficcionista dos seus livros e com o pensamento noutras plateias...Senhor Vasco Graça Moura:Como portuense português e patriota, e ao contrário de V. Exa., o meu receio , é que o autismo que denuncia face ao que se tem vindo a passar há décadas na cidade que diz tanto amar se limite a frases feitas e encomendadas como as que proferiu e venham - essas sim - um dia a transformar-se num verdadeiro foco de desintegração nacional. E aí, meu caro, a responsabilidade será toda sua e de todos os que dizem ámen consigo.Rui Valente


Enquanto o jornalista Luís Costa escrevia no "Jornal de Notícias" do último sábado, em clarividente artigo de opinião factos como este:"Espécie de funcionário permanente do PS (Eduardo Cabrita), para fazer de conta que a estrutura orgânica dos socialistas portugueses quer mesmo descentralizar -embora não querendo - deu um contributo decisivo, nos idos de 1998 para a derrota do "SIM" no referendo da regionalização. Já nessa altura, foi ele a formiguinha que burilou na sombra de A. Guterres, o disparatado edifício regionalista que assentava em 8 regiões contranatura, que acabaria por transformar-se no enorme abismo em que se precipitou a regionalização por muitos e bons anos."outro "ilustre" portuense, de seu nome Vasco Graça Moura, rendido ao charme discreto da capital, no mesmo jornal e no mesmo dia, não resiste à banalidade com esta frase "previdente":"Excesso de bairrismo revela complexos de inferioridade". "Acredito na descentralização, mas não na regionalização. Poderíamos correr o risco de ver a coesão nacional diluir-se".Só esta "máxima" que titulou a entrevista bastou para me desinteressar completamente de a ler totalmente. Pasmou-me tanto ou mais, a rapidez do discurso ao melhor estilo politiqueiro e subserviente, como a brutal amnésia de factos reais e verdadeiramente objectivos como são a mais do que comprovada degradação económica e social da região e da cidade de onde este homem é natural. Pessoas assim, ex-políticos, que não conseguem resistir à vaidade pessoal e que ousam pronunciar-se desta forma tão vulgar e repetitiva sobre "excessos de bairrismo" já não estão cá no Norte e no Porto, mas talvez a interpretar um qualquer papel ficcionista dos seus livros e com o pensamento noutras plateias...Senhor Vasco Graça Moura:Como portuense português e patriota, e ao contrário de V. Exa., o meu receio , é que o autismo que denuncia face ao que se tem vindo a passar há décadas na cidade que diz tanto amar se limite a frases feitas e encomendadas como as que proferiu e venham - essas sim - um dia a transformar-se num verdadeiro foco de desintegração nacional. E aí, meu caro, a responsabilidade será toda sua e de todos os que dizem ámen consigo.Rui Valente

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