Veredas da Gardunha: Algumas das principais acções

24-12-2009
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Não obedecendo a qualquer ordem cronológica nem ao impacto que tiveram na altura, segue uma pequena lista das obras realizadas sob a administração do Dr. Celestino Monteiro, muitas delas permanecendo ainda bem à vista.A lista é iniciada pela maior e mais importante das obras - grande até a nível nacional – pois foi um dos primeiros concelhos do país a poder gozar do grande benefício da electricidade – razão pela qual foram levantadas maiores dificuldades, visto não estar ainda concluído o plano geral para a electrificação do país.Para além deste grande melhoramento outros se seguiram como: o abastecimento de água, a construção de escolas, com base no plano das comemorações da Independência - de que faz parte, na cidade, a Escola da Senhora da Conceição – e o calcetamento das ruas, acabando de vez em algumas aldeias, com o antigo costume de fazerem o estrume para as terras espalhando sobre as ruas grandes quantidades de mato. Uma decisão muito aplaudida foi a anulação do imposto de trabalho, decretado por uma das anteriores Comissões Administrativas, com a promessa de ser aplicado na própria terra, o que não aconteceu e contribuiu para um manifesto descontentamento dos povos. Quanto à sede de concelho, sofreu a maior transformação com a nova fonte de energia electrifica, que permitiu a instalação e desenvolvimento de várias indústrias.Mas uma das primeiras e importantes obras foi a edificação do Pelourinho, símbolo da autonomia municipal, cujo capitel jazia, juntamente com entulho, num subterrâneo do edifício da Câmara. A sua inauguração em 9 de Junho 1935, aniversário da constituição do Concelho, marcou uma “Data Histórica”. O ajardinamento do Terreiro, com planta a encargo do mais importante paisagista português da época: Moreira da Silva. Construção do edifício da Escola Masculina, agora designada Escola do Parque, (que mal passara do projecto das anteriores Comissões Administrativas da Câmara, pois em 1934 ainda fora feito um anúncio para o fornecimento de madeiras) arranjo de todo o espaço envolvente destinado aos recreios, ajardinamento, colocação de uma artística vedação e construção dos respectivos sanitários. Esta escola, embora aberta no ano escolar de 1935, foi inaugurada oficialmente por um membro do Governo em 21 de Abril de 1936.Construção do Parque anexo – agora designado Parque das Tílias, também da autoria de Moreira da Silva, para onde fora transferido do Terreiro o obelisco e respectivo lago.Construção da piscina, na altura com dimensões olímpicas, dispondo de uma torre de saltos com seis metros e início das obras do parque desportivo, tende já em vista a prática de patinagem, atletismo, ténis, futebol etc.Inauguração e abertura ao público da Biblioteca Municipal também uma das primeiras do país, constituída, sobretudo, pelos numerosos volumes que integravam a biblioteca pessoal de Agostinho Nogueira e que ele oferecera à Câmara. Conclusão das obras do primeiro grupo de casas do Bairro Económico situado atrás do actual hospital.Construção de mais quatro casas, também para famílias carenciadas, situadas junto à escola do Parque.Arranjo do Adro, com a plantação das árvores, calcetamento a paralelepípedos e delimitação com degraus de cantaria da parte pertença da igreja.Inicio das obras para a continuação da Avenida e venda dos terrenos sobrantes destinados à respectiva urbanização. Segundo um dos projectos servia sobretudo para “reunião e passeio” já que o trânsito automóvel continuaria a ser feito pela Rua Conde de Idanha-a-Nova. Futuramente estava previsto terminar em Aldeia de Joanes, junto ao cipreste. Só a habitual burocracia não permitiu a sua conclusão. Abertura e arranjo das ruas: - Antónia Maria Pinto (actual Jornal do Fundão) - Duarte Pacheco (actual 25 de Abril) e - Desembargador José Vaz de CarvalhoConstrução dos sanitários públicos.Arranjo da Praça Velha com novo calcetamento e destruição de um mictório, monstro imundo, situado quase no centro da Praça.Instalação de uma rede subterrânea para uma distribuição mais correcta das águas da adúa.Construção de uma nova rede de esgotos e a obrigatoriedade de ligarem a ela as canalizações particulares ou fazerem os despejos nas respectivas aberturas, acabando de vez com as fossas e ainda com os despejos até ai feitos a céu aberto na adúa.Exploração para captação de mais água e ampliação da rede de distribuição.Calcetamento de todos os largos e arruamentos a paralelepípedosInício das conversações com a família Maia para a construção da praça, ou mercado fechado.Publicação de um novo código de posturasConstrução da cadeia, acabando com a situação degradante em que se encontravam os presos, a cumprir penas nos baixos dos Paços do Concelho.O empenho movido para na concretização do projecto de arborização da Gardunha, na zona de Alcongosta e Castelo Novo, não há muito, destruída pelo fogo.E para concluir, uma referência especial à realização das festas comemorativas do 2.º Centenário do Concelho que tiveram uma retumbância inexcedível.Quanto às obras, muitas mais foram feitas, (algumas de boa traça foram destruídas e outras, como a continuação da Rua Adolfo Portela que passaria pelo lado esquerdo da Capela do Espírito Santo, acabando com a actual curva, tiveram tal oposição que não foi possível concretiza-las.)


