Alma Negra: 439

21-01-2011
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Pois claro que ia celebrar o quadragésimo trigésimo nono post neste blog (nem sabia se ia escrever o segundo, quando publiquei o primeiro)... mas algo me impeliu a não abrir a garrafa do champanhe (caríssimo) e a mandar para casa as dezenas de miudas giríssimas e com pouquíssima roupa que vieram aqui para a festa. Porque, estava eu reparando (este gerúndio veio de uma costela que por vezes não me deixa fazer nada) em algumas imagens que tenho vindo para aqui a meter, e uma delas chamou-me a atenção: aquela em que aparece a ponte 25 de Abril degradada. Creio que foi uma das inúmeras ilustrações de uma série de artigos e documentários que se fizeram acerca de um tema que não me deixa de ser muito querido: A vida depois de nós (nós, a Humanidade). Ou seja, o que se iria passar um, dois, três, dez, vinte, cem anos depois de todos os seres humanos desaparecerem misteriosa e simultâneamente da face do planeta. Bem, e o que é que eu posso dizer? Esta imagem está errada, por omissão e por necessidade. Por necessidade porque era necessário incluir o viaduto Duarte Pacheco no boneco, para permitir uma rápida localização espacial do conjunto, e porque para isso tinham que se manter pontos de referência visíveis. Mas a omissão é que me chamou a atenção. O viaduto Duarte Pacheco está coladinho ao Parque Natural de Monsanto, com árvores de muito maior porte do que as que existem nas imediações da 25 de Abril - e um coberto vegetal muito mais diversificado, que inclui diversas espécies de trepadeiras - e ainda está de pé?!?!?Há-que entender o risco que qualquer planta representa para estruturas de betão... Mas só queria ser mau-feitio, porque a imagem está por demais espectacular :)Adenda: Está de pé e não devia, está no sítio errado e falta lá um aqueduto que até resistiu ao pior terramoto que assolou a europa nos últimos 300 anos...


Pois claro que ia celebrar o quadragésimo trigésimo nono post neste blog (nem sabia se ia escrever o segundo, quando publiquei o primeiro)... mas algo me impeliu a não abrir a garrafa do champanhe (caríssimo) e a mandar para casa as dezenas de miudas giríssimas e com pouquíssima roupa que vieram aqui para a festa. Porque, estava eu reparando (este gerúndio veio de uma costela que por vezes não me deixa fazer nada) em algumas imagens que tenho vindo para aqui a meter, e uma delas chamou-me a atenção: aquela em que aparece a ponte 25 de Abril degradada. Creio que foi uma das inúmeras ilustrações de uma série de artigos e documentários que se fizeram acerca de um tema que não me deixa de ser muito querido: A vida depois de nós (nós, a Humanidade). Ou seja, o que se iria passar um, dois, três, dez, vinte, cem anos depois de todos os seres humanos desaparecerem misteriosa e simultâneamente da face do planeta. Bem, e o que é que eu posso dizer? Esta imagem está errada, por omissão e por necessidade. Por necessidade porque era necessário incluir o viaduto Duarte Pacheco no boneco, para permitir uma rápida localização espacial do conjunto, e porque para isso tinham que se manter pontos de referência visíveis. Mas a omissão é que me chamou a atenção. O viaduto Duarte Pacheco está coladinho ao Parque Natural de Monsanto, com árvores de muito maior porte do que as que existem nas imediações da 25 de Abril - e um coberto vegetal muito mais diversificado, que inclui diversas espécies de trepadeiras - e ainda está de pé?!?!?Há-que entender o risco que qualquer planta representa para estruturas de betão... Mas só queria ser mau-feitio, porque a imagem está por demais espectacular :)Adenda: Está de pé e não devia, está no sítio errado e falta lá um aqueduto que até resistiu ao pior terramoto que assolou a europa nos últimos 300 anos...

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