Acordo sobre TGV será "respeitado"

24-11-2010
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O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, foi lacónico mas não fugiu ao tom das declarações de outros responsáveis socialistas nos últimos dois dias - desde que o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, garantiu o arranque das obras do TGV já em 2011, destoando do acordo assinado com PSD sobre a reavaliação das grandes obras públicas.

O acordo com o PSD "vai ser respeitado", disse ontem Teixeira dos Santos em resposta à deputada do CDS-PP Assunção Cristas. O entendimento com o PSD para a viabilização do Orçamento do Estado prevê que os grandes investimentos públicos como o TGV sejam reavaliados por uma comissão independente num prazo de seis meses.

Na segunda-feira, o ministro das Obras Públicas disse que "reavaliar não é parar" e que vão começar as obras do troço Poceirão-Caia, já no início de 2011.

Teixeira dos Santos acrescentou ontem apenas que "a incidência orçamental do TGV em 2011 - a ter alguma - poderá ser de 76 milhões de euros". E lembrou que o financiamento de 600 milhões de euros virá do Banco Europeu de Investimento, e outros 662 milhões de euros serão provenientes de fundos comunitários. Mais tarde, o deputado socialista Eduardo Cabrita assinalou que "as verbas [comunitárias] do TGV não podem ser transferidas para outros projectos, ao contrário do que disseram as bancadas de direita, em particular o PSD".

O reafirmar do cumprimento do compromisso com o PSD por parte de Teixeira dos Santos foi saudado pela bancada laranja. "Confiamos na sua palavra. O que não pode acontecer é virem aqui outros membros do Governo e fazerem tábua rasa", rematou Miguel Frasquilho, vice-presidente da bancada. Logo no início da audição parlamentar, Frasquilho tinha confrontado Teixeira dos Santos com a reavaliação das parcerias público-privadas e perguntou mesmo sobre o "estado da arte" da constituição do grupo que deveria estar a trabalhar sobre a matéria, tal como foi acordado entre o Governo e o PSD no protocolo de entendimento para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011. Sofia Rodrigues

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, foi lacónico mas não fugiu ao tom das declarações de outros responsáveis socialistas nos últimos dois dias - desde que o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, garantiu o arranque das obras do TGV já em 2011, destoando do acordo assinado com PSD sobre a reavaliação das grandes obras públicas.

O acordo com o PSD "vai ser respeitado", disse ontem Teixeira dos Santos em resposta à deputada do CDS-PP Assunção Cristas. O entendimento com o PSD para a viabilização do Orçamento do Estado prevê que os grandes investimentos públicos como o TGV sejam reavaliados por uma comissão independente num prazo de seis meses.

Na segunda-feira, o ministro das Obras Públicas disse que "reavaliar não é parar" e que vão começar as obras do troço Poceirão-Caia, já no início de 2011.

Teixeira dos Santos acrescentou ontem apenas que "a incidência orçamental do TGV em 2011 - a ter alguma - poderá ser de 76 milhões de euros". E lembrou que o financiamento de 600 milhões de euros virá do Banco Europeu de Investimento, e outros 662 milhões de euros serão provenientes de fundos comunitários. Mais tarde, o deputado socialista Eduardo Cabrita assinalou que "as verbas [comunitárias] do TGV não podem ser transferidas para outros projectos, ao contrário do que disseram as bancadas de direita, em particular o PSD".

O reafirmar do cumprimento do compromisso com o PSD por parte de Teixeira dos Santos foi saudado pela bancada laranja. "Confiamos na sua palavra. O que não pode acontecer é virem aqui outros membros do Governo e fazerem tábua rasa", rematou Miguel Frasquilho, vice-presidente da bancada. Logo no início da audição parlamentar, Frasquilho tinha confrontado Teixeira dos Santos com a reavaliação das parcerias público-privadas e perguntou mesmo sobre o "estado da arte" da constituição do grupo que deveria estar a trabalhar sobre a matéria, tal como foi acordado entre o Governo e o PSD no protocolo de entendimento para a viabilização do Orçamento do Estado para 2011. Sofia Rodrigues

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