Não obedecendo a qualquer ordem cronológica nem ao impacto que tiveram na altura, segue uma pequena lista das obras realizadas sob a administração do Dr. Celestino Monteiro, muitas delas permanecendo ainda bem à vista.A lista é iniciada pela maior e mais importante das obras - grande até a nível nacional – pois foi um dos primeiros concelhos do país a poder gozar do grande benefício da electricidade – razão pela qual foram levantadas maiores dificuldades, visto não estar ainda concluído o plano geral para a electrificação do país.Para além deste grande melhoramento outros se seguiram como: o abastecimento de água, a construção de escolas, com base no plano das comemorações da Independência - de que faz parte, na cidade, a Escola da Senhora da Conceição – e o calcetamento das ruas, acabando de vez em algumas aldeias, com o antigo costume de fazerem o estrume para as terras espalhando sobre as ruas grandes quantidades de mato. Uma decisão muito aplaudida foi a anulação do imposto de trabalho, decretado por uma das anteriores Comissões Administrativas, com a promessa de ser aplicado na própria terra, o que não aconteceu e contribuiu para um manifesto descontentamento dos povos. Quanto à sede de concelho, sofreu a maior transformação com a nova fonte de energia electrifica, que permitiu a instalação e desenvolvimento de várias indústrias.Mas uma das primeiras e importantes obras foi a edificação do Pelourinho, símbolo da autonomia municipal, cujo capitel jazia, juntamente com entulho, num subterrâneo do edifício da Câmara. A sua inauguração em 9 de Junho 1935, aniversário da constituição do Concelho, marcou uma “Data Histórica”. O ajardinamento do Terreiro, com planta a encargo do mais importante paisagista português da época: Moreira da Silva. Construção do edifício da Escola Masculina, agora designada Escola do Parque, (que mal passara do projecto das anteriores Comissões Administrativas da Câmara, pois em 1934 ainda fora feito um anúncio para o fornecimento de madeiras) arranjo de todo o espaço envolvente destinado aos recreios, ajardinamento, colocação de uma artística vedação e construção dos respectivos sanitários. Esta escola, embora aberta no ano escolar de 1935, foi inaugurada oficialmente por um membro do Governo em 21 de Abril de 1936.Construção do Parque anexo – agora designado Parque das Tílias, também da autoria de Moreira da Silva, para onde fora transferido do Terreiro o obelisco e respectivo lago.Construção da piscina, na altura com dimensões olímpicas, dispondo de uma torre de saltos com seis metros e início das obras do parque desportivo, tende já em vista a prática de patinagem, atletismo, ténis, futebol etc.Inauguração e abertura ao público da Biblioteca Municipal também uma das primeiras do país, constituída, sobretudo, pelos numerosos volumes que integravam a biblioteca pessoal de Agostinho Nogueira e que ele oferecera à Câmara. Conclusão das obras do primeiro grupo de casas do Bairro Económico situado atrás do actual hospital.Construção de mais quatro casas, também para famílias carenciadas, situadas junto à escola do Parque.Arranjo do Adro, com a plantação das árvores, calcetamento a paralelepípedos e delimitação com degraus de cantaria da parte pertença da igreja.Inicio das obras para a continuação da Avenida e venda dos terrenos sobrantes destinados à respectiva urbanização. Segundo um dos projectos servia sobretudo para “reunião e passeio” já que o trânsito automóvel continuaria a ser feito pela Rua Conde de Idanha-a-Nova. Futuramente estava previsto terminar em Aldeia de Joanes, junto ao cipreste. Só a habitual burocracia não permitiu a sua conclusão. Abertura e arranjo das ruas: - Antónia Maria Pinto (actual Jornal do Fundão) - Duarte Pacheco (actual 25 de Abril) e - Desembargador José Vaz de CarvalhoConstrução dos sanitários públicos.Arranjo da Praça Velha com novo calcetamento e destruição de um mictório, monstro imundo, situado quase no centro da Praça.Instalação de uma rede subterrânea para uma distribuição mais correcta das águas da adúa.Construção de uma nova rede de esgotos e a obrigatoriedade de ligarem a ela as canalizações particulares ou fazerem os despejos nas respectivas aberturas, acabando de vez com as fossas e ainda com os despejos até ai feitos a céu aberto na adúa.Exploração para captação de mais água e ampliação da rede de distribuição.Calcetamento de todos os largos e arruamentos a paralelepípedosInício das conversações com a família Maia para a construção da praça, ou mercado fechado.Publicação de um novo código de posturasConstrução da cadeia, acabando com a situação degradante em que se encontravam os presos, a cumprir penas nos baixos dos Paços do Concelho.O empenho movido para na concretização do projecto de arborização da Gardunha, na zona de Alcongosta e Castelo Novo, não há muito, destruída pelo fogo.E para concluir, uma referência especial à realização das festas comemorativas do 2.º Centenário do Concelho que tiveram uma retumbância inexcedível.Quanto às obras, muitas mais foram feitas, (algumas de boa traça foram destruídas e outras, como a continuação da Rua Adolfo Portela que passaria pelo lado esquerdo da Capela do Espírito Santo, acabando com a actual curva, tiveram tal oposição que não foi possível concretiza-las.)

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