Nomeação de Ascenso Simões para ERSE volta a ser criticada

17-05-2010
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O PSD voltou ontem a criticar a nomeação do ex-secretário de Estado da Agricultura, Ascenso Simões, para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). No Parlamento, o deputado Bacelar Gouveia qualificou de "escandalosa" a nomeação de um "membro do anterior Governo" e "um activo militante socialista, até com conhecidas responsabilidades na direcção da campanha do PS nas eleições legislativas de setembro de 2009".

"Como é possível, num regime democrático, um Governo ainda nomear um comissário político, com um ordenado de 14 mil euros, para desempenhar funções dirigentes num organismo que se define pela imparcialidade, pela independência e pela tecnicidade das suas decisões?", questionou.

BE, CDS-PP e PCP também desaprovaram a nomeação, mas o deputado do PS Eduardo Cabrita disse não aceitar "a menorização de um governante competente, que dignificou a causa pública". O facto de se "ter, nalgum tempo, exercido funções políticas" não deve ser impedimento para o exercício de um cargo dirigente numa entidade reguladora, defendeu Eduardo Cabrita. Lusa

O PSD voltou ontem a criticar a nomeação do ex-secretário de Estado da Agricultura, Ascenso Simões, para a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). No Parlamento, o deputado Bacelar Gouveia qualificou de "escandalosa" a nomeação de um "membro do anterior Governo" e "um activo militante socialista, até com conhecidas responsabilidades na direcção da campanha do PS nas eleições legislativas de setembro de 2009".

"Como é possível, num regime democrático, um Governo ainda nomear um comissário político, com um ordenado de 14 mil euros, para desempenhar funções dirigentes num organismo que se define pela imparcialidade, pela independência e pela tecnicidade das suas decisões?", questionou.

BE, CDS-PP e PCP também desaprovaram a nomeação, mas o deputado do PS Eduardo Cabrita disse não aceitar "a menorização de um governante competente, que dignificou a causa pública". O facto de se "ter, nalgum tempo, exercido funções políticas" não deve ser impedimento para o exercício de um cargo dirigente numa entidade reguladora, defendeu Eduardo Cabrita. Lusa

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