o sexo dos anjos: Engenharia aplicada: o caso de Mora

24-12-2009
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De repente, o Concelho de Mora viu-se a fazer parte de uma nova unidade territorial, com centro em Portalegre. Não se vislumbram razões, nem históricas, nem geográficas, nem outras (confessáveis) que possam explicar a mudança. Aliás, ninguém ainda forneceu nenhuma explicação - como se a populaça não tivesse nada com isso. Não se trata de assunto que alguma vez tivesse provocado polémica, ou cause divisão de opiniões entre os munícipes: estes sempre foram pacificamente do Distrito de Évora, e nunca se colocou outra hipótese. Nem nunca foi apresentada por aqueles que decidem, num gabinete em Lisboa, sem certamente conhecerem Mora. Quando surgiu a notícia, muita gente pensou que era simplesmente um engano. Mas não é: na nova organização administrativa as populações de Mora, de Brotas, de Cabeção, de Pavia, ficam ligadas a Portalegre, sem que alguma vez lhes tivesse sido pedida opinião.O Eduardo Cabrita é que sabe, e manda.Trago esta questão para aqui porque me parece significativa do desprezo e da arbitrariedade com que esta burocracia socialista trata as gentes que o destino lhes pôs nas mãos.(créditos do slideshow ao BLOGMORA)

De repente, o Concelho de Mora viu-se a fazer parte de uma nova unidade territorial, com centro em Portalegre. Não se vislumbram razões, nem históricas, nem geográficas, nem outras (confessáveis) que possam explicar a mudança. Aliás, ninguém ainda forneceu nenhuma explicação - como se a populaça não tivesse nada com isso. Não se trata de assunto que alguma vez tivesse provocado polémica, ou cause divisão de opiniões entre os munícipes: estes sempre foram pacificamente do Distrito de Évora, e nunca se colocou outra hipótese. Nem nunca foi apresentada por aqueles que decidem, num gabinete em Lisboa, sem certamente conhecerem Mora. Quando surgiu a notícia, muita gente pensou que era simplesmente um engano. Mas não é: na nova organização administrativa as populações de Mora, de Brotas, de Cabeção, de Pavia, ficam ligadas a Portalegre, sem que alguma vez lhes tivesse sido pedida opinião.O Eduardo Cabrita é que sabe, e manda.Trago esta questão para aqui porque me parece significativa do desprezo e da arbitrariedade com que esta burocracia socialista trata as gentes que o destino lhes pôs nas mãos.(créditos do slideshow ao BLOGMORA)

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