Apesar da legitimidade democrática para governar Portugal conquistada nas urnas e da sua abertura para o diálogo e negociação, o Primeiro-Ministro José Sócrates tem cada vez menos condições de governabilidade.
A oposição que ameaçou ser responsável não cumpre o esperado e tudo faz para impedir o país de avançar, como se não bastasse o facto de Portugal estar mergulhado numa grave crise económica e social, com o desemprego a ultrapassar os 10%.
Após maioria absoluta socialista, José Sócrates lidera na actual legislatura um governo minoritário e apesar da indisfarçável vulnerabilidade desta situação política sem precedentes, o Primeiro-Ministro tem feito o que está ao seu alcance para não defraudar as expectativas dos portugueses que confiam na sua capacidade para conduzir o destino do país, mesmo em contexto de adversidade.
Mas a oposição parece apostada em governar Portugal a partir da Assembleia da República e mais não tem conseguido do que contribuir para a crescente descredibilização generalizada dos políticos.
As atenções estão centradas no Parlamento transformado num grande circo, é caso para perguntar, neste cenário desolador, onde está o suposto garante da estabilidade governativa, o Presidente da República? Este é o momento, em que todos os portugueses estão particularmente interessados em escutá-lo.
Até quando estarão o Primeiro-Ministro José Sócrates e o PS dispostos a lutar?
Paço de Arcos, 9 de Dezembro de 2009
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Apesar da legitimidade democrática para governar Portugal conquistada nas urnas e da sua abertura para o diálogo e negociação, o Primeiro-Ministro José Sócrates tem cada vez menos condições de governabilidade.
A oposição que ameaçou ser responsável não cumpre o esperado e tudo faz para impedir o país de avançar, como se não bastasse o facto de Portugal estar mergulhado numa grave crise económica e social, com o desemprego a ultrapassar os 10%.
Após maioria absoluta socialista, José Sócrates lidera na actual legislatura um governo minoritário e apesar da indisfarçável vulnerabilidade desta situação política sem precedentes, o Primeiro-Ministro tem feito o que está ao seu alcance para não defraudar as expectativas dos portugueses que confiam na sua capacidade para conduzir o destino do país, mesmo em contexto de adversidade.
Mas a oposição parece apostada em governar Portugal a partir da Assembleia da República e mais não tem conseguido do que contribuir para a crescente descredibilização generalizada dos políticos.
As atenções estão centradas no Parlamento transformado num grande circo, é caso para perguntar, neste cenário desolador, onde está o suposto garante da estabilidade governativa, o Presidente da República? Este é o momento, em que todos os portugueses estão particularmente interessados em escutá-lo.
Até quando estarão o Primeiro-Ministro José Sócrates e o PS dispostos a lutar?
Paço de Arcos, 9 de Dezembro de 2009