Alhos Vedros ao Poder !: Meia dúzia de propostas simples

20-01-2011
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Num dia como o de hoje, a caminho do São Martinho, há ideias que nos parecem boas para melhorar a qualidade de vida das populações, quando atravessamos a nossa freguesia. Não dão receitas de imobiliário, mas também não são assim tão onerosas para o erário das autarquias (CMM e JFAV).E que tal se:a) Em torno das várias Urbanizações da Fonte da Prata se criasse uma zona verde, não necessariamente um parque ou jardim, mas apenas um zona minimamente reflorestada com espécies nativas que permitisse servir de barreira ao ruído da Estrada Nacional, controlar a erosão dos solos e, ao mesmo tempo, embelezar a zona.b) Resolvesse de uma vez o horror que é a entrada em Alhos Vedros, vindo da Moita, em especial o perigo que é ter, num espaço mínimo, paragens de autocarros usadas por muitas crianças em idade escolar, uma bomba de gasolina e dois cruzamentos (o da estrada que vem das Arroteias e o da Rua Duarte Pacheco) com bastante tráfico em determinados momentos do dia ? Isto não falando nas tardes de afluxo à Kleo.c) Aproveitasse de forma harmoniosa a área fronteira à creche Charlot (parte do antigo "campo das figueiras"), permitindo criar aí um espaço de lazer que sirva as Morçoas e toda a zona residencial a nascente da Avenida Bela Rosa, pois o Parque das Salinas fica um bocadito longe. Aquilo não pode servir só para ter lá uns carrinhos de choque e o circo, duas ou tr~es vezes por ano.d) Dignificasse como deve ser o Largo do Descarregador/Cais Velho, não permitindo a constante degradação do palacete, só porque é de propriedade privada, e evitando que as zonas próximas do rio sejam ocupadas de forma selvagem com depósitos de gás, em garrafa ou outros, ou apenas com ferros-velhos a céu aberto. E já nem falo do resto da zona ribeirinha até ao Cais Novo, pois não há Polis que lhe chegue.e) Desse um mínimo de atenção aos pequenos espaços de lazer infantil, que surgiram quase espontaneamente na segunda metade dos anos 70, das Arroteias, à Barra Cheia, não esquecendo a Vinha das Pedras, e que agora estão regularmente ao abandono.f) Encarasse a Vila Verde e o espaço envolvente de ligação aos Bairro Gouveia e F. Pires como uma zona residencial semi-rural que merece um mínimo de cuidado e de equipamento urbano, não deixando avançar a degradação que já marca alguns daqueles espaços, transformados em estaleiros ou mini-lixeiras. Não chega deixar uns quantos sobreiros no meio dos prédios, para se dizer que se respeita o Ambiente e que existem espaços verdes.No fundo, tudo isto são pequenos (ou maiores) detalhes que se podem fazer contra o avanço descontrolado do betão e da dormitorização de 3ª qualidade que, pelo caminho que levam, dificilmente podem fazer mais do que prolongar um processo de decadência relativa de Alhos Vedros no concelho e do próprio concelho na Península de Setúbal.E, com toda a sinceridade, são iniciativas que estão para além de qualquer clivagem política e ideológica.É apenas não insistir na cegueira de atrair mais habitantes, usando como trunfo concorrencial, o abaixamento da relação qualidade/preço das habitações e dos espaços em que elas se inserem.AV1


Num dia como o de hoje, a caminho do São Martinho, há ideias que nos parecem boas para melhorar a qualidade de vida das populações, quando atravessamos a nossa freguesia. Não dão receitas de imobiliário, mas também não são assim tão onerosas para o erário das autarquias (CMM e JFAV).E que tal se:a) Em torno das várias Urbanizações da Fonte da Prata se criasse uma zona verde, não necessariamente um parque ou jardim, mas apenas um zona minimamente reflorestada com espécies nativas que permitisse servir de barreira ao ruído da Estrada Nacional, controlar a erosão dos solos e, ao mesmo tempo, embelezar a zona.b) Resolvesse de uma vez o horror que é a entrada em Alhos Vedros, vindo da Moita, em especial o perigo que é ter, num espaço mínimo, paragens de autocarros usadas por muitas crianças em idade escolar, uma bomba de gasolina e dois cruzamentos (o da estrada que vem das Arroteias e o da Rua Duarte Pacheco) com bastante tráfico em determinados momentos do dia ? Isto não falando nas tardes de afluxo à Kleo.c) Aproveitasse de forma harmoniosa a área fronteira à creche Charlot (parte do antigo "campo das figueiras"), permitindo criar aí um espaço de lazer que sirva as Morçoas e toda a zona residencial a nascente da Avenida Bela Rosa, pois o Parque das Salinas fica um bocadito longe. Aquilo não pode servir só para ter lá uns carrinhos de choque e o circo, duas ou tr~es vezes por ano.d) Dignificasse como deve ser o Largo do Descarregador/Cais Velho, não permitindo a constante degradação do palacete, só porque é de propriedade privada, e evitando que as zonas próximas do rio sejam ocupadas de forma selvagem com depósitos de gás, em garrafa ou outros, ou apenas com ferros-velhos a céu aberto. E já nem falo do resto da zona ribeirinha até ao Cais Novo, pois não há Polis que lhe chegue.e) Desse um mínimo de atenção aos pequenos espaços de lazer infantil, que surgiram quase espontaneamente na segunda metade dos anos 70, das Arroteias, à Barra Cheia, não esquecendo a Vinha das Pedras, e que agora estão regularmente ao abandono.f) Encarasse a Vila Verde e o espaço envolvente de ligação aos Bairro Gouveia e F. Pires como uma zona residencial semi-rural que merece um mínimo de cuidado e de equipamento urbano, não deixando avançar a degradação que já marca alguns daqueles espaços, transformados em estaleiros ou mini-lixeiras. Não chega deixar uns quantos sobreiros no meio dos prédios, para se dizer que se respeita o Ambiente e que existem espaços verdes.No fundo, tudo isto são pequenos (ou maiores) detalhes que se podem fazer contra o avanço descontrolado do betão e da dormitorização de 3ª qualidade que, pelo caminho que levam, dificilmente podem fazer mais do que prolongar um processo de decadência relativa de Alhos Vedros no concelho e do próprio concelho na Península de Setúbal.E, com toda a sinceridade, são iniciativas que estão para além de qualquer clivagem política e ideológica.É apenas não insistir na cegueira de atrair mais habitantes, usando como trunfo concorrencial, o abaixamento da relação qualidade/preço das habitações e dos espaços em que elas se inserem.AV1

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