Nesta hora: Lembrança: amanhã é dia de Vieira

29-05-2010
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Leitor de Vieira, Fernando Pessoa evocou-o na terceira parte de Mensagem (1934), no grupo “Os Avisos”:O céu ‘strela o azul e tem grandeza.Este, que teve a fama e à glória tem, Imperador da língua portuguesa,Foi-nos um céu também.No imenso espaço seu de meditar,Constelado de forma e de visão,Surge, prenúncio claro do luar,El-Rei D. Sebastião.Mas não é, não é luar; é luz do etéreo.É um dia: e, no céu amplo de desejo,A madrugada irreal do Quinto ImpérioDoira as margens do Tejo.Para os interessados: a edição de amanhã do Correio da Manhã é acompanhada pelo livro Padre António Vieira – O imperador da língua portuguesa, coordenado por José Eduardo Franco, assim apresentado: “conheça a vida e a obra de uma das personalidades mais importantes do século XVII, célebre pelos seus sermões, adágios, pelo uso da oratória, pelo domínio do português e a sua luta incessante pelos direitos humanos”.[foto: "Padre António Vieira", de Theodoro Braga (1872-1953), datado de 1922, no Instituto Histórico de Alagoas, Maceió]


Leitor de Vieira, Fernando Pessoa evocou-o na terceira parte de Mensagem (1934), no grupo “Os Avisos”:O céu ‘strela o azul e tem grandeza.Este, que teve a fama e à glória tem, Imperador da língua portuguesa,Foi-nos um céu também.No imenso espaço seu de meditar,Constelado de forma e de visão,Surge, prenúncio claro do luar,El-Rei D. Sebastião.Mas não é, não é luar; é luz do etéreo.É um dia: e, no céu amplo de desejo,A madrugada irreal do Quinto ImpérioDoira as margens do Tejo.Para os interessados: a edição de amanhã do Correio da Manhã é acompanhada pelo livro Padre António Vieira – O imperador da língua portuguesa, coordenado por José Eduardo Franco, assim apresentado: “conheça a vida e a obra de uma das personalidades mais importantes do século XVII, célebre pelos seus sermões, adágios, pelo uso da oratória, pelo domínio do português e a sua luta incessante pelos direitos humanos”.[foto: "Padre António Vieira", de Theodoro Braga (1872-1953), datado de 1922, no Instituto Histórico de Alagoas, Maceió]

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