PONTE DO SOR: A MENTIRA DO PRIMEIRO-MINISTRO

29-05-2010
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"Nenhum país europeu fez algo tão burro quanto nós. Evidentemente, mentimos durante o último ano e meio (...). (...) Era totalmente claro que aquilo que dizíamos não era verdade.(...) Não conseguem citar nenhuma medida significativa do Governo de que nós nos orgulhemos, além de, finalmente, conseguirmos tirar o governo da valeta. Nada. Se tivermos de prestar contas ao país sobre o que fizemos (...), o que dizemos? (...) Mentimos de manhã; mentimos à noite."Não. Enganaram-se. Foi um primeiro-ministro, mas não foi o de Portugal. Sócrates nunca poderia dizer o que , socialista Ferenc Gyurcsány, o primeiro-ministro da Hungria, confessou aos seus camaradas numa reunião do partido, cuja gravação a imprensa publicou. Nem, supomos, poderia suceder um nível de indignação semelhante, no estado de obnibulação do povo português, que sentimos, se, acaso, Sócrates começasse a confessar a verdade.Antonio Balbino CaldeiraDO PORTUGAL PROFUNDO

"Nenhum país europeu fez algo tão burro quanto nós. Evidentemente, mentimos durante o último ano e meio (...). (...) Era totalmente claro que aquilo que dizíamos não era verdade.(...) Não conseguem citar nenhuma medida significativa do Governo de que nós nos orgulhemos, além de, finalmente, conseguirmos tirar o governo da valeta. Nada. Se tivermos de prestar contas ao país sobre o que fizemos (...), o que dizemos? (...) Mentimos de manhã; mentimos à noite."Não. Enganaram-se. Foi um primeiro-ministro, mas não foi o de Portugal. Sócrates nunca poderia dizer o que , socialista Ferenc Gyurcsány, o primeiro-ministro da Hungria, confessou aos seus camaradas numa reunião do partido, cuja gravação a imprensa publicou. Nem, supomos, poderia suceder um nível de indignação semelhante, no estado de obnibulação do povo português, que sentimos, se, acaso, Sócrates começasse a confessar a verdade.Antonio Balbino CaldeiraDO PORTUGAL PROFUNDO

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